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Euronews, 28/02/2022
Vladimir Putin coloca em alerta forças de dissuasão e EUA e NATO reagem
O Presidente da Rússia ordenou a colocação em alerta máximo das forças de dissuasão da federação, o que está a ser entendido como ter colocado em alerta as armas nucleares russas na invasão à Ucrânia.
A decisão surgiu depois de a comunidade internacional ter agravado as sanções sobre a Rússia numa altura em que está a ser negociado um encontro entre delegações russas e ucranianas na Bielorrússia, junto à fronteira.
O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano entende o alerta ordenado por Putin apenas como uma mera forma de pressão antes das negociações em vista, para as quais a Ucrânia conseguiu que a Rússia retirasse as exigências iniciais para um encontro.
Ucrânia reitera pedido de adesão à União Europeia
A Ucrânia partiu sem grandes expectativas para as conversações na Bielorrússia, ainda que o assessor de Vladimir Putin, Vladimir Medinskiy, tenha dito que Moscovo quer chegar a um acordo para pôr fim ao conflito.
Kiev continua a reforçar a defesa do seu território. O presidente, Volodymyr Zelensky, deu ordem para que os prisioneiros com experiência de combate sejam libertados e cumpram a sua pena a defender a pátria, nas áreas mais difíceis do conflito e, para que fique claro, lançou novo apelo à União Europeia:
"Apelamos à União Europeia para a adesão imediata da Ucrânia através de um novo procedimento especial. Estamos gratos aos nossos parceiros por estarem conosco. Mas o nosso objetivo é estar com todos os europeus e, mais importante ainda, ser iguais", disse.
Russos protestam contra invasão do país à Ucrânia
A guerra continua e os protestos também. Na Rússia, milhares de pessoas saíram à rua para se manifestarem contra a invasão das forças militares do país à Ucrânia. No entanto, o regime de Vladimir Putin não admite contestação ás suas políticas. Quase 6.000 pessoas foram detidas, de acordo com a Organização não governamental russa dos direitos humanos OVD-info.
Os manifestantes anti-guerra, carregaram cartazes com frases de apelo, críticas ao conflito e sinais de paz. As ações de protesto estenderam-se às redes sociais, com incontáveis publicações e abaixo-assinados contra a guerra. As organizações de direitos humanos temem uma nova vaga de repressão no país, maior do que as anteriores.
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