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11 de jan. de 2024

Chanceler alemão ameaça aqueles que querem deportar migrantes com processo criminal




BTB, 11/01/2024 



BERLIM (AP) – O chanceler alemão, Olaf Scholz, condenou veementemente nesta quinta-feira alegados planos de membros de grupos de extrema direita, que supostamente se reuniram recentemente numa mansão nos arredores de Berlim, para arquitetar um complô para deportar milhões de imigrantes, mesmo aqueles com cidadania alemã, se chegarem ao poder.

O alegado plano, publicado num artigo do grupo de jornalistas de investigação Correctiv na quarta-feira, provocou alvoroço no país porque supostamente reflete a ideologia nazi de deportar todas as pessoas que não sejam de etnia alemã.

Scholz disse que a Alemanha não permitirá que ninguém que viva no país seja julgado com base no fato de ter raízes estrangeiras ou não.

17 de jun. de 2023

Novo governo da Finlândia reprime imigração





IP, 17/06/2023 



O novo governo de coalizão da Finlândia, que inclui o partido de extrema-direita Finns, anunciou na sexta-feira planos para reprimir a imigração com a extrema-direita liderando o ministério do interior.

Estou muito feliz que, junto com nossos parceiros de negociação, concordamos com um pacote de imigração que pode ser chamado de mudança de paradigma”, disse a líder do Partido dos Finlandeses, Riikka Purra, a repórteres ao lado de seus parceiros de governo.

Purra, cujo partido anti-imigração ficou em segundo lugar nas eleições de abril com o maior apoio de todos os tempos, disse que até agora “a Finlândia tem sido o único país nórdico com uma política de imigração mais flexível”.

26 de set. de 2022

Novo governo de Itália reforçará bloco soberanista na UE




Euronews, 26/09/2022 



Por Vincenzo Genovese 



Entre os primeiros líderes estrangeiros a felicitarem a coligação de direita pela vitória nas eleições em Itália estiveram os primeiros-ministros da Polônia, Mateusz Morawiecki, e da Hungria, Viktor Orbán.

O partido de extrema-direita, Irmãos de Itália, foi o mais votado, devendo a sua líder, Giorgia Meloni, ser a próxima chefe de governo, e provável aliada da ala mais conservadora na União Europeia (UE).

"Haverá, provavelmente, um realinhamento da posição de Itália para uma maior proximidade do governo da Polónia, em particular. Devemos recordar-nos que o partido de extrema direita de Giorgia Meloni, os Irmãos de Itália, é um aliado do partido político Lei e Justiça, da Polônia", disse o analista Luca Tadini, da Universidade Livre de Bruxelas, em entrevista à euronews.

7 de jul. de 2022

O fim da era Boris: demissão para uma nova (e pior) transição




Euronews, 07/07/2022 



Desta vez, Boris Johnson sai mesmo. O ainda primeiro-ministro britânico não sobreviveu ao efeito dominó de demissões no seio do seu próprio governo, em rota de colisão com o que chamaram de falta de integridade no topo do poder.

"É claramente a vontade dos deputados do Partido Conservador que haja um novo líder e, portanto, um novo primeiro-ministro. Juntamente com Sir Graham Brady, o líder da nossa bancada parlamentar, decidimos que esse processo deve começar agora. Em política, ninguém é insubstituível. O nosso sistema, que é brilhante e darwinista, vai produzir um novo líder igualmente empenhado em levar este país para a frente neste período tão difícil", declarou frente a Downing Street.

21 de mar. de 2019

May pede adiamento da saída do Reino Unido da UE




Euronews, 20 de março de 2019 








A primeira-ministra britânica enviou um pedido formal à União Europeia com vista à extensão do Artigo 50. A ser aceite, o Brexit será adiado até uma data ainda por determinar.

O anúncio despertou um debate intenso na Câmara dos Comuns.

"O governo pretende adiantar propostas com vista a um terceiro voto. Se o voto for aprovado, a extensão dará ao parlamento tempo para considerar o acordo de saída, se não, o Parlamento terá que decidir como proceder. Mas enquanto primeira-ministra não estou preparada para atrasar o Brexit para uma data posterior a 30 de junho", disse a primeira-ministra Theresa May aos parlamentares.

5 de dez. de 2018

Nigel Farage abandona o UKIP – Farage bipolar




Observador, 05 de dezembro de 2018 






Uma das principais caras do Brexit, Nigel Farage abandona o partido e acusa a atual liderança de estar a mudar radicalmente o partido para a extrema-direita e ter uma "fixação" com a questão do Islão.

Nigel Farage, deputado europeu e ex-líder do partido eurocético britânico UKIP, anunciou esta terça-feira que abandonou o partido devido ao que considera ser uma mudança radical na direção do partido para a extrema-direita e a “fixação” na questão o Islã que, diz, deixou o partido “irreconhecível.

Depois de todos os meus anos de devoção ao partido, deixo o UKIP a partir de hoje. Há um enorme espaço para um partido pró-Brexit na política britânica, mas esse espaço não será preenchido pelo UKIP”, disse o antigo líder do partido entre 2010 e 2016 num artigo publicado no jornal britânico Telegraph.

20 de jun. de 2018

#StopSoros: Parlamento húngaro aprova lei que impede que ONGs financiadas por Soros ajudem imigrantes invasores oportunistas a se estabelecer no país




Euronews, 20 de junho de 2018 



Por António Olivera e Silva 



O parlamento húngaro aprovou um conjunto de leis que criminalizam parte da ajuda aos migrantes e requerentes do Estatuto de Refugiado, num desafio à União Europeia.

A lei, que ficou conhecida como 'Stop Soros,' coloca entravas à atuação de Organizações Não Governamentais [ONGs] a atuar em território húngaro, abrindo caminho à punição de pessoas ou coletividades que ajudem migrantes que não estejam protegidos por mecanismos de proteção.

31 de mai. de 2018

Liga mais próximo de governar Itália – Eurasian Unione: United League




Euronews, 31 de maio de 2018. 



Depois do terramoto político que abalou a Itália nos últimos dias, Matteo Salvini volta a ter motivos para sorrir.

Com as intenções de voto no Liga a subir 8% em relação aos resultados das eleições de 4 de março, a possibilidade de o partido de extrema-direita formar governo volta a surgir.

Após o bloqueio governativo que impediu o Liga de formar governo com o Movimento 5 Estrelas, o primeiro-ministro interino italiano Carlo Cottarelli afirmou que políticos e não tecnocratas, como o próprio, deveriam ter oportunidade de levar o país a bom porto e que iria esperar por novos desenvolvimentos. Uma promessa de paz política que foi bem acolhida pelos mercados.

28 de mai. de 2018

Itália: Giuseppe Conte desiste de formar governo – Novas eleições e impeachment de Mattarella

Sergio Mattarella



Euronews, 27 de maio de 2018. 



São meses de um impasse político em itália, e agora, para deixar tudo ainda menos resolvido, Giuseppe Conte, encarregado pelo presidente italiano de formar governo, desistiu da tarefa.

A decisão do jurista foi tomada depois de Sergio Mattarella, chefe de estado, ter recusado a proposta de governo apresentada por Conte. A razão: Paolo Savona, o ministro da economia apresentado por Conte.É eurocético e Mattarella não o quer no governo.

26 de jan. de 2018

Imigração polariza presidenciais checas



Euronews, 26 de janeiro de 2018. 



Por Nelson Pereira



Depois de ter defendido o acolhimento de refugiados e imigrantes, Jiri Drahos corre o risco de perder a ligeira vantagem que detinha face a Milos Zeman

Segunda volta das presidenciais checas com um duelo de opostos - o atual detentor do cargo, Milos Zeman, um declarado admirador de Vladimir Putin e Donald Trump, que chama "invasão muçulmana" à vaga migratória, enfrenta nas urnas na sexta-feira e no sábado o acadêmico pró-União Europeia Jiri Drahos.

8 de jun. de 2017

Vitória incerta de Theresa May entre a maioria e a crise política

Imagem meramente ilustrativa, 'não tendo a ver' com os atuais acontecimentos



DN, 08 de junho de 2017. 



Por Abel Coelho de Morais



Projeções sugerem Parlamento dividido e nova ida às urnas a curto prazo. O que seria uma derrota total da primeira-ministra.

Os conservadores da primeira-ministra Theresa May ganharam as legislativas antecipadas ontem realizadas no Reino Unido, mas havia o risco de não conseguirem repetir a maioria absoluta de 2015, quando David Cameron obteve 331 deputados. Projeções à boca das urnas colocavam os conservadores com 314 eleitos, menos 12 do que os necessários para a maioria numa Câmara dos Comuns de 650 lugares.

12 de jan. de 2017

Tajani, Pitella e Verhofstadt lutam pela liderança do Parlamento Europeu




Euronews, 12 de janeiro de 2017. 



Por Isabel Marques da Silva



Antonio Tajani, de 63 anos e licenciado em Direito, foi comissário europeu na equipa de José Manuel Barroso.

O italiano regressou ao Parlamento Europeu em 2014, lutando agora pela presidência da instituição pelo Partido Popular Europeu.

O candidato de centro-direita disse que “nunca mudei de partido político e fui eleito com grande maioria como primeiro vice-Presidente do Parlamento Europeu. Estive sempre no mesmo partido, o que não é o caso de outros. Portanto, não há problemas no meu partido político".

19 de dez. de 2016

Áustria – Partido da Liberdade [FPO] da Áustria assina um pacto com Moscou

Membros do Rússia Unida e do FPO. 





The Local At, 19/12/2016




O Partido da Liberdade de "extrema-direita" da Áustria, disse ter assinado um “pacto de cooperação” com o partido do presidente russo Vladimir Putin, que está cortejando movimentos “populistas” em toda a Europa, em uma campanha anti-União Europeia. 

O líder do FPO, Heinz-Christian Strache, assinou um acordo de cinco anos com altos funcionários do Rússia Unida durante uma viagem à Rússia, onde também renovou as suas críticas às sanções internacionais contra Moscou. 

O objetivo é trabalhar em conjunto em vários níveis, desde as alas partidárias da juventude através de agências regionais até questões internacionais”, disse o eurocético do FPO em comunicado. 

24 de jun. de 2016

Eurocépticos em França, Itália, Holanda e Dinamarca querem os seus próprios referendos: tsunami político global

Líder da Frente Nacional Marine Le Pen






Público, 24/06/2016





Eurocépticos em França, Itália, Holanda e Dinamarca querem os seus próprios referendos

Impulsionados pela decisão no Reino Unido de abandonar a União Europeia, os maiores movimentos eurocépticos e de "extrema-direita" na Europa pediram esta sexta-feira referendos sobre a saída da comunidade europeia nos seus próprios países — ou, no caso de Marine Le Pen, em todos os Estados-membros.

19 de jun. de 2016

"O Brexit poderia ter efeito dominó na Europa Oriental" – disse Jean Asselborn de Luxemburgo

Ministro dos Negócios Estrangeiros de Luxemburgo, Jean Asselborn dando uma entrevista numa conferência de imprensa após uma reunião de emergência sobre a crise migrante em Bruxelas, Bélgica, 09 de novembro de 2015.




Reuters UK, 19 de junho de 2016. 




A saída da Grã-Bretanha da União Europeia pode desencadear ações semelhantes por outros Estados Membros da Europa Oriental, disse o Chanceler de Luxemburgo, Jean Asselborn, em uma entrevista publicado por um jornal alemão no domingo. 

A votação da Grã-Bretanha sobre a possibilidade de permanecer ou não no bloco de 28 membros está marcada para 23 de junho, uma escolha que poderá trazer consequências impactantes para o campo político, econômico, de defesa e de diplomacia no continente. 

14 de jun. de 2016

UE prepara resposta de emergência para cenário de vitória do brexit

Um dos principais rostos do campo do não à UE, Nigel Farage em campanha em Kent. No cartaz à direita lê-se “Queremos o nosso país de volta. Votem para sair”


DN, 14 de Junho de 2016. 


Por Abel Coelho. 



Os mais recentes inquéritos de opinião colocam em maioria o campo do não à União Europeia. Bruxelas tenciona ser intransigente nas negociações com Londres em caso de sucesso eurocético

Os alarmes soam cada vez mais alto em Bruxelas. À medida que se aproxima a data do referendo sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia (UE) e cada vez mais sondagens apontam para a vitória do campo que advoga a saída na votação de quinta-feira 23. A confirmar-se este cenário, no dia seguinte, os presidentes da Comissão, do Conselho e do Parlamentos Europeus, respetivamente Jean-Claude Juncker, Donald Tusk e Martin Schulz irão, reunir-se com Mark Rutte, primeiro-ministro da Holanda, país que assegura a presidência rotativa da UE, para discutirem as medidas a tomar.

8 de jun. de 2016

Cameron diz que “Brexit” pode conduzir a recessão




Euronews, 08 de junho de 2016. 



Por Rodrigo Barbosa | Com AFP / EFE




David Cameron alerta para o perigo do “Brexit” para a economia britânica, avisando que a saída do Reino Unido da União Europeia pode abrir a via a uma “recessão”.

O primeiro-ministro britânico e o líder eurocético Nigel Farage participaram em sessões sucessivas de questões e respostas com o público organizadas pelo canal privado ITV.


1 de jun. de 2016

Eslováquia diz que migração desafiará a sua liderança da UE

Nota do editor

Não se tratam de questões dum mercado único, nem mesmo de questões de defesa e respeito a zona de Schengen – tratam-se de mudanças, mudanças políticas que terão efeitos devastadores nos próximos anos. A dependência dos países europeus orientais à União Europeia é notória, embora muitos destes países ainda tenham um caso de amor secreto com a Rússia – no caso, refiro-me a Viktor Orban, presidente da Hungria. Robert Fico é um caso curioso, assim como Orban. Orban foi um dos percussores da adesão da Hungria à União Europeia, e o mais curioso é que o partido dele é tido como nacionalista, e eurocético. Mas o mais controverso é que seu partido faz parte da Internacional Democrata, e do Partido Popular Europeu, partidos e movimentos estes que agregam dentro deles tanto esquerdistas, quanto liberais econômicos – os movimentos e partidos em si são controversos, tal como seu partido. 

26 de abr. de 2016

Áustria: coligação sob pressão após vitória da extrema-direita na primeira volta das presidenciais




Euronews, 25 de abril de 2016.



Por Rodrigo Barbosa / Com AFP



A vitória surpreendente da extrema-direita na primeira volta das presidenciais austríacas traduz-se numa forte pressão sobre a grande coligação no poder. Mas o chanceler social-democrata Werner Faymann e o vice-chanceler conservador Reinhold Mitterlehner excluem, de momento, qualquer remodelação no executivo.

A esperança dos partidos tradicionais, que viram ambos os candidatos eliminados no escrutínio de domingo é agora o independente Alexander Van der Bellen, ex-líder dos Verdes, que conquistou a segunda posição na primeira volta, com 20,4 por cento dos votos. Mas, para já, nem os social-democratas do SPÖ, nem os conservadores do ÖVP recomendaram o voto em Van der Bellen na segunda volta, agendada para 22 de maio.

24 de abr. de 2016

Aleksandar Vucic procura reeleição para levar Sérvia ao altar da Europa




Diário de Notícias, 24 de abril de 2016.





Por José Fialho Gouveia



Dúvida nas eleições de hoje é saber se o atual primeiro-ministro terá maioria absoluta. País balcânico convive com crise dos refugiados e regresso de ex-detido no TPI-J em Haia.

A 24 de março de 1999, depois de as negociações de paz para o Kosovo terem falhado, a NATO iniciava os bombardeamentos contra a Sérvia. Nessa altura, no governo de Slobodan Milosevic, um jovem de 29 anos ocupava o cargo de ministro da Informação. Chamava-se Aleksandar Vucic. Hoje, 17 anos volvidos, o aliado político do principal rosto da guerra na ex-Jugoslávia, prepara-se para ser reeleito primeiro-ministro e está no limiar de conseguir a maioria absoluta.

A realidade é fértil em reviravoltas. O ultranacionalista que impôs multas e sanções para os jornalistas que criticassem Milosevic é o mesmo homem que se prepara para guiar a Sérvia no caminho da União Europeia. "Não escondo que mudei e tenho orgulho nessa mudança. Pensei que estava a fazer o melhor para o meu país, mas estava errado", afirmou à AFP em 2012.

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