Em entrevista exclusiva ao Remix News, Alejandro Peña Esclusa, ex-adversário do ditador venezuelano Hugo Chávez e preso por ele por um ano, alerta que a mesma ideologia woke que envenena a Europa também está envenenando a América Latina
Muita gente deste lado do Atlântico nunca ouviu falar do Foro de São Paulo. Por favor, diga-nos, o que é.
O Foro de São Paulo é uma organização política latino-americana, uma plataforma de partidos políticos que foi criada em julho de 1990 após a queda do Muro de Berlim.
Todos os anos, soldados e estudantes chineses permaneceram em silêncio para relembrar o início da Segunda Guerra Mundial, um conflito que custou a vida de cerca de 20 milhões de chineses.
Também silenciosa é a memória desta luta brutal pela sobrevivência, em uma longa guerra de resistência que o governo nacionalista chinês (Kuomintang) travou com sucesso durante oito anos contra a invasão japonesa, antes de ser deposto em 1949 pelas forças comunistas após outros quatro anos de guerra civil.
Os dois globalismos - o progressista e o chinês - são a mesma cobra, mas com duas cabeças, até que finalmente o Dragão Vermelho consegue decapitar o Ocidente cultural e militarmente
O recente confronto entre Georges Soros e Xi Jinping, o ditador comunista da China, é apenas uma miragem.
Soros, um húngaro nacionalizado americano, dono de uma fortuna de 8,3 bilhões de dólares — segundo a Bloomberg — é um globalista que não é bem-vindo na Hungria, e na Rússia, que há poucos dias criticou o presidente chinês Xi Jinping da Universidade de Stanford, afirmando que a China é "o estado autoritário mais poderoso do mundo" e "a maior ameaça que as sociedades abertas enfrentam hoje".
Valores e propaganda: O autor discute como os regimes autoritários usam os valores culturais e morais como forma de controle e propaganda, dando exemplos históricos e atuais.
Marxismo Cultural: O autor critica a agenda ideológica dos revolucionários marxistas, que mudam conforme a necessidade da implementação da revolução, e como eles promovem o caos e a divisão na sociedade.
Tecnocracia: O autor analisa como a tecnologia é usada para exercer o controle social e político, especialmente na China, onde existe um sistema de crédito social que monitora e pune os cidadãos.
Nacionalismo: O autor questiona o uso do nacionalismo como um instrumento de manipulação e mobilização, tanto no Ocidente quanto na Rússia, e como os conservadores são enganados por esses discursos.
Nota: Este artigo é a Parte 1 de uma série. Ele está orientado para a história. Este é também um dos artigos mais importantes publicados em Forcing Change e lida com uma cosmovisão histórica que é raramente discutida, embora seja vitalmente importante para a compreensão da atual transformação global.
Autor: Carl Teichrib, Forcing Change, Volume 4, Edição 7
Introdução
"O individualismo rude precisa desaparecer... o indivíduo precisa se subordinar à comunidade..." — Graham A. Laing [1].
Estas palavras perturbadoras não vieram da Alemanha nazista, da Itália fascista ou da União Soviética sob a mão pesada de Stalin, embora esse tipo de frase fosse comum naquele tempo. Ao contrário, a ideia que o "individualismo precisa desaparecer" foi a linguagem de um movimento muito americano, um movimento que se propagou rapidamente durante os anos 1930s. A partir da Universidade de Colúmbia e chegando aos jornais de todo o país, a tecnocracia se tornou uma palavra da moda para um novo modo de organizar a humanidade.
Henry Kissinger recentemente apareceu publicamente para falar sobre a Guerra na Ucrânia, e como de costume, fazer uso de sua autoridade em política externa para deixar um belo sermão do que fazer a seguir. Na sua fala, durante o Fórum Econômico Mundial, ele mencionou o fato da Rússia ter uma importância histórica, e que o Ocidente deveria fazer um esforço para salvar a Rússia. Além disso, sugeriu que a Ucrânia negociasse os territórios da Crimeia, Donbas e Luhansk. Kissinger é um conhecedor da política externa, e foi um grande protagonista dela nos anos 60-70.
Pressão de um lado e reação do outro. Se você se lembra da Guerra Fria, ela foi o arrasta-pé que o mundo testemunhou entre dois atores antagônicos, porém interconectados: o Ocidente — liderado pelos EUA e pela Grã-Bretanha contra Rússia e o Bloco Oriental. Essa dança sangrenta era expressada via guerras por procuração, negociações a portas fechadas nos encontros de cúpula, nas sombras das operações de espionagem e nos salões surreais das Nações Unidas, onde os diplomatas dos campos opostos se cruzavam diariamente.
Na primeira parte desta série "Armando a Comunidade Internacional", examinamos a história de uma Grande Ideia — o sonho de uma força militar internacional como uma extensão do "governo mundial". A cronologia foi iniciada em 1900 e terminou em 1945 e forneceu um apanhado geral dos indivíduos, conceitos e acontecimentos históricos que deram origem a essa busca por um mundo unificado.
A Holanda é um país conhecido como sendo o mais tolerante concernente ao consumo e porte de drogas, de modo que a prisão de um usuário, ou pessoa portando mais do que a quantidade autorizada por lei é praticamente um caso raro. O país também é conhecido por ter prisões praticamente vazias. Quando em uma sociedade as prisões estão praticamente vazias, isso pode significar duas coisas: ou a percepção da lei sobre o que é crime mudou, ou esta sociedade é homogênea demais em seus valores, de modo que o que era visto como crime passa a ser visto como um direito, ou algo de impacto social relativamente brando e tolerável. Logo aqueles que redigem as leis passam a incorporar a percepção social, e as leis passam a ganhar caráter cultural, e a se contemporizarem.
O Chile, então, entra para a lista do progressismo utópico que nada tem a ver com a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. O Chile da involução está chegando.
Os sinos badalaram na América Latina quando se soube das notícias que chegavam do Chile. Um sopro de desânimo (brisa bolivariana) para alguns ou efervescência triunfalista para outros se configura em um país marcado por uma polarização que se tornou um fator determinante para os chilenos ao considerar seu voto: para qual dos extremos, afinal, me inclino?
Mas há certas questões que não podemos ignorar na análise de um país de referência para os democratas do continente. Desde o chamado 'surto social' de 2019 que deu origem a convulsões sociais que duraram meses, o Chile enfrenta seu próprio destino: é o país onde tudo está em questão.
Os Estados Unidos rejeitaram a proposta da Polônia para entregar os seus caças Mig-29 numa base norte-americana na Alemanha, para depois serem usados pela Ucrânia.
Surpreendida com a decisão de Varsóvia de tornar pública a oferta, a administração norte-americana indicou, através do porta-voz do Departamento de Estado, John Kirby, que vai "continuar as consultas com a Polónia e outros aliados da OTAN", mas que a proposta polaca não é "sustentável".
As mentes radicais que estão por trás da Nova Ordem Mundial criaram um projeto socialista e totalitário de abrangência global. Rastreando os primeiros passos graduais rumo a um governo mundial, podemos encontrar o fundamento definido por uma mistura eclética de visionários socialistas, financistas globalistas, revolucionários comunistas, sociedades secretas, líderes da Nova Era, ricos capitalistas e suas fundações isentas de impostos.
"Os patronos da falsa Europa estão enfeitiçados com superstições do inexorável progresso. Eles acreditam que a História está do lado deles e essa convicção os torna altivos e desdenhosos, incapazes de reconhecerem as impropriedades do mundo pós-nacional e pós-cultural que eles estão concebendo." — A Declaração de Paris, assinada por dez respeitados estudiosos europeus.
A proposta do Ministro do Interior da Alemanha 'de Maizière' de introduzir feriados oficiais muçulmanos mostra que, quando o assunto é Islã, o secularismo oficial pós-cristão" está simplesmente engessado.
Há poucos dias, uma parcela dos intelectuais mais prestigiados da Europa, entre eles o filósofo britânico Roger Scruton, o ex-ministro da educação da Polônia, Ryszard Legutko, o conceituado intelectual alemão Robert Spaemann e o professor Rémi Brague da Sorbonne da França, emitiram "A Declaração de Paris". Nesta ambiciosa manifestação, eles rejeitam a "falsa cristandade dos direitos humanos universais" e a "utópica e pseudoreligiosa cruzada em favor de um mundo sem fronteiras". Contrapondo, eles defendem uma Europa calcada em "raízes cristãs", inspirada na "tradição clássica", rejeitando o multiculturalismo:
Emmanuel Mácron foi reeleito na França, e isso não é lá uma grande novidade, pois os prognósticos sempre são claros quando se trata de política francesa. A França foi o primeiro país a ser dizimado por uma classe insurrecional intelectual, e moldada no espírito revolucionário maçônico da busca perpétua por um progresso único e exclusivamente humano: do homem, pelo homem, para o homem. A visão de que o homem é o próprio centro de tudo, e sua evolução passou a ser induzida, nada mais é do que o velho Luciferianismo tentando recriar o velho desejo vaidoso satânico de querer se tornar um deus, a promessa da serpente da busca do próprio sentido desconexo do Logos (razão).
A razão humana é um copo vazio, um céu sem estrelas, um planeta sem mares, um “oásis desértico”, não passa de uma contradição. Mas essa foi a filosofia que os iluministas legaram aos franceses. E sua busca incessante de fazer valer essa tradição vaidosa da busca do sentido no nada continua; e a França moderna é o reflexo disso. A França moderna é uma miscelânea de ideologias tendo como ponto inicial o Iluminismo e a Revolução Francesa (fruto do primeiro). A unidade nacional francesa está em volto de uma soberania pan-europeia, onde aos franceses é prometido um lugar de pompa na mesa dos lordes não-eleitos de Bruxelas, de ministros de estado que trocam de cargos nacionais por cargos (boquinhas) no Parlamento Europeu, e nas instituições europeias.
G. Edward Griffin é autor e produtor de filmes documentários com muitos títulos de sucesso. Incluído no Who is Who in America, ele é bem conhecido por causa de seu talento em pesquisar tópicos difíceis e apresentá-los em termos claros que todos podem compreender. Ele lida com assuntos tão diversos quanto arqueologia e história do antigo Egito, o sistema da Federal Reserve e os bancos internacionais, terrorismo, subversão interna, a história da tributação, política externa norte-americana, ciência e política do tratamento do câncer, a Suprema Corte e as Nações Unidas. Suas obras mais conhecidas incluem The Creature From Jekyll Island, World Without Cancer, The Discover of Noah's Ark, Moles in the High Places, The Open Gates of Troy, No Place to Hide, The Capitalist Conspiracy, More Deadly Than War, The Grand Design, The Great Prison Break, e The Fearful Master.
É impressionante o que o tempo revela. Meses atrás, tive a oportunidade de examinar registros antigos sobre o governo mundial, do período imediatamente após a Segunda Guerra Mundial. Ao contrário da nossa era contemporânea, quando tantas pessoas rejeitam a ideia da "ordem mundial" como uma teoria da conspiração, os anos 1940s e início dos 1950s foram diferentes. A aceitação do governo mundial era mais visível, com grupos de igrejas se apressando para adicionar suas vozes de apoio.
Existem razões históricas por que o período pós-guerra esteve aberto à ideia. A primeira e mais importante de todas, foi a profunda destruição de vidas e propriedades causadas pelo conflito global. A Europa e a Ásia estavam em frangalhos, milhões tinham perecido e a ideia de outra guerra mundial estava fortemente na cabeça de muitos. Isto somente aumentou o interesse pelo assunto.
Christian de Moliner acredita que em breve país poderá ser regido pela Sharia, lei religiosa islâmica
O pedido do intelectual Christian de Moliner está gerando uma grande polêmica na França. O professor universitário e escritor de renome, acredita que seria impossível acalmar os 30% da população francesa que segue o Islã e deseja introduzir a lei religiosa islâmica (Sharia) no país.
Augusto Pinochet a esquerda e Salvador Allende a direita
Caldeirão Dialético
O Chile é um país que teve todos os ingredientes para um desastre, os quais foram sendo colocados no caldeirão social desde meados dos anos 60 e 70 (e além). Durante os anos 60, várias revoluções culturais ocorreram ao redor do mundo com o intuito de reverter o flagrante fracasso do Comunismo, e seu fim iminente, através daquilo que é mais notório: seu fracasso econômico, e sua gestão da população como “governo do povo” livre e justo. A percepção das duas grandes guerras e das motivações delas foram sendo deturpadas ao longo dos anos de geração a geração do pós-guerra. Aos poucos, as razões das guerras foram sendo vendidas nos mais variados sabores de engodo. Neste texto, eu quero abordar como a guerra dialética moldou a história do Chile, e como foi sendo reescrita à revelia dos bons resultados econômicos, bem como de todo o Ocidente ao longo de muitos anos, enquanto até mesmo a guerra física ocorria sob essas perspectivas dialéticas.
Por qual razão o filósofo Michel Onfray se tornou tão querido entre os jihadistas franceses que lutam na Síria e no Iraque? O jornalista David Thomson, especialista em movimentos jihadistas, explicou que "Onfray foi traduzido para o árabe e é compartilhado em todos os sites pró-ISIS".
Onfray admite que estamos em guerra. Mas esta guerra, para ele, foi iniciada por George W. Bush. Ele "esquece" que 3.000 americanos foram mortos no 11 de setembro de 2001. Se você lembrá-lo que o "ISIS mata inocentes", Onfray responderá: "nós também já matamos inocentes". É a perfeita equivalência moral entre o ISIS e o Ocidente. Bárbaros contra bárbaros! Com esse relativismo moral, Onfray abre as portas para os cruéis assassinos islâmicos.
Após o massacre em Paris, o intelectual francês Thomas Piketty, apontou a "desigualdade" como sendo a raiz do sucesso do ISIS. Outro consagrado filósofo alemão, Peter Sloterdijk, ressaltou que os ataques do 11 de setembro foram apenas "pequenos incidentes".
Famosos representantes da cultura europeia também abraçaram o sonho de Adolf Hitler. Seus herdeiros agora justificam a jihad como o castigo supremo no tocante às liberdades ocidentais e à democracia.
Após o 11 de setembro de 2001, a nata dos intelectuais europeus imediatamente começou a procurar e encontrar justificativas para a jihad. Eles obviamente estavam fascinados com o fuzil automático Kalashnikov, "a arma dos pobres". Para eles o que se passou em Nova Iorque foi uma quimera, uma ilusão. Hipoteticamente, os assassinatos em massa eram o suicídio da democracia capitalista, e o terrorismo foi a fúria dos desempregados, a arma desesperada de um lumpemproletariado ofendido com a arrogância da globalização ocidental.
Discussão com Steve Mosher, autor de ‘Bully of Asia’, sobre ameaça global desse novo sistema
O regime chinês vem promovendo seu “Modelo da China”, que se opõe às ideias dos direitos humanos e da democracia promovidas pelos Estados Unidos. Enquanto o conceito está em circulação na comunidade internacional, muitos observadores da China têm advertido que o sistema apresenta uma nova forma de hegemonia sob um sistema totalitário baseado no controle absoluto.