9news, 23 de dezembro de 2018
Por Reid Butler
Eles são os australianos que trocaram suas vidas por uma vida de batalha e terror, juntando-se ao Estado Islâmico (El) no Oriente Médio.
E agora foi revelado que um número cada vez maior de nossos cidadãos estão pegando voos para o Iraque e a Síria para lutar pelos grupos extremistas islâmicos [ênfase minha].
A News Corp informa que a AFP emitiu 27 mandados de prisão para suspeitos australianos de envolvimento com o terrorismo lutando pelo EL no Oriente Médio, com sete emitidos desde janeiro.
Outras estatísticas perturbadoras revelam que cerca de 230 australianos viajaram para a Síria ou para o Iraque para combater ou apoiar os grupos extremistas envolvidos no conflito.
É um empreendimento mortal, com cerca de 100 australianos perdendo a vida enquanto lutam sob a bandeira do ISIS.
Isso levou a um aumento das preocupações de que os combatentes estrangeiros retornarão um dia ao nosso país e usarão o que aprenderam no Oriente Médio para planejar ataques terroristas em massa em seu território.
Desde 2014, houve 15 conspirações terroristas frustradas e sete ataques bem-sucedidos realizados na Austrália.
Em uma recente entrevista com A Current Affair, o especialista em assuntos globais da RMIT, Professor Joe Siracusa, avisou que “tivemos muita sorte” de os agressores terem sido “lobos solitários” usando armas pouco sofisticadas.
“Estamos prestes a enfrentar pessoas que provavelmente são muito brilhantes”, disse ele ao programa.
“Há provavelmente pelo menos 60 pessoas que voltarão da Síria, da guerra civil, e as pessoas que voltarão terão mais informações e conhecimentos sobre munição, sobre bombas”.
Em declarações à News Corp, o ministro do Interior, Peter Dutton, disse que a Austrália “não está imune ao flagelo do terrorismo”.
“Este governo continuará a manter os australianos seguros e a lutar por leis como a recente legislação de criptografia. Se as pessoas estiverem retornando de conflitos no exterior, elas ficarão nas mãos das autoridades”, disse o ministro.
Acredita-se que cerca de 100 australianos estejam atualmente na Síria e no Iraque lutando por grupos extremistas islâmicos.
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