TSF, 18 de fevereiro de 2019
A delegação do Parlamento Europeu foi impedida de entrar na Venezuela. Tinha sido notificada "há vários dias" de que "não seria admitida" no país, de acordo com o Governo venezuelano.
"Por vias oficiais e diplomáticas, as autoridades do Governo Bolivariano da Venezuela, notificaram, há vários dias, o grupo de eurodeputados que pretendia visitar o país com fins conspirativos, que não seria admitido", escreveu o ministro dos Negócios Estrangeiros venezuelano, Jorge Arreaza, na sua conta oficial da rede social Twitter.
Segundo o ministro, as autoridades da Venezuela "instaram" os deputados "a desistir" da visita "e evitar assim outra provocação".
Por vías oficiales diplomáticas, las autoridades del Gobierno Bolivariano de Venezuela le notificaron hace varios días al grupo de eurodiputados que pretendía visitar el país con fines conspirativos, que no serían admitidos y se les instó a desistir y evitar así otra provocación— Jorge Arreaza M (@jaarreaza) 18 de fevereiro de 2019
"O Governo Constitucional da República Bolivariana da Venezuela não permitirá que a extrema-direita europeia perturbe a paz e a estabilidade do país com outra das suas grosseiras ações de ingerência. A Venezuela respeita-se!", escreveu Jorge Arreaza numa outra mensagem.
El Gobierno Constitucional de la República Bolivariana de Venezuela no permitirá que la extrema derecha europea perturbe la paz y estabilidad del país con otra de sus groseras acciones injerencistas. ¡Venezuela se Respeta!— Jorge Arreaza M (@jaarreaza) 18 de fevereiro de 2019
Uma delegação do Parlamento Europeu (PE), que tinha sido convidada pela Assembleia Nacional venezuelana (AN) a visitar a Venezuela, foi este domingo impedida de entrar no país e obrigada a apanhar um voo de regresso a Madrid.
URGENTE VENEZUELA! La dictadura usurpadora de Nicolas Maduro acaba se expulsar del Pais a una Delegacion del Parlamento Europeo invitada por la Asamblea Nacional demostrando la irracionalidad y el miedo por saber que son un Dictadura Moribunda pic.twitter.com/SBzMN5h2Kw— Francisco Sucre (@fcosucre) 17 de fevereiro de 2019
URGENTE VENEZUELA! La dictadura usurpadora de Nicolas Maduro acaba se expulsar del Pais a una Delegacion del Parlamento Europeo invitada por la Asamblea Nacional demostrando la irracionalidad y el miedo por saber que son un Dictadura Moribunda pic.twitter.com/SBzMN5h2Kw— Francisco Sucre (@fcosucre) 17 de fevereiro de 2019
A expulsão dos eurodeputados foi denunciada pelo deputado opositor Francisco Sucre, através da sua conta oficial no Twitter, onde afirma que a delegação já tinha chegado ao Aeroporto Internacional Simón Bolívar, de Maiquetía (norte de Caracas), o principal do país.
"Queremos alertar a opinião pública nacional e internacional que o regime usurpador de Nicolás Maduro acaba de proibir a entrada na Venezuela de uma delegação de eurodeputados que vieram a convite da Assembleia Nacional da Venezuela e do seu presidente, Juan Guaidó", escreveu.
Segundo Francisco Sucre, a decisão das autoridades venezuelanas foi um "novo atropelo contra a liberdade e a democracia".
"Proíbem a entrada aos eurodeputados e retêm os seus passaportes sem razão ou explicação alguma, o que é um abuso de força de um regime que recorre à força para agarrar-se ao poder", sublinhou.
Francisco Sucre publicou ainda um vídeo, em que explica que os deputados mostraram às autoridades uma carta com o convite feito pela presidência da Comissão de Política Exterior do Parlamento, mas que obtiveram como resposta: "isso não vale nada".
A delegação era composta pelos eurodeputados Esteban González Pons, José Ignácio Salafranca Sánchéz-Neyra e Juan Salafranca.
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