30 de jun. de 2016

Forças Armadas dos EUA passam a aceitar militares transgénero e transexuais – a decadência das Forças Armadas norte-americanas

A força de combate diversificada de Obama





EuroNews, 30 de junho de 2016. 




Por Ricardo Figueira | Com REUTERS, NELSON PEREIRA



O exército dos EUA anunciou esta quinta-feira o fim da proibição de recrutamento de transexuais e pessoas transgénero.

Em declarações aos jornalistas no Pentágono, o secretário de Defesa dos EUA, Ashton Carter, explicou a decisão argumentando de que as Forças Armadas necessitam do serviço de soldados qualificados, independentemente da sua orientação sexual ou identificação de género. Diz que contam já com vários militares nesta situação, embora não o assumam publicamente.




“Há três razões principais para esta decisão. Têm a ver com a nossa força futura, com a nossa força presente e com questões de princípio. A primeira e fundamental razão é que o departamento da Defesa e as Forças Armadas precisam de aproveitar todo o talento para continuarem a ser aquilo que são agora – a melhor força de combate que o mundo alguma vez conheceu”, disse Carter.

Estima-se que, dos cerca de 1,3 milhões de militares no ativo, nos Estados Unidos, haja 2500 transgénero.

O Pentágono dá um novo passo contra a discriminação, seis anos depois de ter acabado com a proibição de recrutar homossexuais ou bissexuais, a regra conhecida como “don’t ask, don’t 






Soros: “Brexit” provocou uma nova crise mas é também uma oportunidade para a UE – o apostador fraudulento

George Soros



Euronews, 30 de junho de 2016. 



Por Patrícia Cardoso | Com REUTERS, EFE



George Soros estima que a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia (UE) provocou uma crise nos mercados financeiros semelhante à de 2007/2008.

Face ao parlamento europeu, o milionário norte-americano defendeu que o “‘Brexit’ acelerou uma crise que se desenrolava em câmara lenta” e que vai reforçar as tendências deflacionárias já predominantes.

Aceitam-se apostas: há 5 candidatos à liderança do decadente Partido "Conservador" Britânico

May, Gove, Leadsome, Crabb e Fox.



EuroNews, 30 de junho de 2016. 



Depois do inesperado anúncio de Boris Johnson de se manter fora da corrida à liderança do partido "conservador", os ingleses ajustaram as apostas já feitas

A ministra do Interior, Theresa May, ganhou um favoritismo destacado.

Mesmo tendo apoiado de modo contido a permanência do Reino Unido na União Europeia, May afirma-se disposta ao futuro do resultado escolhido: “Brexit significa Brexit. A campanha foi feita, a votação foi muito participada e o público deu o seu veredicto.

Ramadã no Afeganistão: Atentado do talibã mata pelo menos 30






EuroNews, 30 de março de 2016. 








Pelo menos 30 mortos e cerca de 40 feridos – é o balanço de um ataque bombista realizado por dois suicidas talibãs esta quinta-feira perto de Cabul, a capital do Afeganistão.




O alvo do atentado, já reivindicado pelos rebeldes talibãs, foram três autocarros que transportavam cadetes de uma academia de polícia.

Esta ataque acontece dez dias depois de 14 pessoas terem sido mortas num atentado contra um autocarro que transportava seguranças nepaleses ao serviço da embaixada do Canadá em Cabul.

Em abril, um ataque talibã a instalações da polícia em Cabul matou pelo menos 64 pessoas. Foi o atentado bombista mais mortífero realizado contra as forças de segurança afegãs, desde 2011.




Putin acusa OTAN e estende mão à Turquia

Vladimir Putin Tayyip Erdogan


EuroNews, 30 de junho de 2016. 




Por Ricardo Figueira | Com REUTERS



Vladimir Putin culpa a NATO de estar a provocar uma nova corrida ao armamento. O presidente russo diz que a Aliança Atlântica entrou numa estratégia anti-Rússia e que isso tem vindo a ser provado ao longo dos últimos anos. As palavras foram ditas no encontro com os diplomatas russos no exterior, que acontece de dois em dois anos.




“Não vamos ceder a este frenesim militarista. Parece que querem provocar uma corrida ao armamento custosa e fútil, para desviarem a nossa energia e os nossos recursos das tarefas importantes do desenvolvimento socioeconómico”, disse o presidente russo.

A Rússia está agora apostada na normalização das relações com a Turquia. Já afetadas pelas divergências sobre o conflito na Síria, foram ao fundo com o abate de um avião russo por parte dos turcos, no ano passado.

Putin diz que a Turquia já pediu desculpas: “Sabemos que Ancara já pediu desculpas pelo abate do caça-bombardeiro russo. Tendo isso em consideração, vamos tomar medidas para restaurar a cooperação bilateral”.

Quanto ao “Brexit”, Putin insistiu que é um assunto interno do Reino Unido e que não pretende interferir, mas disse que Londres vai ter de provar que sabe por em prática os princípios da democracia – democracia essa que o ocidente diz não ser a especialidade de Putin.


Ramadã em Israel - palestino esfaqueia adolescente israelita durante o sono





EuroNews, 30 de junho de 2016. 




Um palestiniano esfaqueou até à morte uma adolescente israelita de 13 anos no quarto dela, enquanto dormia, na cidade de Kyriat Arba, na Cisjordânia.


Segundo o exército israelita, o homem foi abatido a tiro e morreu no local.

Um segurança civil israelita que terá intervindo em sua defesa foi também esfaqueado.




A vítima era uma familiar afastada do ministro israelita da Agricultura, que declarou: “A vingança do Senhor é a vingança do Senhor, mas a nossa vingança é construir nesta terra.”

Nos últimos 8 meses, 33 israelitas e 2 cidadãos americanos foram mortos por palestinianos, numa onda de ataques de rua.

As forças israelitas mataram pelo menos 198 palestinianos, dos quais 134 dizem serem atacantes, tendo sido os outros mortos em protestos e confrontos.

Os líderes palestinianos dizem que os atacantes agem em desespero, depois de as conversações de paz terem sido suspensas em 2014 e de os israelitas construirem em território ocupado que os palestinianos reivindicam enquanto Estado.

Tensões no acesso de judeus a um disputado local sagrado em Jerusalém têm instigado também à violência.




29 de jun. de 2016

Brexit - Hollande e Rajoy: está fora de causa negociar com a Escócia

Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, encontrou-se ontem com a primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon. Não será fácil o abraço da Escócia à UE  



DN, 30 de junho de 2016. 



Por José Fialho Gouveia



Intransigência dos líderes europeus reforça a probabilidade de um segundo referendo pela independência em relação ao Reino Unido.

E de repente Espanha transformou-se na grande barreira. "Quero ser muito claro. A Escócia não tem poderes para negociar com a União Europeia. Espanha opõe-se a qualquer negociação que não seja com o governo do Reino Unido. Se o Reino Unido sai, a Escócia sai", afirmou ontem o primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy.

Mesmo que os líderes europeus conseguissem encontrar uma forma de contornar as leis para que os escoceses pudessem continuar, as intenções esbarrariam na intransigência de Espanha. Rajoy não o disse, mas é óbvio que o objetivo da sua assertividade é não abrir um precedente que possa ser útil para os independentistas da Catalunha.

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