20 de fev. de 2022

A Conspiração Aquariana

 




Leitura Felipe Folgosi



Autora Marilyn  Ferguson 






Dissecando o Movimento de Nova Era/New Age Parte 1


"Estamos aprendendo a abordar os problemas de uma forma diferente, sabendo que a maior parte da crise mundial surgiu com o antigo paradigma — as formas, estruturas e crenças de uma compreensão obsoleta da realidade. Agora, podemos buscar respostas fora das velhas estruturas, fazer novos questionamentos, sintetizar e imaginar." [Marilyn Ferguson, A Conspiração Aquariana, pág. 407 no original; tradução nossa].

A Conspiração Aquariana, publicado em 1980, foi um marco social. Utilizando como base mais de uma década de descontentamento espiritual e social em todo o mundo ocidental, a autora Marilyn Ferguson postulou que um movimento crescente de mudança da mente estava se preparando para transformar nossa cultura coletiva. "A sociedade ocidental está em um ponto crucial", ela escreveu com referência a esse paradigma da "Cultura Emergente". [1].

Essa metatransformação já recebeu diversos títulos, dependendo das personalidades do dia e da inclinação dada: Terceira Via, Nova Ordem Social, Aventureirismo Espiritual, Consciência Planetária, Mudança Global de Paradigma, Sinergia Mundial, Paradigma Emergente, Transformação Global e Evolução da Consciência. Ferguson a chamou de "Conspiração Aquariana", em reconhecimento a uma rede vasta e sem liderança de indivíduos, iniciativas de raiz popular e organizações formais que ligam esse movimento nos níveis nacional e internacional.

"Mais ampla do que reforma, mais profunda do que revolução, essa conspiração benigna para uma nova agenda humana deu partida ao realinhamento cultural mais radical da história. O grande tremor, a mudança irrevogável que está tomando conta de nós não é um novo sistema político, religioso ou filosófico. É uma nova mente — a ascensão de uma cosmovisão surpreendente..." [2].

Por volta de meados dos anos 1980s, essa mudança mental teve um nome comum: Movimento de Nova Era. Entretanto, esse processo de transformação não estava baseado em nada "novo". Em vez de ser uma ideia singularmente nova, esse movimento representava apenas a introdução, aceitação e propagação do misticismo oriental no Ocidente e a cosmovisão que emanava dessa forma de espiritualidade.

Roger Oakland, autor de Faith Undone (Fé Desfeita), oferece o seguinte comentário:

"No início dos anos 1980s, tomei conhecimento de uma grande mudança de pensamento que estava varrendo o mundo ocidental. Práticas pagãs do passado, anteriormente relegadas a um mundo de trevas, estavam agora sendo adotadas como meios e modos de dar início a uma era de iluminação. Em vez de física, era a metafísica. Em vez de acreditar em Deus, as pessoas estavam seguindo homens que diziam que eram deuses. Em vez de adorarem ao único Deus verdadeiro que criou todas as coisas, elas estavam adorando tudo aquilo que o Criador tinha criado. Tudo era deus e todo homem podia se tornar um deus. Todo método e terapia imaginável importados do hinduísmo, do budismo e de todas as formas de misticismo oriental subitamente entraram em voga. Fomos informados que a era da iluminação tinha chegado."


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Fonte: trecho do artigo Dissecando o Movimento de Nova Era parte 1

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