20 de jun. de 2016

Cameron: “A Grã-Bretanha não abandona o navio” Titanic








EuroNews, 19 de junho de 2016. 








Por Ricardo Figueira | Com REUTERS.







O Reino Unido não pode deixar a União Europeia – diz o primeiro-ministro David Cameron, que insistiu nas más consequências de uma saída, a três dias do referendo em que os britânicos vão decidir se devem, ou não, deixar a União,




O primeiro-ministro é a principal figura no campo do sim à permanência da União. Diz que o país não é de abandonar o navio (“not a quitter”, no original) e que, mesmo se a Grã-Bretanha sair, a influência da União Europeia é impossível de evitar.


Nesta luta, Cameron tem de fazer face a várias personalidades do próprio partido. A figura de proa do campo contrário é o antigo presidente da Câmara de Londres, Boris Johnson.

Este é também um referendo à liderança de Cameron. Se a saída da União Europeia, ou “Brexit”, se concretizar, há uma grande hipótese de que Boris Johnson o venha a substituir, tanto na chefia do partido como do governo.


A campanha foi retomada, depois da interrupção de três dias causada pelo assassínio da deputada trabalhista Jo Cox, ativista pelos direitos dos imigrantes e pela continuação na União Europeia.

Nas sondagens, o campo da manutenção na União Europeia voltou a ultrapassar o da saída.





Pesquisas mostram que o bloco de esquerda da Espanha poderia conquistar maioria

Podemos (Podemos) líder Pablo Iglesias (C), da Izquierda Unida (Esquerda Unida) Alberto Garzon (L), e Monica Oltra 



Reuters UK, 19 de junho de 2016. 






Dois dos principais partidos de esquerda da Espanha poderiam chegar perto de conquistar uma maioria parlamentar combinada, apontam várias pesquisas de opinião neste domingo, uma semana antes da votação do país em sua segunda eleição em seis meses. 

A eleição de 26 de junho é esperada para produzir um resultado semelhante ao impasse de dezembro, quando a entrada de novas forças políticas terminaram com quatro décadas de um sistema de dois partidos [bipartidarismo] e nenhum partido obteve apoio o suficiente para governar sozinho. 

19 de jun. de 2016

"O Brexit poderia ter efeito dominó na Europa Oriental" – disse Jean Asselborn de Luxemburgo

Ministro dos Negócios Estrangeiros de Luxemburgo, Jean Asselborn dando uma entrevista numa conferência de imprensa após uma reunião de emergência sobre a crise migrante em Bruxelas, Bélgica, 09 de novembro de 2015.




Reuters UK, 19 de junho de 2016. 




A saída da Grã-Bretanha da União Europeia pode desencadear ações semelhantes por outros Estados Membros da Europa Oriental, disse o Chanceler de Luxemburgo, Jean Asselborn, em uma entrevista publicado por um jornal alemão no domingo. 

A votação da Grã-Bretanha sobre a possibilidade de permanecer ou não no bloco de 28 membros está marcada para 23 de junho, uma escolha que poderá trazer consequências impactantes para o campo político, econômico, de defesa e de diplomacia no continente. 

Fallujah escapa ao Daesh, mas insegurança mantém-se









EuroNews, 19 de junho de 2016. 






Apesar das declarações de sexta feira do primeiro ministro iraquiano a anunciar a libertação de Fallujah do domínio do Daesh, “os tiroteios, bombas suicidas e ataques de morteiros continuam


A operação para recuperar Falluja foi lançada no final de maio e contou com as forças iraquianas aliadas ao apoio aéreo da coligação liderada pelos Estados Unidos.




Fallujah fica a sessenta quilómetros de Bagdade e foi a primeira cidade a ser tomada pelo Daesh, em 2014.

Saad Harbeja,do exército iraquiano, declara: “Temos de proteger as vidas dos nossos soldados, é melhor ser cuidadoso. Falluja esteve sob domínio do Daesh nos últimos dois anos e meio, mais um dou dois dias não vão mudar nada.”


Mais de 82 mil civis já deixaram Fallujah em busca de segurança e, segundo as Nações Unidas, desde a retoma da cidade, há mais 25 mil a tentar sair.


Uma criança que conseguiu escapar de Fallujah diz: “A milícia do Estado Islâmico prometeu-nos comida, mas não havia. Quisemos fugir, mas não deixaram. Não há gás, gasolina, as escolas estão fechadas. O que havia era artilharia, aviões da força aérea e tanques.”



Mas se Fallujah está quase liberta, a 300 quilómetros a norte, em Makhmour, mais de 3 mil pessoas fugiram ao terror do Estado Islâmico na cidade até alcançar a segurança da linha da frente Peshmerga nos últimos dias.

O Daesh tenta infiltrar-se com os refugiados, pelo que os controlos securitários são rígidos da parte das forças Peshmerga.





18 de jun. de 2016

Noruega aumenta defesa contra a ameaça russa

Primeira-ministra norueguesa Erna Solberg anunciou a decisão de aumentar o orçamento de defesa da Noruega. Foto: NTB Scanpix



The Local Noruega, 18 de junho de 2016. 




A Noruega anunciou planos sexta-feira para o seu maior esforço para atualização militar desde o fim da Guerra Freia, para reforçar as suas defesas contra uma “cada vez mais imprevisível” Rússia. 

O país escandinavo, membro da OTAN, anunciou planos para novos aviões de combate e submarinos para aumentar a sua capacidade de proteger-se de seu vasto vizinho, com o qual compartilha uma fronteira no Ártico. 

Em mais de 20 anos a Noruega iria aumentar seu orçamento de defesa em 165 milhões de coroas (17, 5 milhões de euros à taxa de câmbio atual), de acordo com detalhes de uma lei de programação militar apresentada pelo governo. 

Socialistas franceses convocam primárias para as presidenciais de 2017

Hostes socialistas








RTP, 18 de junho de 2016. 






O Conselho nacional do Partido socialista francês (PSF) decidiu hoje por unanimidade convocar eleições primárias para as presidenciais de 2017, e sugeriu a data entre 22 e 29 de janeiro para esta consulta.

A proposta foi avançada na sexta-feira pelo primeiro secretário do partido, Jean-Christophe Cambadélis, e incluirá todos os integrantes da "Aliança Popular" (socialistas, radicais e ecologistas pró-governamentais) como "os que quiserem apoiar a iniciativa".

O diário Le Monde referiu-se hoje a "pura manobra tática" pelo facto de essa fórmula, na perspetiva do periódico, ser feita à medida do Presidente François Hollande, que em dezembro anunciará se decide recandidatar-se.



Mao-Tze-Hollande



Em entrevista hoje publicada pelo Libération, Cambadélis disse que as primárias em toda a esquerda não são exequíveis porque os comunistas e os Verdes "fecharam as portas a qualquer aliança".

A França celebra as próximas eleições presidenciais em 23 de abril e em 07 de maio de 2017, caso exista uma segunda volta.

A entrega de candidaturas decorre entre 1 e 15 de dezembro e, ainda segundo o Le Monde, esta proposta foi concertada entre o partido e Hollande, que dessa forma se consideraria de novo legitimado entre a "família socialista".

Uma sondagem publicada na sexta-feira pelo diário Le Figaro refere que 87% dos simpatizantes do PSF apoiam a organização das primárias, com Hollande a surgir como o candidato preferencial face ao primeiro-ministro Manuel Valls.

Os media franceses dividiram-se hoje sobre esta opção, com uns a considerarem as primárias internas uma etapa de "legitimação" para Hollande, enquanto outros a entendem como um sinal de debilidade dos socialistas e a prova que não possuem um "candidato natural" às presidenciais.





Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...