PP, 15/01/2024
Por Hugo Marcelo
Com Evo à frente do movimento cocaleiro, as ONGs posicionaram na opinião pública a ideia de que se opor ao combate ao tráfico de drogas deixou de ser um crime, e se tornou um "ato de resistência" contra o imperialismo norte-americano e uma reivindicação da "sagrada folha" dos Incas.
No início dos anos 90 surgiram as primeiras notícias sobre a associação entre os grupos insurgentes latino-americanos e os cartéis do narcotráfico. Por exemplo, o Sendero Luminoso, um grupo guerrilheiro peruano, proclamou-se defensor dos produtores de coca, embora a sua verdadeira tarefa fosse impedir que as unidades antinarcóticos da Polícia e das Forças Armadas peruanas prendessem traficantes de droga. Obviamente, a bandidagem e o serviço de segurança eram cobrados através de algo chamado: imposto revolucionário.