Euronews, 24/02/2022
Guerra na Ucrânia: NATO diz que a paz na Europa está "estilhaçada"
Putin anuncia operação para "desmilitarizar" a Ucrânia
O secretário-geral da NATO considerou esta quinta-feira, em Bruxelas, que a Rússia lançou "uma guerra brutal" contra a Ucrânia e com isso "estilhaçou" a paz no continente europeu. Jens Stoltenberg pediu uma cimeira urgente dos líderes da NATO nesta sexta-feira. A Aliança Atlântica já aprovou entretanto o reforço dos operacionais no terreno no seu flanco oriental, perto da Ucrânia e da Rússia.
"A Rússia atacou a Ucrânia", disse Stoltenberg. "Este é um acto de guerra brutal e os nossos pensamentos estão com o povo corajoso da Ucrânia," declarou.
Presidente ucraniano anuncia que está a formar-se uma coligação contra Rússia. "Falei com Biden, Johnson, Charles Michel, Duda, Nauseda. Estamos a formar a coligação anti-Putin," afirmou Volodymyr Zelensky numa das inúmeras comunicações ao país esta quinta-feira, acrescentando que apelou aos líderes internacionais "para que definam todas as sanções possíveis contra Putin e fomentem um apoio de defesa em grande escala".
Na "outra" Donetsk, população apoia separatistas
Na região russa de Rostov, apenas a seis quilómetros da fronteira com a Ucrânia, há uma cidade chamada Donetsk, bastante mais pequena que a homónima ucraniana, com cerca de 50 mil habitantes. A Euronews esteve aqui e encontrou uma população claramente favorável à decisão de Vladimir Putin de reconhecer as repúblicas separatistas.
"Aqui, na cidade russa de Donetsk, a vida continua. As pessoas não parecem surpreendidas com a decisão russa de reconhecer a auto-proclamada República Popular de Luhansk, até à qual se pode ir a pé a partir daqui", relata a enviada especial Galina Polonskaya.
Nota: acompanhem ao vivo as notícias do conflito no Euronews e no France24h.
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