Euronews, 02 de agosto de 2018
Por Ricardo Figueira
Este vídeo, emitido em direto pelo Facebook por uma estudante sueca, deu a volta ao mundo e fez com que fosse rotulada como "heroína" por vários órgãos de comunicação social. Num voo entre Gotemburgo e Istambul, a jovem impede que um homem afegão fosse deportado para o país natal, isto apesar da ira de alguns outros passageiros.
Mas o ato pode não ter sido tão heroico como parece. O homem, que apesar de retirado do avião, vai na mesma ser deportado, ainda não se sabe quando, teria sido condenado na Suécia a uma pena de prisão por maus-tratos [agressão]. É o que descobriu o jornal finlandês Helsingin Sanomat, a quem a polícia sueca confirmou que o afegão, cujo nome não foi revelado, tinha sido condenado por agressão e viu ser recusado o pedido de asilo político.
Dias depois do vídeo de Elin Ersson, foi Aino Pennanen, conselheira jurídica do Partido Verde finlandês, a protagonizar uma cena semelhante e a recusar sentar-se, num voo entre Helsínquia e Berlim, também por causa de uma alegada deportação. Mas aqui, o desfecho foi bem diferente e quem foi expulsa do voo foi ela.
Rohkea @AinoPennanen yritti estää ihmisen pakkopalautuksen.— Touko Aalto (@ToukoAalto) 31 de julho de 2018
Huutavien ihmisoikeusongelmien esiin nostaminen ei voi olla kiinni vain yksittäisten ihmisten kansalaisrohkeudesta.
Virallisen Suomen on herättävä. @KaiMykkanen https://t.co/rF6tATxfcg #stopdeportations
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