Gatestone, 29 de maio de 2016.
Por Giulio Meotti.
- "Eu não me converterei. Acredito na minha religião e em Jesus Cristo. Além disso, por que eu deveria me converter e não vocês"? — Asia Bibi.
- A indolência e cobiça condenaram Asia Bibi à morte. Ninguém na Europa foi às ruas para pedir a libertação dessa corajosa mulher ou protestar contra as leis anticristãs do Paquistão.
- Até o Papa Francisco ficou em silêncio. O símbolo de sua omissão está nos 12 segundos em que o Papa ficou frente a frente com o marido e a filha de Bibi na Praça São Pedro. O Papa mal tocou nos dois. Seu antecessor, o Papa Bento XVI, pediu publicamente, várias vezes, a soltura dela.
- As tradicionais igrejas protestantes dos Estados Unidos, ocupadas demais com a demonização de Israel, também não se manifestaram. Enquanto isso o cristianismo está sendo erradicado em seu próprio berço.
A condenação à morte de Asia Bibi é como a nuvem de material radioativo de Chernobyl: ela contamina tudo a sua volta. Após a prisão de Asia, seu marido Masih juntamente com seus filhos passaram a viver na clandestinidade. Eles mudaram de residência 15 vezes em cinco anos. Eles sequer podiam estar presentes na audiência judicial de Asia. Era por demais perigoso. Seu marido foi obrigado a se demitir do emprego.