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Revisado pelo autor em 10/11/2004
John Ruskin Promove o Coletivismo na Universidade de Oxford
Vamos agora colocar a teoria de lado e voltar um pouco à história real. Das minutas do Fundo Carnegie, lembramos as curiosas palavras: "Precisamos controlar a educação na América". Quem é esse "nós" que está implícito aqui? Quem são as pessoas que estão planejando fazer isso? Para responder a essa pergunta, precisamos ajustar as coordenadas da nossa máquina do tempo novamente, e agora estamos nos movendo mais para trás no tempo, para o ano 1870. Subitamente, encontramo-nos na Inglaterra, em uma elegante sala de aula da Universidade de Oxford, e estamos assistindo a uma aula de um intelectual brilhante chamado John Ruskin.
Ruskin era professor de História da Arte em Oxford. Ele era um gênio. A princípio, eu estava preparado para não gostar dele, porque ele era um total coletivista. Mas, quando peguei seus livros e comecei a ler as notas de suas aulas, tive de reconhecer seu talento. Primeiro de tudo, ele foi um artista bem-sucedido. Ele era um arquiteto e um filósofo. O único defeito que pude ver nele era que acreditava no coletivismo. Ele falava sobre isso com eloqüência e seus alunos, vindos das classes ricas — a elite e os privilegiados das áreas mais nobres de Londres — eram receptivos à sua mensagem. Ele ensinava que aqueles que tinham herdado a rica cultura e tradição do Império Britânico tinham a obrigação de governar o mundo e garantir que os menos afortunados e as pessoas estúpidas recebessem a direção correta. Essa era basicamente sua mensagem, mas ela era entregue de uma maneira muito convincente e apelativa.