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2 de abr. de 2023

Administração Biden Joga os Árabes nos Braços do Irã




Gatestone, 02/04/2023 



Por Khaled Abu Toameh 



Muitos árabes e muçulmanos estão comemorando o acordo saudita-iraniano de restabelecer as relações diplomáticas por serem um golpe devastador à Administração Biden, uma vitória para o Irã e para a China, e um sinal da malograda política de Washington em relação ao Oriente Médio.

Segundo esses árabes e muçulmanos, o pacto saudita-iraniano é a direta consequência do antagonismo da Administração Biden aos tradicionais aliados árabes dos Estados Unidos, especialmente a Arábia Saudita, e da política americana de passar a mão na cabeça dos mulás do Irã.

25 de jan. de 2017

O eixo russo-turco-iraniano

Rouhani, Putin e Erdogan


JP, 25 de janeiro de 2017. 



Por Ofra Bengio



A Rússia tem realizado um sonho de longa data de chegar à agua quente do Mediterrâneo e está se lançando como potência hegemônica na região. 

Sessenta anos se passaram desde o pacto de Bagdá, que reuniu a Turquia, o Irã, o Iraque e o Ocidente numa aliança contra a URSS e o concomitante perigo comunista. Hoje em dia, esta arquitetura do Oriente Médio mudou 180 graus para onde a Rússia, Turquia e o Irã estão em uma aliança contra o Estado Islâmico, mas que pode virar-se contra o Ocidente também. Ainda assim, a nova aliança poderia ser denominada como um casamento de inconveniência, onde cada uma das partes tem motivos diferentes e está agindo com objetivos cruzados na divisão do urso sírio. 

7 de nov. de 2023

Biden foi informado sobre os planos da China para a sua primeira base militar no Oriente Médio




ZH, 07/11/2023 



Por Tyler Durden 



A China está alegadamente tentando estabelecer pela primeira vez uma base militar permanente no Oriente Médio, o que Washington certamente verá como um “desafio” significativo – também tendo em conta que a base planejada seria na região do Golfo Árabe, onde os EUA também têm importantes bases, como é o caso das instalações do Comando Central da Marinha no Qatar e no Bahrein. 

O presidente Joe Biden foi informado sobre o que seus conselheiros consideram um plano chinês para construir uma instalação militar em Omã, disseram pessoas familiarizadas com o assunto, em meio a um esforço mais amplo de Pequim para aprofundar a defesa e os laços diplomáticos com o Oriente Médio”, disse a Bloomberg em seu principal destaque desta terça-feira.

1 de jan. de 2017

Putin promove o homem forte da Líbia como o seu novo aliado após sua vitória na Síria

Khalifa Haftar no ministério das Relações Exteriores da Rússia.



Bloomberg, 21 de dezembro de 2016. 




Por Henry Meyer, Caroline Alexander e Ghaith Shennib



Vazio com o sucesso no apoio ao seu aliado na Síria, Vladimir Putin tem uma nova ambição: apoiar outro, desta vez na Líbia. O esforço está começando a minar o governo apoiado pela ONU lá. 

O governo do presidente russo Putin está fazendo amizade com um poderoso líder militar líbio, Khalifa Haftar, que agora controla mais territórios do que qualquer outra facção no tumultuado e rico em petróleo estado norte-africano. Em duas visitas a Moscou no último semestre, Haftar encontrou-se com os ministros da Defesa e das Relações Exteriores, além do chefe da segurança nacional, para buscar apoio. Um aliado top, que também fez uma visita semana passada, a quem Rússia está fornecendo fundos e conhecimentos militares para a base de Haftar no leste. 

15 de jun. de 2023

Jatos de combate americanos F-22 implantados no Oriente Médio em meio à atividade de aeronaves russas




ZH, 15/06/2023 



Por Tyler Durden 



Os EUA enviaram caças F-22 para o Oriente Médio esta semana, como parte de uma “demonstração multifacetada de apoio e capacidade dos EUA”, em meio a “comportamento cada vez mais inseguro e não profissional” de aeronaves russas na região.

O Comando Central dos EUA (CENTCOM) disse em um comunicado à imprensa em 14 de junho, que os F-22 Raptors são do 94º Esquadrão de Caça da Base Aérea de Langley, na Virgínia.

Eles demonstrarão a capacidade dos Estados Unidos de “reposicionar forças e fornecer poder esmagador a qualquer momento”, disseram as autoridades.

30 de jul. de 2023

China provavelmente fornecerá ajuda militar à Rússia: relatório de inteligência dos EUA




ZH, 30/07/2023 



Por Tyler Durden 



A tecnologia chinesa está impulsionando a guerra em andamento da Rússia na Ucrânia e ajudando Moscou a escapar das sanções internacionais, diz um novo relatório do governo.

O regime comunista da China está ajudando a Rússia a fugir das sanções e provavelmente fornecendo à Rússia tecnologia militar e de uso duplo para uso na Ucrânia, de acordo com um relatório não classificado recém-divulgado (pdf) compilado pelo Gabinete do Diretor de Inteligência Nacional (ODNI).

“[A China] está fornecendo alguma tecnologia de uso duplo que os militares de Moscou usam para continuar a guerra na Ucrânia, apesar de um cordão internacional de sanções e controles de exportação”, diz o relatório.

25 de nov. de 2016

Rússia e Hezbollah “oficialmente” trabalhado em conjunto na Síria




Times of Israel, 25 de novembro de 2016. 



Por Dov Lieber



A cooperação militar tinha estado sob o radar; a milícia xiita empurra credenciais como sendo um exército convencional. 

A – Rússia e o Hezbollah começaram uma coordenação militar “oficial” na Síria, a pedido de Moscou, de acordo com um relatório publicado na quinta-feira em um site de notícias pró-Hezbollah. 

O site libanês pró-Hezbollah Al-Akhbar informou que os funcionários do Hezbollah reuniram-se com “altos” oficiais russos na perigosa cidade de Aleppo, na semana passada naquilo que foi a primeira reunião oficial direta entre os dois lados desde o começo da campanha militar de Moscou, que resolveu envolver-se na guerra civil síria. 

7 de jun. de 2016

Vladimir Putin, aliado do Irã anuncia aliança com Israel na luta contra o terrorismo?

Benjamim Netanyahu e Vladimir Putin



Euronews, 07 de junho de 2016.


Por Francisco Marques | Com TASS, TIMES OF ISRAEL

Vladimir Putin anunciou esta terça-feira uma parceria “na luta contra o terrorismo” entre a Rússia e Israel. A aliança foi revelada no decorrer da terceira visita, em nove meses, de Benjamin Netanyahu a Moscovo.

Acompanhado pela mulher e dois outros membros do governo hebraico, o primeiro-ministro de Israel — curiosamente um forte aliado dos Estados Unidos — foi recebido esta terça-feira, no Kremlin, pelo Presidente da Rússia.

20 de ago. de 2016

O Preço da Impotência




National Review, 18 de agosto de 2016. 






Sob a égide de Obama, uma política externa passiva dos Estados Unidos permitiu que os seus rivais beligerantes ganhassem força. 

Esta semana bombardeios russos voaram para fora das bases aéreas iranianas para atacar posições rebeldes na Síria. O Departamento de Estado fingiu não estar surpreendido. Deveria estar. Deveria se alarmar. O regime revolucionário intensamente nacionalista iraniano nunca tinha permitido que forças estrangeiras operassem a partir de seu solo. Até agora. 

10 de mai. de 2018

Matteo Salvini pede mais tempo ao presidente italiano – A formação da Troika italiana

Nota

Salvini tem ganho notoriedade desde que começou o seu movimento na Itália dentro do Lega Nord, assim como outros partidos [e políticos] anti-imigração, e anti-União Europeia. Ele e seu partido passaram por alguns anos infrutíferos em sua empreitada em busca de tornarem-se os representantes políticos de um eleitorado cansado. Porém, vale ressaltar [mais uma vez] que, Salvini em matéria de política externa, ou geopolítica, não pode ser considerado realmente uma boa opção. Não só ele declarou seu apoio a uma parte do eixo do poder global, a Rússia – como pode ser visto abaixo nas recomendações – como se juntou a uma coalizão de partidos europeus eurocéticos com a mesma inclinação pró-russa. A Rússia atualmente tem interesse na expansão do Irã para todo o Oriente Médio; se dizer anti-imigração, e anti-Islã, ao mesmo tempo em que apoia o regime russo que alimenta o Irã é no mínimo um contrassenso. 

22 de mai. de 2016

Putin deu o seu aval para construir um supernovo exército para “destruir” o Estado Islâmico








ExpressUK, 20/05/2016










Vladimir Putin deu permissão para construir um exército poderoso para esmagar os fanáticos do grupo Estado Islâmico (ISIS) tanto dentro quanto fora do país. 

Ele será usado para as principais operações de combate ao terrorismo por todo o planeta e tem vastos poderes, incluindo a autoridade de atirar contra a multidão e prender suspeito para interrogatório. 

Especialistas dizem que a força implacável vai agir com um “braço” do próprio Putin. 

10 de mai. de 2022

Orbán: escassez de grãos ucranianos e russos significa 'fome em muitas partes do mundo', e mais pressão migratória

Viktor Orbán



Breitbart, 10/05/2022 



Por Jack Montgomery 



O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, alertou que a escassez de grãos ucranianos e russos causada pela guerra e as sanções russo-ocidentais associadas provavelmente causarão fome e novas ondas de migração.

O embargo contra a Rússia excluirá os grãos russos do mercado mundial, a guerra excluirá os grãos ucranianos, haverá fome em muitas partes do mundo de onde os migrantes já chegaram à Europa e essa pressão aumentará”, alertou o primeiro-ministro húngaro, que recentemente se igualou a ex-líder da Alemanha, Angela Merkel, ao ganhar um quarto mandato consecutivo.

Quero que a Hungria seja capaz de se proteger e, portanto, precisamos fortalecer nossas defesas contra a pressão migratória”, disse o nacionalista conservador durante uma entrevista à Kossuth Radio, cuja transcrição foi vista pelo Breitbart London.

3 de nov. de 2022

Catástrofe evitada? Rússia se une à Iniciativa de Grãos do Mar Negro da ONU para impulsionar a segurança alimentar




FIF, 02/11/2022 



Por Beatrice Wihlander e Gaynor Selby



02 de novembro de 2022 --- A Rússia concordou em voltar a participar da Iniciativa de Grãos do Mar Negro, assim como os líderes mundiais alertaram para a grande insegurança alimentar causando estragos nos países em desenvolvimento. Após a retirada inicial do acordo de exportação da Ucrânia, a Rússia revelou esta manhã que retomará a participação e manterá a commodity no fornecimento, apesar da escalada contínua da guerra. 

À medida que a inflação de alimentos sobe para níveis sem precedentes em países ao redor do mundo, especialistas alertam que mais escassez levaria a “consequências catastróficas” para os países mais pobres. Essas preocupações surgiram quando a Rússia previu um rendimento recorde da safra de trigo este ano.

1 de abr. de 2016

General Breedlove: OTAN muda sua política de retenção na Europa Oriental

Philip Breedlove





Unian, 01/04/2016





Os Estados Unidos e a OTAN estão mudando as suas políticas de defesa e de retenção na Europa Oriental, de acordo com o comandante do Comando Europeu, o norte americano, Philip Breedlove, que falou na capital da Letônia, Riga, nesta quinta-feira.

Breedlove comentou sobre as intenções do Pentágono de implantar umas 4.200 brigadas blindadas adicionais na Europa Oriental em 2017 em resposta a política externa da Rússia na região, de acordo com a Defense News.

15 de abr. de 2016

Cenas de Guerra Fria entre caças russos e 'destroyer' americano

 






DN, 15/04/2016.





Por Abel Coelho de Morais





Incidente teve "agressividade como não víamos há muito", disse porta-voz dos EUA. Casos têm-se multiplicado desde 2014.

Dois caças-bombardeiros Sukhoi Su-24 realizaram uma série de voos rasantes junto ao destroyer americano USS Donald Cook em águas internacionais do mar Báltico quando o navio viajava da Polónia para a Lituânia, com um helicóptero daquele primeiro país a bordo. Os voos sucederam na segunda e terça-feira e um deles "simulou um ataque direto" ao navio, tendo o Su-24 passado a pouco mais de nove metros da proa, revelou ontem um porta-voz militar dos EUA.

8 de dez. de 2018

Ditador iraniano diz: “As sanções americanas podem levar a um dilúvio de refugiados, tráfico de drogas e terrorismo”

Hassan Rouhani



Reuters, 08 de dezembro de 2018 



Dubai (Reuters) – o presidente iraniano, Hassan Rouhani, previu um “dilúvio” de drogas, refugiados e ataques terroristas ao Ocidente se as sanções dos Estados Unidos enfraquecerem a capacidade do Irã de contê-las. 

Eu aviso aqueles que impõem sanções que se a capacidade do Irã de combater o tráfico de drogas o terrorismo for afetada… você não estará a salvo de um dilúvio de tráfico de drogas, requerentes de asilo [invasores], bombas e terrorismo”, disse Rouhani em um discurso transmitido pela televisão estatal. 

Separadamente, o ministro das Relações Exteriores Mohammad Javad Zarif foi citado dizendo que os Estados Unidos estão vendendo mais armas para o Oriente Médio do que a região precisa, tornando-se um “barril de pólvora”. 

31 de mar. de 2017

Steinitz para o JPOST: "O engajamento do Irã na Síria é uma ameaça ainda maior para Israel do que o próprio Estado Islâmico"




JPOST, 30 de março de 2017. 






Com o fim da guerra civil síria presumivelmente à vista, Israel e os outros países da região estarão enfrentando uma séria questão. 

Enquanto as potências mundiais se concentram em derrubar o Estado Islâmico, o Irã em silêncio vai ganhando força na Síria – representando uma ameaça direta a Israel, e aos países do leste do Mediterrâneo e de toda a Península Arábica, de acordo com o ministro da Infraestrutura, Energia e Água Yuval Steinitz. 

8 de mar. de 2022

Crise energética Global: como Joe Biden e seus aliados estão fortalecendo os regimes autoritários através de concessões




A frenesi energética e a crie em meio a guerra


Alguns analistas têm afirmado que as atuais negociações de Joe Biden com Maduro por petróleo são "pragmáticas", porque visam dois objetivos a longo prazo: o primeiro, minar a influência russa na Venezuela, e o segundo, obter petróleo fácil e barato para abastecer o mercado norte-americano e europeu, que está se desfazendo dos combustíveis fósseis, mas não sabe qual a alternativa correta, ou em quanto tempo ela poderá ser implementada. 

O frenesi das energias renováveis tornou a Europa dependente do gás russo, pois ao mesmo tempo em que as nações tentam sinalizar virtude mesmo fazendo uso do gás natural, elas acabam minando umas as outras em suas políticas energéticas. Um boicota o outro por interesses políticos, mas no fim todos estarão com pires nas mãos pedindo por alguns barris. Esse é o exemplo dos Estados Unidos.

17 de mar. de 2016

Rússia pode regressar à Síria "em algumas horas" se necessário






DN, 17/03/2016.




Garantia é do presidente russo, que pediu que seja respeitado o processo de paz

O presidente russo advertiu hoje que Moscovo pode aumentar a presença militar na Síria "em algumas horas", caso seja necessário, e pediu a todos as partes em conflito que respeitem o cessar-fogo.

"Se necessário, a Rússia pode aumentar, em apenas algumas horas, a presença na região até a um nível adaptado à situação em desenvolvimento", declarou Vladimir Putin, durante uma cerimónia no Kremlin, em que condecorou soldados e oficiais de regresso da missão na Síria.

25 de fev. de 2022

Guerras e Rumores de Guerras: A Ucrânia em Ponto de Ebulição

Forcing Change, Volume 8, Edição 3.


Publicado originalmente em: 21/04/2014


Esta edição de Forcing Change examinará a situação na Ucrânia, pois a parte do mundo em que esse país está situado e a região adjacente são pontos-pivôs cruciais na geopolítica. É ali, naquele território entre o Mar Negro e a confluência setentrional dos afluentes do rio Dnieper, que o Oriente e o Ocidente estão envolvidos em um jogo de puxa-e-empurra. Por quê?

A complexidade da ordem global desde a queda da União Soviética somente aumentou. Em vez de uma estrutura singularmente ocidental dominar a cena internacional, como alguns analistas esperavam após a Queda do Muro de Berlim, testemunhamos o crescimento das visões concorrentes. As mais amplas Comunidade do Atlântico, OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte, ou NATO) e União Europeia, são e permanecem sendo blocos poderosos. Mas, existem outros atores regionais e eles se sobrepõem na arena global. A Rússia junto com a Comunidade de Estados Independentes, e a China junto com a Organização de Cooperação de Xangai, são dois exemplos. Acrescente a isto as interligações do comércio mundial, as linhas de transmissão da energia, as dívidas, acordos e tratados e o quadro torna-se cada vez mais complexo. Além disto, essas entidades em cooperação, ou em competição, interagem na Organização das Nações Unidas e dentro de outros organismos internacionais — cada uma com sua visão, cada uma com sua história. Algumas vezes, um país-chave torna-se o ponto-pivô para as influências em competição. É aqui que entra a situação da Ucrânia.

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