Nota do editor
Eu só acrescentaria nesse artigo que, além das rotas habituais, e dos países de igual forma, no fornecimento (tráfico) e no tráfego de armas, a Rússia e a China, muito tem a cooperar com isso tudo. Principalmente a Rússia, que foi quem mais lucrou com vendas de armas para países como a Líbia, o Irã e o Paquistão. A Rússia continua fazendo dinheiro, e não só com armas convencionais, mas com poderosos mísseis, capazes de transformar uma cidade num aterro sanitário tamanho família. Os Bálcãs continuam sendo um grande problema para a Europa, e somado as questões de imigração, eu diria que a dor de cabeça vem em dobro.
Ainda este ano na Suécia, um carro suspeito foi apreendido carregado com granadas e armas indo em direção ao país, mas foi interceptado por autoridades eslovenas, antes que chegasse ao seu destino. A Eslovênia faz parte dos Bálcãs, ou mais precisamente do corredor dos Bálcãs. Muitos refugiados buscam por meio desse corredor chegar até a Suécia, para que lá possam se acomodar e tirar proveito do seu sistema de bem estar. No entanto, com o aumento do fluxo de refugiados, o tráfico de armas e de drogas vem junto. Traficantes de seres humanos e de armas e drogas estão se aproveitando, para contrabandear armas junto com refugiados, ou usando rotas por onde as autoridades não terão chances de monitorar, já que elas mudam constantemente, a partir do fluxo interminável, que precisa de novas rotas de ida e vinda.