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12 de mai. de 2023

Cimeira histórica em Moscou: Consolida-se o eixo euroasiático entre Rússia, Turquia, Irã e Síria




LDD, 11/05/2023 



Por Santiago Vera 



Os ministros das Relações Exteriores dos quatro países mantiveram conversas de "alto nível" sobre a reconstrução dos laços entre a Turquia e a Síria, mais de uma década após a guerra civil na Síria.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Síria, Rússia e Irã reuniram-se esta quarta-feira em Moscou, marcando a reunião de "mais alto nível" até agora sobre a reconstrução dos laços entre Ancara e Damasco, após mais de uma década de relações tensas devido à guerra civil na Síria.

14 de nov. de 2017

Rússia e Turquia querem solução política para guerra na Síria




Euronews, 14 de novembro de 2017 


Por Luís Guita


Putin e Erdogan reuniram-se em Sochi. Uma solução política para a guerra na Síria é desejada pelos Presidentes da Rússia e da Turquia.

Putin e Erdogan estão de acordo sobre a necessidade de se encontrar uma solução política para a Síria.

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, reuniram-se durante quatro horas, segunda-feira, em Sochi, Rússia. A guerra na Síria foi o grande tema do encontro entre os dois Presidentes.

29 de dez. de 2018

Turquia, Rússia e Irão coordenam ofensivas militares na Síria




Euronews, 29 de dezembro de 2018 






A Turquia e a Rússia partilham o mesmo objetivo de varrer da Síria todos os grupos que ambos os governos consideram terroristas e que no caso de Ancara inclui as milícias curdas até aqui apoiadas pelos Estados Unidos na luta contra o grupo autoproclamado Estado Islâmico ("daesh").

A sintonia foi revelada já este sábado após um encontro em Moscovo, na Rússia, entre os respetivos ministros dos Negócios Estrangeiros e os da Defesa.



"Chegamos a um entendimento sobre a forma como os destacamentos militares da Rússia e da Turquia vão continuar a coordenar os respetivos passos no terreno, sob novas condições, com o objetivo de finalmente erradicar as ameaças terroristas da Síria", afirmou Sergei Lavrov, o chefe da diplomacia russa, numa declaração aos jornalistas, ao lado do homólogo turco Mevlut Cavusoglu.

17 de ago. de 2016

Rússia-Irã: Uma aliança de interesses - terrorismo e expansionismo

Putin e Rouhani


Euronews, 17 de agosto de 2016.



Desde setembro do ano passado, quando a Rússia entrou na guerra ao lado de Damasco, que os aviões russos bombardeiam a Síria. Mas agora estes descolam do Irão. Um facto inédito para a Rússia, mas também para o Irão, que desde 1979 não tinha autorizado o uso das suas bases por um outro país.

É sem dúvida uma vantagem tática e logística para a Rússia, que ganha tempo de voo e pode transportar mais munições. Mas acima de tudo, há um interesse político para os dois países.

25 de nov. de 2016

Rússia e Hezbollah “oficialmente” trabalhado em conjunto na Síria




Times of Israel, 25 de novembro de 2016. 



Por Dov Lieber



A cooperação militar tinha estado sob o radar; a milícia xiita empurra credenciais como sendo um exército convencional. 

A – Rússia e o Hezbollah começaram uma coordenação militar “oficial” na Síria, a pedido de Moscou, de acordo com um relatório publicado na quinta-feira em um site de notícias pró-Hezbollah. 

O site libanês pró-Hezbollah Al-Akhbar informou que os funcionários do Hezbollah reuniram-se com “altos” oficiais russos na perigosa cidade de Aleppo, na semana passada naquilo que foi a primeira reunião oficial direta entre os dois lados desde o começo da campanha militar de Moscou, que resolveu envolver-se na guerra civil síria. 

30 de mai. de 2016

O presidente da Turquia Erdogan acusa a Rússia de munir militantes do PKK

O presidente turco, Tayyip Erdogan, acompanhado de sua esposa Emine Erdogan, cumprimenta partidários durante uma reunião para marcar o 563o aniversário da conquista da cidade pelos turcos otomanos, em Istambul, Turquia, 29 de maio de 2016.






Reuters, 30/05/2016










O presidente turco, Tayyip Erdogan, acusou a Rússia de fornecer armas antiaéreas e foguetes para militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), disseram funcionários do governo nessa segunda-feira, confirmando relatos da mídia local.
 
Falando a repórteres a bordo do seu avião após uma visita à província do sudeste de Diyarbakir no fim de semana, Erdogan acusou Moscou de transferir armamento ao PKK via Iraque e Síria, informou o jornal pró-governo The Star.

25 de jan. de 2017

O eixo russo-turco-iraniano

Rouhani, Putin e Erdogan


JP, 25 de janeiro de 2017. 



Por Ofra Bengio



A Rússia tem realizado um sonho de longa data de chegar à agua quente do Mediterrâneo e está se lançando como potência hegemônica na região. 

Sessenta anos se passaram desde o pacto de Bagdá, que reuniu a Turquia, o Irã, o Iraque e o Ocidente numa aliança contra a URSS e o concomitante perigo comunista. Hoje em dia, esta arquitetura do Oriente Médio mudou 180 graus para onde a Rússia, Turquia e o Irã estão em uma aliança contra o Estado Islâmico, mas que pode virar-se contra o Ocidente também. Ainda assim, a nova aliança poderia ser denominada como um casamento de inconveniência, onde cada uma das partes tem motivos diferentes e está agindo com objetivos cruzados na divisão do urso sírio. 

16 de abr. de 2018

Os ataques do Ocidente na Síria e os seus objetivos




Euronews, 14 de abril de 2018. 


Por Luis Guita


Quais os objetivos dos ataques da coligação formada por Estados Unidos, França e Reino Unido contra a Síria? Foram alcançados? Poderiam levar a um confronto com a Rússia?

Falámos com o brigadeiro-general, reformado, Dominique Trinquand, ex-assessor de defesa do presidente francês, Emmanuel Macron, durante a campanha presidencial do ano passado.

6 de ago. de 2016

Como o golpe na Turquia pode extirpar os laços com o Ocidente, e fazer com que a distensão com a Rússia ganhe velocidade

Nota do editor
O autor acerta até certo ponto, mas ele erra no que diz respeito as relações Moscou-Ancara, pois, aparentemente, elas nunca sofreram nem um tipo de dano – a única coisa que houve foi um teatro bem armado entre os dois países. Os laços de Ancara com Moscou, como eu já disse uma vez, se dão também pelo seu intermediário o Irã. Ancara ajudou Teerã com o seu programa nuclear no papel de membro da OTAN, e Moscou foi quem ajudou Teerã a obter antecipadamente tecnologia nucelar; seja ela por moldagem ou na forma de mísseis já produzidos e comercializados. Tirando a visão populista dos defensores do regime de Moscou que está em voga, a Turquia islâmica não estava prestes a entrar num atrito mortal com a Rússia “cristã”, que proíbe evangelismo. Muito dessa visão foi compartilhada pelas redes sociais, provando que a deficiência intelectual continua sendo contagiosa. 

20 de mar. de 2017

Cidadãos sírios dizem que a Rússia vai construir base em Afrin

A Turquia considera o GPJ como uma extensão do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que Ancara considera um grupo "terrorista"



Aljazeera, 20 e março de 2017. 



De acordo com os curdos, a Rússia está preparando uma base militar para operar em Afrin e treinar combatentes terroristas da YPG em combate 'antiterror.'

A Rússia está montando uma base militar no noroeste da Síria, em acordo com o grupo armado sírio-curdo YPG que controla a área e vai treinar combatentes, disse um porta-voz da YPG nessa segunda-feira. 

O acordo com a Rússia foi concluído no domingo e as tropas russas já chegaram à aldeia de Kafr Jina, na região noroeste de Afrin, com comboios de tropas e veículos blindados, disse o porta-voz da YPG, Redur Xelil, à agência de notícias Reuters. 

1 de jan. de 2017

Putin promove o homem forte da Líbia como o seu novo aliado após sua vitória na Síria

Khalifa Haftar no ministério das Relações Exteriores da Rússia.



Bloomberg, 21 de dezembro de 2016. 




Por Henry Meyer, Caroline Alexander e Ghaith Shennib



Vazio com o sucesso no apoio ao seu aliado na Síria, Vladimir Putin tem uma nova ambição: apoiar outro, desta vez na Líbia. O esforço está começando a minar o governo apoiado pela ONU lá. 

O governo do presidente russo Putin está fazendo amizade com um poderoso líder militar líbio, Khalifa Haftar, que agora controla mais territórios do que qualquer outra facção no tumultuado e rico em petróleo estado norte-africano. Em duas visitas a Moscou no último semestre, Haftar encontrou-se com os ministros da Defesa e das Relações Exteriores, além do chefe da segurança nacional, para buscar apoio. Um aliado top, que também fez uma visita semana passada, a quem Rússia está fornecendo fundos e conhecimentos militares para a base de Haftar no leste. 

23 de nov. de 2017

Rússia, Irão e Turquia juntos em Sochi pela paz na Síria




Euronews, 22 de novembro de 2017 






Vladimir Putin, Hasan Rouhani e Recep Tayyp Erdogan querem ajudar Bashar al-Assad numa solução política

Rússia, Irão e Turquia adotaram uma declaração conjunta de cooperação para resolverem a crise na Síria e restabeleceram a paz no país de Bashar al-Assad.

Os respetivos presidentes — Vladimir Putin, Hassan Rouhani e Recep Tayyp Erdogan — reuniram-se esta quarta-feira em Sochi, na Rússia, para uma cimeira trilateral onde a crise síria dominou a conversa.

20 de ago. de 2016

O Preço da Impotência




National Review, 18 de agosto de 2016. 






Sob a égide de Obama, uma política externa passiva dos Estados Unidos permitiu que os seus rivais beligerantes ganhassem força. 

Esta semana bombardeios russos voaram para fora das bases aéreas iranianas para atacar posições rebeldes na Síria. O Departamento de Estado fingiu não estar surpreendido. Deveria estar. Deveria se alarmar. O regime revolucionário intensamente nacionalista iraniano nunca tinha permitido que forças estrangeiras operassem a partir de seu solo. Até agora. 

8 de abr. de 2017

Rússia e Irão cerram fileiras por Assad após ataque de Trump

Aviões russos estacionados na base síria de Hmeymim


RTP, 08 de abril de 2017. 



Por Carlos Santos Neves



Os chefes das estruturas militares russa e iraniana falaram este sábado ao telefone sobre o bombardeamento norte-americano contra uma base aérea das forças de Bashar al-Assad na Síria, prometendo “continuar o combate” aos “terroristas”. E voltaram a acusar a Administração Trump de ter ordenado “uma agressão contra um país independente”.

Os generais Mohammad Bagheri, chefe das Forças Armadas do Irão, e Valery Gerasimov, responsável pela máquina de guerra russa, “condenaram a operação americana contra uma base aérea síria”, que avaliaram como “uma agressão contra um país independente”, resumiu nas últimas horas a agência estatal iraniana Irna.

17 de mar. de 2016

Rússia pode regressar à Síria "em algumas horas" se necessário






DN, 17/03/2016.




Garantia é do presidente russo, que pediu que seja respeitado o processo de paz

O presidente russo advertiu hoje que Moscovo pode aumentar a presença militar na Síria "em algumas horas", caso seja necessário, e pediu a todos as partes em conflito que respeitem o cessar-fogo.

"Se necessário, a Rússia pode aumentar, em apenas algumas horas, a presença na região até a um nível adaptado à situação em desenvolvimento", declarou Vladimir Putin, durante uma cerimónia no Kremlin, em que condecorou soldados e oficiais de regresso da missão na Síria.

18 de mar. de 2022

Bashar al-Assad visita Emirados Árabes Unidos pela primeira vez desde o início da guerra




Observador, 18/03/2022 



Na reunião o xeque Mohamed - também Emir do Dubai - disse que a "visita seria o início da paz e da estabilidade para a Síria e para toda a região [Golfo Pérsico]".

O Presidente sírio, Bashar al-Assad, visitou esta sexta-feira os Emirados Árabes Unidos (EAU), informou o seu gabinete, marcando a sua primeira viagem a um país árabe desde há pelo menos 11 anos, quando eclodiu a guerra civil na Síria.

Num comunicado publicado nas suas redes sociais, o gabinete diz que Bashar al-Assad reuniu-se com o vice-Presidente e primeiro-ministro dos EAU, Mohammed bin Rashid Al-Maktoum, para discutir o alargamento das relações bilaterais entre os dois países.

28 de ago. de 2018

Postagens no Facebook revelam o papel dos combatentes sérvios na guerra da Ucrânia




Balkaninsight, 27 de agosto de 2018 



Por Marija Ristic 



Postagens de mídia social dos campos de batalha ucranianos têm sido inestimáveis para permitir que promotores na Sérvia e Montenegro provem a ação militar ilegal de seus cidadãos na Ucrânia. 

Marko Barovic esteve sempre do lado errado da lei. Crescendo em Montenegro, desde a adolescência, ele sempre saia com criminosos. 

Mesmo depois dos 30 após uma condenação por roubo e tentativa de homicídio. Agora, desde abril deste ano, ele também tem uma condenação por participar de um conflito militar estrangeiro, na Ucrânia, que é proibido por lei em Montenegro. 

18 de jan. de 2017

Moldávia passa da União Europeia para a Rússia

Igor Dodon e Vladimir Putin


Eurobserver, 17-18 de janeiro de 2017. 






O presidente da Moldávia disse que gostaria de abandonar o tratado de paz de seu país e confirmou que começou a fazer preparativos para se unir a um bloco liderado pela Rússia. 

Igor Dodon, que chegou ao poder em dezembro passado, fez o anúncio em uma conferência de imprensa com o líder russo Vladimir Putin nessa terça-feira (17 de janeiro). 

Acredito que a Moldávia não tenha feito um bom acordo”, disse Dodon, referindo-se a um tratado de livre comércio e associação política concluída em 2014. 

24 de jun. de 2016

Eurocépticos em França, Itália, Holanda e Dinamarca querem os seus próprios referendos: tsunami político global

Líder da Frente Nacional Marine Le Pen






Público, 24/06/2016





Eurocépticos em França, Itália, Holanda e Dinamarca querem os seus próprios referendos

Impulsionados pela decisão no Reino Unido de abandonar a União Europeia, os maiores movimentos eurocépticos e de "extrema-direita" na Europa pediram esta sexta-feira referendos sobre a saída da comunidade europeia nos seus próprios países — ou, no caso de Marine Le Pen, em todos os Estados-membros.

19 de set. de 2016

Síria: guerra aberta no Conselho de Segurança da ONU, depois dos EUA bombardearem por engano um grupo de militares do regime de Assad




Euronews, 18 de setembro de 2016. 



A trégua na Síria transformou-se esta noite numa guerra aberta entre Estados Unidos e Rússia no Conselho de Segurança da ONU.

Moscovo acusou Washington de defender o grupo Estado Islâmico, depois da aviação norte-americana ter inadvertidamente bombardeado o exército sírio na cidade de Deir Ezzor.

A coligação militar internacional na Síria confirmou o ataque aéreo, sugerindo que poderia ter confundido os militares sírios com combatentes do grupo Estado Islâmico.

Para Vitaly Churkin, embaixador russo na ONU,
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