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8 de jan. de 2024

Holandês sabotou programa nuclear iraniano sem o conhecimento do governo holandês: relatório




Nltimes, 08/01/2024



Em 2008, um holandês desempenhou um papel crucial na operação liderada pelos Estados Unidos e por Israel para sabotar o programa nuclear do Irã. Erik van Sabben, então com 36 anos, infiltrou-se num complexo nuclear iraniano e libertou o infame vírus Stuxnet, paralisando o programa nuclear do país. A AIVD recrutou o homem, mas os políticos holandeses nada sabiam sobre a operação, informa o Volkskrant depois de investigar a sabotagem durante dois anos.

Há alguns anos, o Volkskrant revelou que os serviços de inteligência holandeses AIVD e MIVD recrutaram o infiltrado nesta operação de sabotagem. Mas na época, acreditava-se que fosse um engenheiro iraniano. Entretanto, o jornal continuou investigando o assunto, falando com dezenas de pessoas envolvidas, incluindo 19 funcionários da AIVD e do MIVD.

8 de mai. de 2018

Trump anuncia retirada dos EUA do acordo nuclear com o Irã






EFE, 08/05/2018. 





O presidente americano, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira que retirará os Estados Unidos do acordo nuclear com o Irã, assinado em 2015, e voltará a impor as sanções suspensas por causa do pacto, por considerar que há "provas" de que Teerã mentiu quando disse que seu programa atômico tinha fins pacíficos.

"Hoje anuncio que os Estados Unidos se retirarão do acordo nuclear com o Irã", disse Trump em uma declaração à imprensa na Casa Branca.

31 de mar. de 2016

Proliferação e nova corrida às armas dominam cimeira nuclear



Obama e líderes

DN, 31-01 de março de 2016.

Ameaça norte-coreana e receio de ver o Estado Islâmico obter uma "bomba suja" estão no centro de encontro que surgiu em 2010 por iniciativa de Barack Obama. E que pode ser o último.

A redução dos arsenais atómicos, a segurança das instalações nucleares pelo mundo fora, a possibilidade de o Estado Islâmico (EI) se dotar de arsenal radioativo (as chamadas "bombas sujas"), a ameaça da proliferação e os perigos de uma Coreia do Norte com a bomba atómica, são os principais temas da 4.ª Cimeira sobre Segurança Nuclear, ontem iniciada em Washington.

As expectativas de resultados não são elevadas. A reunião foi boicotada pela Rússia, segundo potência nuclear no mundo, no quadro das tensões entre os dois países, nomeadamente no conflito no Leste da Ucrânia. Todavia, estão em Washington cerca de 50 chefes do Estado e do governo. Um dos principais tópicos é o cenário de o EI tentar obter tecnologia e ingredientes necessários para construir uma "bomba suja", ou seja, um engenho convencional com a capacidade para, com a explosão, dispersar elementos radioativos.

13 de dez. de 2016

O Irã trabalhará em embarcações marítimas com propulsores nucleares após a “violação” do acordo




Reuters, 13 de dezembro de 2016. 






O Irã ordenou aos seus cientistas na terça-feira para que comecem a desenvolver sistemas para embarcações marítimas com propulsores nucleares em resposta ao que ele chama de violações dos Estados Unidos do seu acordo atômico de 2015 com as principais potências mundiais. 

No entanto, especialistas nucleares disseram que o movimento do presidente Hassan Rouhani, se levado a cabo, exigiria provavelmente que o Irã enriqueça o seu urânio a uma pureza físsil acima do nível máximo estabelecido pelo acordo nuclear firmado para dissipar temores de que Teerã esteja construindo uma bomba atômica. 

10 de set. de 2016

Irã expande programa nuclear "civil" com o apoio da Rússia




Euronews, 10 de setembro de 2016. 



O Irão vai expandir o seu programa nuclear civil após o acordo, assinado no ano passado, que pôs fim às sanções internacionais ao país.

Teerão e Rússia iniciaram a construção de dois novos reatores, na central de Bushehr, edificada com o apoio de Moscovo e que durante anos inflamou as relações entre Rússia, Irão e os EUA.

Muitas potências não queriam que este projeto fosse concluído. De um ponto de vista de engenharia ninguém no mundo da energia atómica conseguiu concretizar algo semelhante”, afirmou Sergey Kiriyenko, o líder da agência russa de energia atómica.

20 de jul. de 2016

“Os Estados Unidos não podem fazer absolutamente nada contra nós”, diz o chanceler iraniano zombando

O ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, em Nova York, 22 abr 2016



Times of Israel, 19 de julho de 2016. 



Conforme surgem os vazamentos dos “acordos secretos”, Zarif diz que Teerã conseguiu o que queria do acordo nuclear – uma América impotente para intervir em seus assuntos.

O ministro do Exterior do Irã, Mohammed Javad Zarif na terça-feira desprezou a influência americana global dizendo que o país é impotente, ostentando que o Irã tem o seu caminho livre a partir do acordo nuclear, e que “Os Estados Unidos não podem fazer absolutamente nada” para intervir em seus assuntos. 

15 de mai. de 2018

Diplomacia iraniana defende acordo nuclear em Bruxelas – Parceiros com quem o Terrorismo pode sempre contar!




Euronews, 15 de maio de 2018



Próxima paragem: Bruxelas. O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano iniciou no domingo em Pequim uma série de visitas a várias capitais com o objetivo de esclarecer o futuro do acordo nuclear iraniano.

Depois da China, Mohammad Javad Zarif esteve esta segunda-feira em Moscovo onde recebeu o apoio do homólogo russo. Sergei Lavrov disse mesmo que os russos e os europeus devem unir-se na defesa deste acordo.


27 de mar. de 2016

Irão promete desenvolver "ainda mais" programa de mísseis em resposta a sanções

Míssil iraniano








DN, 27/03/2016




As resoluções da ONU proíbem o Irão de desenvolver armas que possam transportar ogivas nucleares

O Irão disse este domingo que vai responder às sanções impostas pelos EUA por causa do programa de mísseis balísticos "desenvolvendo ainda mais" o "seu poder" nesta área.

"Responderemos às recentes medidas dos EUA contra o nosso programa de mísseis desenvolvendo ainda mais as nossas forças de mísseis. Não temos limitações de qualquer tipo para isso, porque este programa não tem nada a ver com armas nucleares", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Mohamad Yavad Zarif, em declarações transmitidas pela televisão PressTV.

27 de dez. de 2023

Irã intensifica ameaças e triplica produção de urânio enriquecido




PP, 26/12/2023 



Em 15 de novembro, a AIEA anunciou que o Irã já tinha 128,3 quilos deste combustível nuclear de 60%, abaixo dos 90 quilos necessários para uma arma nuclear mas muito acima do máximo de 3,67% imposto no acordo de 2015, que os Estados Unidos abandonaram unilateralmente três anos depois.

Viena, 26 dez (EFE) - O Irã triplicou nas últimas semanas, até nove quilogramas por mês, a produção de urânio enriquecido a 60%, próximo do nível necessário para uma arma nuclear, invertendo assim o ritmo decrescente dos últimos meses, conforme anunciado hoje pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Isso representa um aumento em relação aos cerca de três quilos produzidos por mês desde junho, e um retorno à taxa mensal de nove quilos durante o primeiro semestre de 2023”, afirmou aquela agência da ONU em comunicado.

9 de ago. de 2016

O eixo Teerã, Moscou e Ancara: o potencial das três nações autoritárias antiocidentais

Como Moscou, Ancara e Teerã estão colocando suas estratégias a frente das da Europa.


Triunvirato 


No dia 24 de dezembro do ano passado, um caça russo foi abatido por um jato turco, quando sobrevoava a fronteira do país com a Síria, dando assim início a tensões diplomáticas que durariam até o dia de hoje. Porém, após aquele incidente, aos poucos Ancara tentou reaproximar-se de Moscou.

Alguns jornalistas e comentaristas de política externa falam que isso poderia ser por causa das sanções de Moscou, mas, aparentemente, não é esse o caso. Eu já reiterei isso várias vezes aqui, de que durante esse período de “tensões” o que houve realmente foi um teatro bem armado. Considere a seguinte questão:

9 de jun. de 2022

Irã retira câmaras de vigilância do programa nuclear




Euronews, 09/06/2022 



O Irã anunciou o desmantelamento de 27 câmaras de vigilância da Agência Internacional de Energia Atómica em várias das instalações nucleares do país. Uma das centrais em questão é a de Natanz, onde existe uma grande instalação de enriquecimento de urânio, que tanto pode ter um fim civil como militar.

Um motivo de grande preocupação, segundo o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi:

"Estão a ser retiradas 27 câmaras no Irã, de um sistema de vigilância de enriquecimento [de urânio] que temos ali. Isto significa , claro, um grande desafio para a nossa capacidade de continuar a trabalhar ali e confirmar que o Irã está a respeitar o acordo."

28 de abr. de 2017

Novo “grande jogo” esquenta na Península Coreana

David T. Jones, ex-conselheiro político-militar do Estado-Maior do Exército dos EUA, analisa a tensa situação na Península Coreana e discute possíveis desdobramentos.



Epochtimes, 28 de abril de 2017 







Historicamente, o “grande jogo” foi jogado diplomática e militarmente enquanto a Grã-Bretanha manobrava contra a Rússia czarista para frustrar a presença de Moscou (e promover a dominação da Grã-Bretanha) no Sul da Ásia.

Hoje temos a luta clássica no Nordeste da Ásia – a “interface quadrilateral” com a China, Rússia, Japão, Coreia do Norte e do Sul e os Estados Unidos buscando objetivos de segurança que aparentemente são incompatíveis. Vejamos:

10 de nov. de 2022

Agência de vigilância atômica da ONU: o irã aumentou ainda mais seu estoque de urânio altamente enriquecido




TTI, 10/11/2022 



Por Emily Schulheis 



Relatório da AIEA diz que Teerã agora tem 62,3 quilos de urânio enriquecido com até 60% de pureza físsil, o que está a um passo dos níveis de armas

VIENA (AP) - O órgão de vigilância atômica da ONU disse nessa quinta-feira que acredita que o Irã aumentou ainda mais seu estoque de urânio altamente enriquecido e criticou Teerã por continuar a impedir que funcionários da agência acessem ou monitorem instalações nucleares iranianas.

Em seu relatório trimestral, a Agência Internacional de Energia Atômica disse que, de acordo com sua avaliação, em 22 de outubro, o Irã tem cerca de 62,3 kg (137,3 libras) de urânio enriquecido com até 60% de pureza físsil. Isso equivale a um aumento de 6,7 quilos desde o último relatório da AIEA em setembro.

13 de jun. de 2016

Relatório revela nova corrida às armas nucleares nos EUA e Rússia




Euronews, 13 de junho de 2016.



A redução das armas nucleares em todo o planeta contrasta com o investimento em novas tecnologias de dissuasão atómica nos EUA e Rússia, segundo o relatório anual do Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo, SIPRI (sigla em inglês).

O anuário, publicado esta segunda-feira, sublinha a redução do ritmo do desarmamento nuclear no mundo, após a assinatura de três tratados sobre o tema desde 1991.

Longe das 70.000 armas contabilizadas no mundo após o final da guerra fria, os nove países que detêm a tecnologia da bomba atómica (EUA, Rússia, Reino Unido, França, China, Índia, Paquistão, Israel e Coreia do Norte) detinham 15.395 armas nucleares no início de 2016, 4.120 das quais mobilizadas em várias operações.

6 de mai. de 2019

Washington aumenta a pressão sobre o Irão, e o regime reage ameaçando retomar o programa nuclear





Euronews, 06 de maio de 2019 





Os EUA reforçaram o equipamento militar no Médio Oriente numa mensagem "clara e inequívoca" para o regime iraniano.

O Conselheiro para a Segurança Nacional da Casa Branca tornou claro "que qualquer ataque aos interesses dos EUA ou dos aliados terá uma resposta com uma força implacável." Através de uma declaração, John Bolton ressalvou que os EUA "não estão à procura de uma guerra com o Irão, mas estão amplamente preparados para responder a qualquer ataque", em caso de necessidade.

Neste quadro, os EUA vão destacar um porta-aviões do grupo aéreo naval USS Abraham Lincoln e um caça-bombardeiro para o Comando Central dos EUA para a região.


As relações entre os dois países têm-se deteriorado gradualmente. Em abril, os Estados Unidos declararam a Guarda Revolucionária do Irão uma organização terrorista.

27 de set. de 2023

Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã coloca com sucesso satélite de reconhecimento em órbita




LDD, 27/09/2023 



Por Santiago Vera 



Se confirmado, será o terceiro lançamento bem sucedido de um satélite de reconhecimento pela divisão aeroespacial do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã.

O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC) colocou em órbita com sucesso um terceiro satélite de reconhecimento de imagens, de acordo com oficiais da milícia iraniana. O IRGC opera seu próprio programa espacial paralelo às Forças Armadas Iranianas, e responde diretamente ao Líder Supremo, Aiatolá Ali Khamenei.

1 de abr. de 2016

General Breedlove: OTAN muda sua política de retenção na Europa Oriental

Philip Breedlove





Unian, 01/04/2016





Os Estados Unidos e a OTAN estão mudando as suas políticas de defesa e de retenção na Europa Oriental, de acordo com o comandante do Comando Europeu, o norte americano, Philip Breedlove, que falou na capital da Letônia, Riga, nesta quinta-feira.

Breedlove comentou sobre as intenções do Pentágono de implantar umas 4.200 brigadas blindadas adicionais na Europa Oriental em 2017 em resposta a política externa da Rússia na região, de acordo com a Defense News.

6 de dez. de 2016

Rouhani diz que o Irã não vai deixar que Trump rasgue o acordo nuclear




Reuters 06 de dezembro de 2016. 






O presidente iraniano Hassan Rohani disse nessa terça-feira que ele não deixaria o presidente eleito Donald Trump rasgar o acordo nuclear global, alertando para repercussões não especificadas se Washington renunciar ao acordo. 

Trump havia dito durante as campanhas para a Casa Branca que ele iria desfazer o acordo do Irã com as potências mundiais – sob o qual Teerã concordou em limitar o seu programa nuclear em troca do levantamento das sanções – descrevendo-o como “o pior negócio já negociado”. 

20 de jan. de 2024

Ameaças nucleares sob controle em um mundo instável, diz especialista




IP, 19/01/2024 



Apesar de a Coreia do Norte e o Irã avançarem em seus planos nucleares e de Vladimir Putin ter ameaçado usar as armas da Rússia, importantes limites não foram ultrapassados, afirmou um especialista de destaque à AFP.

"A ordem nuclear pode estar sendo atacada, abalada e contestada, mas seus fundamentos ainda são sólidos e seus elementos mais essenciais ainda estão presentes", disse o especialista nuclear francês Bruno Tertrais em uma entrevista.

22 de ago. de 2017

EUA impõem sanções a várias empresas chinesas e russas por ligações à Coreia do Norte



DN, 22 de agosto de 2017 


Em causa está o apoio que estão a dar ao desenvolvimento do programa nuclear a Pyongyang

Os Estados Unidos impuseram sanções a várias empresas e pessoas da Rússia e da China acusados de ajudarem a Coreia do Norte no desenvolvimento do seu programa nuclear.

O departamento do Tesouro norte-americano considerou que esta ação iria aumentar a pressão sobre os norte-coreanos. Isto já depois de no início do mês de agosto, os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que inclui precisamente a Rússia e a China, terem votado a favor de sanções adicionais a Pyongyang.
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