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14 de mai. de 2018

12 razões para a Turquia ser expulsa da OTAN






Front Page, 11/05/2018








Chegou a hora de nos separarmos do desequilibrado Erdogan. 

A aceitação da Turquia à Organização do Tratado do Atlântico Norte, em outubro de 1951, foi uma bênção para a organização. Embora seu histórico de direitos humanos estivesse longe de ser estelar, era um país firmemente anticomunista, e mantinha um exército formidável, era receptivo à colocação de recursos da OTAN no país, incluindo mísseis balísticos Júpiter nuclear e estava estrategicamente localizado, ladeando a União Soviética. E no sul atuando como uma ponte entre a Europa e a Ásia. 

7 de jun. de 2018

Genocídio Armênio: Violenta Repressão da Turquia

Gatestone, 07 de junho de 2018 


Por Uzay Bulut 



  • O genocídio cristão na Turquia otomana durou 10 anos, de 1913 a 1923, visando armênios, gregos, assírios e demais cristãos. Resultou no aniquilamento de cerca de três milhões de pessoas. Lamentavelmente a agressão turca contra os armênios remanescentes continua.
  • Segundo o mito turco, na verdade foram os "traiçoeiros" armênios que perseguiam os turcos e os turcos agiam em legítima defesa para se livrarem dos armênios assassinos. Uma alegação turca amplamente difundida: "eles mereceram".
  • As mentiras e a propaganda estatal, que responsabilizam as vítimas pelo seu próprio aniquilamento, são o que permitem a incessante perseguição turca em curso contra os armênios remanescentes do país, incluindo a transformação de suas igrejas em mesquitas e a escavação de túmulos e igrejas armênios por caçadores de tesouros atrás de ouro.

O ato público em memória ao Genocídio Armênio que ocorre anualmente, organizado pelo seção de Istambul da Associação de Direitos Humanos da Turquia (IHD) e pelo Movimento Popular Antirracista Europeu (EGAM), programado para 24 de abril, que ocorria todos os anos desde 2005, foi proibido pela polícia, que confiscou faixas e cartazes sobre o genocídio e realizou checagem de antecedentes criminais dos participantes. Três ativistas dos direitos humanos foram detidos e em seguida liberados.

4 de nov. de 2016

Situação na Turquia é "inadmissível" - prisão dos opositores do governo turco




Euronews, 04 de outubro de 2016. 



Por Dulce Dias



A nova vaga de detenções, na Turquia, provocou uma avalanche de reações vindas dos mais diversos quadrantes.

E as justificações do primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, não parecem convencer ninguém:

Quem foi eleito só pode ser forçado a deixar o cargo noutra eleição. Ninguém pode dizer o contrário. Mas, claro, se as pessoas eleitas estiverem envolvidas em terrorismo, têm de pagar por isso.”

Para o porta-voz do HDP, o partido pró-curdo e mais recente vítima desta nova onda de caça às bruxas, a questão ganha novos contornos.

Já não se trata dos deputados do HDP nem do HDP. Trata-se de saber se a provocação para levar a Turquia para a guerra civil vai resultar ou não”, afirma Ayhan Bilgen.

26 de ago. de 2016

Alemanha – rede de espionagem da Turquia na Alemanha “mais espessa do que a da Stasi alemã"

MIT Stasi


The Local DE, 24 de agosto de 2016. 



A Turquia tem cerca de 6.000 informantes na Alemanha, os quais os especialistas afirmam estar monitorando mais pessoas do que a Stasi fez na Alemanha Ocidental durante a Guerra Fria. 

Um político de segurança disse ao Die Welt que a agência MIT de inteligência turca tem cerca de 6.000 informantes na Alemanha. 

Para a população de cerca de 3 milhões de pessoas com raízes turcas na Alemanha, o que significa que cada informante poderia ser responsável pelo acompanhamento de pelo menos 500 pessoas, o que é uma proporção maior do que a Stasi tinha na Alemanha Ocidental, disse o especialista em inteligência e autor Erich Schmidt-Eenboom ao The Local. 

23 de mai. de 2016

Merkel avisa Erdogan: não haverá vistos sem reformas




DN, 23 de maio de 2016.



Por Susana Salvador.



Chanceler alemã afastou hipótese de liberalizar entradas dos cidadãos turcos a 1 de julho, como exigem autoridades de Ancara

A chanceler alemã, Angela Merkel, deixou claro que não haverá isenção de vistos para os cidadãos turcos na União Europeia enquanto não houver uma reforma da lei antiterrorista. "Devemos fazer tudo para continuar a discutir porque previsivelmente, até 1 de julho, algumas coisas não estarão prontas, como a isenção de vistos, porque as condições não foram cumpridas", disse Merkel aos jornalistas depois de um encontro com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan. O problema é que a Turquia ameaça romper os acordos em vigor, nomeadamente o pacto que permitiu reduzir o número de refugiados que chegam à Grécia.

25 de mar. de 2019

Turquia: Dezenas de Milhares de Pessoas Processadas por "Insultarem" Erdoğan

Gatestone, 24 de março de 2019




Por Uzay Bulut 





  • Desde a vitória de Recep Tayyip Erdoğan nas eleições presidenciais de 2014, a Turquia registrou 66.691 casos de "investigações por insultos", resultando até o momento em 12.305 processos e os "recordes não param de ser batidos." — Yaman Akdeniz, professor de Direito da Istanbul Bilgi University.
  • Ahmet Sever, porta-voz do ex-presidente da Turquia, Abdullah Gül, autor de um livro no qual escreve: "estamos diante de um governo ou, melhor dizendo, de um homem que considera livros mais perigosos que bombas."
  • Enquanto isso Erdoğan faz jogo duplo com o Ocidente, como parte de sua campanha de décadas de se tornar membro da União Europeia. O plano pode muito bem ser a razão do ministro da justiça ter anunciado em dezembro que revelará uma nova estratégia para a reforma judicial. A UE não deveria cair no conto do vigário dessa estratégia que salta aos olhos. Deveria sim ser exigido que o governo turco cesse a prática de processar pessoas inocentes, incluindo aqueles cujo único "crime" é criticar Erdoğan.



A criminalização na Turquia por "insultar o presidente" atingiu novos recordes no início de março em Ancara quando pai e filha acusaram um ao outro de praticar um crime passível de punição, o que na realidade nada mais era do que uma briga em família.

11 de mar. de 2019

Depois de silenciar a imprensa nacional, Turquia vira-se para a internacional





Expresso, 10 de março de 2019 








Três jornalistas alemães, um dos quais correspondente na Turquia há mais de 20 anos, foram expulsos do país liderado por Recep Tayyip Erdogan. Um dos visados acredita tratar-se de “uma estratégia para aumentar a pressão sobre os órgãos de informação estrangeiros

O Governo alemão alterou as recomendações de viagem para a Turquia. Berlim alerta agora para riscos que os cidadãos alemães enfrentam por expressarem opiniões toleradas na Alemanha, ao abrigo da liberdade de expressão, mas que na Turquia podem ser punidas criminalmente.

Este domingo, em entrevista à televisão alemã ARD, o ministro germânico dos Negócios Estrangeiros, Heiko Maas, justificou o alerta com “observações irritantes” feitas por um ministro turco segundo o qual turistas alemães podem ser detidos na Turquia se forem autores de comentários críticos para com as autoridades turcas nas redes sociais, por exemplo.

24 de nov. de 2016

Estará a Turquia a afastar-se da União Europeia em prol da Rússia? – Eixo-euroasiático




Euronews, 24 de novembro de 2016. 



Os primeiros passos da Turquia rumo ao bloco europeu foram dados há mais de cinquenta anos. Membro do Conselho da Europa desde 1949 e cofundadora em 1961 da Organização para a Cooperação e desenvolvimento Económico (OCDE), em 1963, o Acordo de Ancara assinalou o primeiro protocolo de associação daquela “ponte” territorial entre a Europa e a Ásia com a então denominada Comunidade Europeia.

Depois de um pedido formal de adesão ter sido efetuado em 1987, o processo, propriamente dito, só foi colocado sobre a mesa para ser negociado em 2005, mas há três anos a União Europeia suspendeu as negociações.
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