Gospel Notícias, 19 de junho de 2018
Por Jarbas Aragão
Embaixadora acusa o órgão de ser "hipócrita" e manter "viés anti-Israel crônico"
Na noite desta terça-feira (19), os Estados Unidos anunciaram sua saída do Conselho de Direitos Humanos da ONU, acusando o órgão de hipocrisia. Segundo os norte-americanos, nenhum outro país “teve a coragem de se juntar à nossa luta” para reformar a organização.
A embaixadora Nikki Haley afirmou: “Ao fazermos isso, quero deixar bem claro que este passo não é um recuo em relação aos nossos compromissos com os direitos humanos”. Entre os motivos para o abandono desse conselho estão as duras críticas ao governo dos EUA e sua política de “tolerância zero” contra imigração na fronteira com o México.
Outra questão que pesou na decisão são as constantes decisões do órgão contra Israel. “Quando o conselho trata Israel pior do que a Coreia do Norte, Irã e Síria é indigno de seu nome”, disse Haley em uma sessão.
Na verdade, desde o ano passado Washington estava analisando sua desfiliação e chegou a pedir uma reforma e a eliminação do “viés anti-Israel crônico”. O Conselho de Direitos Humanos, criado em 2006, sempre teve em sua agenda as supostas violações cometidas por Israel nos territórios palestinos ocupados.
Atualmente, fazem parte desse Conselho países como Afeganistão, Congo, Nigéria, Paquistão, China e Arábia Saudita, que sabidamente estão envolvidos em violações de direitos humanos e nunca são sancionados por causa disso. Com informações das agências
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