30 de jan. de 2025

O presidente comunista da África do Sul expropriará as fazendas dos cidadãos brancos





LDD, 29/01/2025 



Por Francisco Leguizamón 



Através de uma lei altamente controversa, o presidente da África do Sul entregará essas terras a cidadãos negros.  

O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, assinou uma lei nefasta que permite a expropriação de terras pelo Estado sem compensação a cidadãos brancos, um movimento que gerou divisões tanto dentro de seu governo quanto no país como um todo.  

A lei é considerada um passo para aprofundar a disparidade na posse de terras, herdada após o fim do sistema do apartheid, que deixou a maioria negra, em grande parte analfabeta, com uma fração menor das terras agrícolas, enquanto a maior parte continua nas mãos da minoria branca, já que são os responsáveis por trabalhar corretamente a terra.  

A medida substitui a Lei de Expropriação de 1975, que obrigava o Estado a pagar aos proprietários quando tomava terras, sob o princípio de “vendedor disposto, comprador disposto”.  

A nova legislação permite a expropriação sem compensação apenas em circunstâncias específicas, como quando a terra não está sendo utilizada, não há intenção de desenvolvê-la ou representa um risco à segurança pública.  

A lei determina que o Estado não poderá expropriar propriedades de maneira arbitrária nem para fins diferentes do interesse público, o que, na prática, favorece as propriedades controladas por cidadãos negros.  

O processo legislativo ocorreu após um longo período de consultas, incluindo um painel presidencial que "investigou" a questão durante cinco anos. Para alguns membros do partido governista, o Congresso Nacional Africano (ANC), a assinatura da lei é um "marco significativo" na transformação do país.  




No entanto, a lei gerou forte oposição dentro da coalizão governamental. O principal partido de oposição, a Aliança Democrática (DA), expressou forte discordância, alegando que apoia a restituição de terras, mas critica o processo seguido para aprovar a lei.  

A Freedom Front Plus, um partido que defende os direitos da minoria branca, prometeu contestar a constitucionalidade da lei nos tribunais. Eles consideram, corretamente, que a lei ameaça a propriedade privada, um direito fundamental essencial para a estabilidade econômica do país.  

O partido declarou que, se a lei não for considerada inconstitucional, fará tudo o que for possível para modificá-la, buscando justiça para a minoria branca originária do país africano.  




Fora da coalizão governamental, o partido ultra-comunista Economic Freedom Fighters (EFF), conhecido por sua postura radical sobre nacionalização e redistribuição de terras, criticou a lei como uma "saída legislativa" que não resolverá os problemas da reforma agrária na África do Sul.  

Segundo o EFF, a legislação não aborda a raiz do problema nem atende às exigências da população negra que espera uma reforma mais profunda e eficaz.  

A assinatura da lei ocorre em um contexto de crescente frustração entre os sul-africanos negros, que, após mais de 30 anos do fim do apartheid, continuam reivindicando a posse de uma fração das terras agrícolas pertencentes aos habitantes brancos.  

Esse descontentamento tem sido agravado pela implementação das reformas agrárias, e pela percepção de que o governo não cumpriu suas promessas de uma distribuição mais equitativa da terra.  




A expropriação sem compensação é vista por muitos como uma resposta necessária a essa injustiça histórica. No entanto, essa lei representa mais um passo na insanidade comunista que o país está vivendo.  

A controvérsia em torno da expropriação sem compensação tem levado a uma crescente polarização política no país. Enquanto os defensores da lei a consideram um passo necessário para corrigir erros do passado, muitos críticos temem que essa medida afete a propriedade privada e a confiança no sistema econômico.  

O ANC, em particular, ressaltou que a lei só será aplicada em casos em que a expropriação seja "justa e equitativa" e garantiu que não será utilizada de forma arbitrária.  

Em relação à implementação, o governo afirma que a lei não entrará em vigor imediatamente. Está prevista uma série de avaliações e negociações com os proprietários antes que a expropriação de terras ocorra.  

Isso servirá para garantir que a medida seja aplicada conforme os princípios estabelecidos na lei, como a busca por acordos com os proprietários antes da expropriação.  

A assinatura da lei de expropriação sem compensação por Ramaphosa marca um momento crucial na história da África do Sul, intensificando a injustiça contra os africânderes e provocando uma forte oposição tanto dentro da coalizão governamental quanto na sociedade em geral.

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Fonte:https://laderechadiario.com/internacionales/presidente-comunista-sudafrica-expropiara-las-granjas-los-ciudadanos-blancos 

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