20 de jan. de 2022

Chile e América Latina: revoluções dialéticas e Nova Ordem Mundial

Augusto Pinochet a esquerda e Salvador Allende a direita



Caldeirão Dialético


O Chile é um país que teve todos os ingredientes para um desastre, os quais foram sendo colocados no caldeirão social desde meados dos anos 60 e 70 (e além). Durante os anos 60, várias revoluções culturais ocorreram ao redor do mundo com o intuito de reverter o flagrante fracasso do Comunismo, e seu fim iminente, através daquilo que é mais notório: seu fracasso econômico, e sua gestão da população como “governo do povo” livre e justo. A percepção das duas grandes guerras e das motivações delas foram sendo deturpadas ao longo dos anos de geração a geração do pós-guerra. Aos poucos, as razões das guerras foram sendo vendidas nos mais variados sabores de engodo. Neste texto, eu quero abordar como a guerra dialética moldou a história do Chile, e como foi sendo reescrita à revelia dos bons resultados econômicos, bem como de todo o Ocidente ao longo de muitos anos, enquanto até mesmo a guerra física ocorria sob essas perspectivas dialéticas.


Os agentes de transformação social (filósofos, educadores, e "cientistas" comportamentais) transformaram as motivações do Nacional-Socialismo em unicamente um desejo ardente de supremacia racial, baseada nos poderes inatos do homem branco, e estereótipos, os quais foram colocados sobre essa definição para que um paralelo pudesse ser traçado, e assim colocar no mesmo balaio as nações ocidentais democráticas. A lógica era muito simples: Se Hitler pensava na superioridade do homem branco, então nossos antepassados (país da civilização) foram as bases para sua ideologia, portanto, nossa cultura ocidental foi culpada por lançar as bases e por perpetuar essa ideologia na forma da atual civilização. Não é difícil encontrar a verdadeira forma dessa tese na Teoria Crítica, que nivela por baixo todos os valores e cria uma noção de que quaisquer um deles, atuais ou antigos, são da mesma origem. O homem branco passou a ser visto como um agente inato da opressão, e a sua superioridade racial só seria coroada após saciar sua sede de conquista através do lucro do trabalho escravo, e da supressão da cultura nativa sob a introdução e conversão forçada dos mesmos (nativos) na cultura dominante. Nasce então, deste modo, a tese da Teoria Crítica da Construção Social da  cultura Ocidental, imposta sob outros povos conquistados. É a versão cultural da doutrina darwinista da sobrevivência do mais apto. As causas dessa suposta "Construção Social" da civilização ocidental foi vista no Nacional Socialismo, como um fator de hereditariedade, de modo a tornar toda cultura ocidental culpável, repreensível, e passível de Desconstrução Crítica Marxista.

O resultado dessa teoria (na prática) foi que, para os jovens, tanto os valores ocidentais, quanto os valores do Nacional-Socialismo eram uma coisa só; com a diferença que o Ocidente já havia subjugado os povos originários. Portanto, segundo eles, (o Ocidente) não tinha necessidade de dar continuidade a essas políticas, enquanto o Nazismo era uma aventura heterodoxa na história de uma doutrina que, segundo a Teoria Crítica, sempre foi um componente importante na cultura ocidental de colonialismo, expansionismo, e extermínio em massa, tendo (supostamente) o Cristianismo como seu principal motor. A ironia da Teoria Crítica que não se sustenta, é que até mesmo essa teoria só pôde existir graças a filósofos ocidentais, que criaram suas teses com base nos escritos de outros autores críticos da cultura ocidental, e que queriam reescrever essa cultura (judaico-cristã) à luz de sua ideologia. O inimigo foi identificado.

Para crer nestes filósofos, nós teríamos que ter fé em seus escritos, assim como um fiel tem em suas escrituras sagradas, somente achando que esse grupo seleto de intelectuais receberam uma espécie de iluminação científica divina. E essa foi a divindade base para a criação das “ciências sociais”, e atual Filosofia Marxista: o falso deus chamado “Ciência”, de "profeta a profeta". Assim foi lançado a base para as modernas teorias como a Criminologia Crítica. A CC pode ser definida da seguinte forma: “Criminologia crítica é uma perspectiva teórica em criminologia que se concentra em desafiar os entendimentos tradicionais, e descobrir falsas crenças sobre crime e justiça criminal, muitas vezes, mas não exclusivamente, adotando uma perspectiva de conflito (Dialética), como marxismo, feminismo, teoria da economia política ou teoria crítica”. O mesmo foi aplicado ao direito, e acabou sendo absolvido por faculdades que formam juízes promotores e advogados, pelas instituições que formam militares e policiais. Se você muda a compreensão do direito penal, e lança bases para sua reinterpretação segundo a Teoria Crítica, logo a aplicação da lei ganhará um teor crítico (dialético) quando estiver em funcionamento. 

Juristocrácia Crítica

O sistema judiciário Chileno está atualmente em frangalhos, pois o ativismo judicial virou uma norma entre os juízes e promotores que assimilaram exatamente essa perspectiva crítica do Direito. Por causa disso, várias províncias no Chile tornaram-se praticamente anarquias, onde o terrorismo urbano das chamadas “manifestações populares” ganharam proteção de procuradores locais. Durante todo terrorismo urbano praticado em 2019, boa parte dos atos foram organizados em ambientes estudantis e universitários; áreas completamente radicalizadas no Chile desde o final da década de 90, com o fim do regime Pinochet. Os intelectuais marxistas chilenos não só se envolveram com ditaduras no Leste da Europa, como estavam cientes dos intelectuais da Escola de Frankfurt, e estavam se preparando desde seu exílio para implementar o método frankfurtiano de tomada das instituições, para criar o ambiente perfeito para o estabelecimento do Marxismo Cultural. Eles têm apoio financeiro, tanto de grupos empresariais nacionais, quanto de entidades que operam através de ONGs no exterior.


A implementação foi tão perfeita, que mesmo após anos de crescimento econômico abundante, a maioria dos jovens chilenos tinham imensa simpatia pelo passado comunista do país, e almejavam um revisionismo histórico. Para eles, aquela prosperidade tinha sido adquirida sob um regime baseado em uma cultura opressora, que inibiu o verdadeiro progresso da nação em direção a igualdade, e a emancipação dos povos originários, sobre os quais aprenderam que tinham uma dívida histórica. A concepção deles daquela prosperidade era da de um senhor de escravos se gabando da pilhagem daqueles que tinham sido subjugados. Todo sistema financeiro, todo mercado chileno, toda prosperidade seria a partir da perspectiva acadêmica e cultural demonizada como um alto grau de degradação, e de Construção Social de uma cultura de elite dominante, que impôs um verniz de progresso sob um legado manchado de sangue. Dia após dia, em programas de televisão, em representações teatrais, em novelas, em discursos políticos, nos livros acadêmicos, da boca de formadores de opinião, na boca de artistas e celebridades nacionais e internacionais, na boca de líderes religiosos; o Chile seria vendido como o país mais injusto e opressivo da Terra. 

A juventude chilena, apoiada por intelectuais expatriados, vulgo “exilados políticos”, abraçaram de coração essa visão de uma nação completamente injusta e desigual. O Sistema Previdenciário chileno foi vendido como uma organização caça niqueis, onde somente a banca ganha as custas do povo chileno. Já os investimentos estrangeiros e a bolsa de valores, como uma casa de jogos de azar de elite. A economia na percepção popular passou de uma questão lógica e matemática, para uma questão de poder da vontade popular e do líder e sua metodologia. Uma noção de “passe de mágica”, onde tudo o que precisa ser feito para gerar riqueza é implementar métodos planejados para que isso aconteça. Se há um controle absoluto sobre, então há ações pertinentes que podem corroborar com aquilo que se deseja, ou seja, o crescimento, e a redistribuição das riquezas. Essa ideia foi o ponto inicial do flagelo venezuelano, e está sendo aplicado em larga escala agora mesmo na Argentina, que logo alcançará o índice inflacionário deste país. O atual presidente chileno, Gabriel Boric, segue essa cartilha, e a moeda chilena desde os resultados de sua eleição não tem mais o mesmo valor de antes. O anúncio de suas políticas durante seu primeiro mandato já prenunciam a direção da economia chilena

Um país desestruturado desde suas instituições, as quais se submeteram e assimilaram a doutrina crítica do marxismo, não garantirão a estabilidade do país. Culturalmente, o Chile tem uma juventude propensa a violência política, muito também pela relativização do papel dos órgãos judiciais e de aplicação da lei como um todo. Eu diria que, ao acrescentar essa disposição a violência política e terrorismo urbano, mais a licenciosidade dos órgãos de aplicação da lei, teremos verdadeiramente uma grande abertura a atos criminosos de toda sorte, inclusive terroristas por motivação política. A nova constituição do Chile foi conseguida através de atos de puro terrorismo urbano, e foram completamente beatificadas pelo ex-presidente outrora em exercício, Sebastián Piñera, que tinha mais disposição a acatar as reivindicações sob pressão de atos criminosos, do que os próprios juízes corruptos do país. O Chile literalmente obteve uma nova constituinte por meio da imolação do país, onde, ou pessoas inocentes estavam no lugar errado, ou estavam em uma posição desfavorável no cometimento dos atos de terror e acabaram morrendo queimadas. Típico sacrifício humano em um país dominado pelo mal cultural.


Caso governadores e prefeitos de províncias chilenas não sigam as instruções, ou juízes independentes não façam o mesmo, o uso desse recurso criminoso não será descartado em um futuro não muito distante. Um país que relativiza terrorismo político dando-lhe status de manifestação popular, não será capaz de deter atos de terrorismo armado contra autoridades independentes, pois estará tão enviesado por atores estatais leais ao atual governo, e aos movimentos políticos, que dificilmente levará em consideração a lei e a ordem, mas sim os supostos anseios da sociedade radicalizada por grupos que usurpam não só sua voz, mas a autoridade armada e o poder do Estado. O Chile é hoje o terceiro maior exportador de drogas na América Latina, e um país de crescente ações de violência envolvendo o narcotráfico, além de um corredor para a droga que vem de países como Peru e Bolívia, grandes produtores de cocaína. O país tornou-se não só um corredor do narcotráfico, como foi introduzido em um consórcio criminoso internacional através do homem mais procurado do Chile, Richard Eduardo Riquelme Veiga (El Rico), que junto com Daniel Kinaham (máfia irlandesa), Ridouan Taghi (máfia marroquino-holandesa), Raffaele Imperiale (Camorra napolitana), Edin Gacanin (máfia bósnia dos Bálcãs), formaram o que a imprensa e as autoridades chamam de super-cartel, responsável por um terço de toda a cocaína na Europa. Além desses atores nacionais e internacionais, outro ator regional se soma ao time: os cartéis mexicanos. Taghi é ligado a máfia marroquina, o que lhe coloca em sintonia com o narco-terrorismo jihadista do Hezbollah, que, aliás, tem influência no Chile através do proxy iraniano, Edgar Ruben Assad, um recrutador e promotor de centros culturais xiitas terroristas



Campo de Batalha dialético e o reino das "coincidências" históricas


O Chile é um palco de interesses geopolíticos de várias nações; diversos grupos ao longo dos anos usaram o país andino como palco para guerras políticas e culturais, (bem como o continente latino-americano), as quais resultarão no estágio final da guerra dialética: Capitalismo (tese) vs Comunismo (antítese) =  síntese (Nova Ordem Mundial). O Chile, tal como toda a América Latina acabou sendo presa desses interesses e dessa guerra dialética. Os a gentes por trás disso são muito menos visíveis, e estão muito além daquilo relatado na mídia chilena e da América Espanhola. Indícios de intervenções políticas de órgãos de inteligência americanos e soviéticos (através de Cuba) são apenas aspectos públicos da influência de atores não muito discretos para seus padrões, pois os verdadeiros atores estão por trás dessas instituições, e seus interesses envolvem muito mais do que os interesses de suas respectivas nações. 

Um vislumbre na formação dessas organizações, pode revelar bem mais do que meros interesses mesquinhos baseados na visão de telespectador dessa guerra dialética; América Capitalista em busca de recursos para se expandir, e União Soviética Comunista, em busca de aliados para salvar a revolução proletária e o mundo da influência norte-americana. São os proponentes, os fundadores desses órgãos que mostram que não só o sistema político norte-americano é uma fachada para grupos que controlam bem mais do que a política, mas também que fomentam essa guerra em ambos os flancos, de modo que os dois lados marchem e cheguem ao mesmo destino. A história é contada como acasos, como coincidências que não podem ser conectadas a algo maior, a atores que não necessariamente saem nas fotos dos livros de história, ou nas capas dos maiores jornais em circulação. Para a mídia, e para os historiadores profissionais que leem somente a cartilha saída de um órgão oficial — que tem tanto interesse político quanto aqueles que relatam os fatos (que lhes interessa) — quaisquer fatos que indiquem que fora o que foi apresentado na narrativa oficial, existem outros atores que em sua própria literatura revelam seu envolvimento nos eventos, e que eles não foram ocasionais, mas sim planejados por eles mesmos que vendem o papel e a tinta para imprimir os fatos que lhes convém que a população obtenha. 

Atenha-se aos seguintes fatos bem documentados pelos próprios agentes por trás destes órgãos, e pelo seu próprio desejo expresso, após a criação de tais órgãos que poriam em práticas suas ações na guerra dialética. Para a mídia paga por eles, todas as questões (e fatos) envolvendo esses atores são coincidências, na melhor das hipóteses, ou ilações, na pior das hipóteses. Portanto, estas coincidências são apenas acasos, e não atos de agentes em uma conspiração para atingir seus objetivos. 

Façamos algumas perguntas sobre essas “coincidências”: 

1) Foi coincidência que Cuba comunista foi quem inspirou e patrocinou grupos políticos armados em toda a América Latina, inclusive no Chile, onde Fidel Castro encontrou-se com seu amigo Salvador Allende para renovarem votos de luta para transformar a América Latina em um grande satélite soviético? 

2) Foi coincidência que a negligência deliberada, e até patrocínio da CIA aos guerrilheiros de Fidel Castro foi o que tornou possível que a ilha se tornasse o quartel-general da KGB no continente?

3) Foi coincidência que o México, país que foi governado pelo Partido Revolucionário Institucional (PRI), desde sua revolução, que por um acaso foi patrocinada pelos Estados Unidos, foi o país que deu abrigo aos revolucionários de Fidel Castro, que acabaram o usando para lançar a revolução definitiva na ilha? 

4) Foi coincidência que a Revolução Mexicana foi a mais brutal repressão antirreligiosa lançada por grupos revolucionários de inclinação maçônico-socialista iluminista?

5) É coincidência que os vínculos de Fidel Castro ao narcotráfico podem ser traçados não só com os guerrilheiros da Colômbia (sua cria), mas até com os cartéis mexicanos?

6) É coincidência que Fidel Castro tenha sido mentor de Hugo Chávez, e da criação de um narco-estado venezuelano, para suprir grupos guerrilheiros em sua guerra contra estados soberanos, instigando luta armada por todo continente?


7) É coincidência que “exilados” comunistas chilenos tenham ido para a Alemanha Oriental receber “proteção”, inclusive Michele Bachelet (terrorista do grupo MIR), futura presidente do país, e forte apoiadora das ditaduras cubanas e venezuelanas?


8) É coincidência que após a transição do regime Pinochet, o ditador comunista da Alemanha Oriental, Erich Honecker, foi se exilar no Chile em 1994, o mesmo ano em que veio a falecer, e cujo exílio e aceitação foi rapidamente processado?


9) E para concluir: foi coincidência que em todos estes eventos, a Maçonaria estivesse presente, tanto na pessoa do ex-presidente Allende (membro da loja chilena); Fidel Castro (que permitiu a continuidade das lojas em Cuba após a revolução); que usou o México governado pelo Partido Revolucionário Institucional desde a Revolução Mexicana (patrocinada e colocada em prática por maçons mexicanos e americanos); de Erich Honecker (cuja bandeira da Alemanha Oriental é símbolo da Maçonaria), cujo exílio só foi possível após a transição do regime Pinochet, cuja manutenção no poder foi patrocinado pela CIA (que é uma criação da Skull and Bones, que tem raízes na Maçonaria Iluminista); a qual foi bancada por membros da Universidade de Yale, que ocupavam altos cargos políticos e no setor financeiro (bancário); o mesmo setor que financiou a Revolução Bolchevique na Rússia em 1917, e que também transferiram tecnologia e dinheiro ao recém-formado Partido Nazista dos Trabalhadores Alemães, que foi idealizado por membros da sociedade secreta Thule, uma sociedade irmã da Skull and Bones na República de Weimar, cuja ideologia darwinista da origem das raças tem como inspiração a interpretação ocultista dos escritos de Helena Blavastky (e seu Arianismo), ocultista russa, que após se radicar nos Estados Unidos fundou a Casa de Teosofia, além de ser membro da Maçonaria, e cuja organização, Sociedade Teosófica é um membro consultivo da Organização das Nações Unidas, hoje presidida pelo socialista português António Guterres, e a comunista chilena e ex-presidente, Michele Bachelet? 


Não existem revoluções espontâneas de massa, e primaveras nascidas do anseio popular; todos os movimentos prós e contras, são controlados por quem pode pagar por elas. É do interesse dos globalistas que nosso continente continue subdesenvolvido, e que nos tornemos uma espécie de África latino-americana, lotada de violência, desordem e intervenções estrangeiras, pois a disrupção social aqui torna a região propícia para desestabilizar outros continentes, e acrescentar mais letalidade no coquetel dialético. As drogas saem daqui e vão para a Europa, os grupos terrorista usam elas para se financiar e derrubar regimes e causar crises de imigração em todo o continente. Enquanto isso no Ocidente, agentes financeiros têm atuado para financiar a ascensão de juízes liberais imersos na Juristocracia Crítica, ao mesmo tempo em que atuam para implementar suas políticas de liberalização de drogas por meio de grupos bem financiados que promovem a disrupção. É um ciclo de crises bem planejado.


Os países europeus, governados por liberais (sociais-democratas) globalistas, ou sob influência deles legalizam as drogas, e agravam o problema da criminalidade, que junto a uma mão de obra migrante (de terroristas e narcotraficantes) agravam o problema, e criam mais medo e caos, o que dá oportunidade para o pleno controle do Estado. A permissividade e passividade do sistema penal (sob interpretação crítica do sistema) destes países permitem total liberdade para a atuação desses grupos criminosos, que trarão não só o choque cultural, mas também os problemas sociais ligados ao crime, e a falta de ordem. Tanto o Chile quanto toda a América Latina estão submetidos as revoluções dialéticas, e cabe ao povo responder a essas agressões, e reconhecer as inescrupulosas ajudas de agentes estatais e privados a essa causa. Toda revolução começa com aquilo que a mídia tenta fazer parecer: "coincidências".  

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