A Turquia voltou a ser alvo de um atentado esta quarta-feira. Pelo menos três pessoas morreram e dezenas ficaram feridas num ataque com um carro-bomba contra a sede da polícia em Midyat, no sudeste do país, a cinquenta quilómetros da fronteira síria. As vítimas mortais são um polícia e dois civis.
Um veículo tentou entrar na sede da polícia, mas quando foi barrado, o condutor detonou os explosivos.
David Cameron alerta para o perigo do “Brexit” para a economia britânica, avisando que a saída do Reino Unido da União Europeia pode abrir a via a uma “recessão”.
O primeiro-ministro britânico e o líder eurocético Nigel Farage participaram em sessões sucessivas de questões e respostas com o público organizadas pelo canal privado ITV.
Nota do Editor: Há anos que venho pensando em escrever uma exposição sobre a Internacional Socialista, uma organização guarda-chuva que reúne socialistas, protocomunistas e vários outros partidos políticos de base marxista. Embora a maioria das pessoas nunca tenha ouvido falar sobre a Internacional Socialista, ela é uma das maiores associações políticas que existe no mundo e exerce um papel-chave na promoção da governança global dentro da comunidade internacional.
Investiguei a Internacional Socialista pela primeira vez no fim dos anos 1990, quando o terceiro maior partido político do Canadá — o Novo Partido Democrático (NDP) — promoveu abertamente na Câmara dos Comuns a instituição de um tributo mundial e um governo mundial. Pouco tempo depois, a ideia de um tributo mundial foi colocada em votação e aprovada, tornando oficialmente o Canadá o primeiro país a instituir esse tributo. Essencialmente, quando o mundo adotar essa medida, o Canadá será o primeiro a se apresentar como um contribuinte global. (Veja Forcing Change, Vol. 1, Edição 8).
Anders Kompass afirma que ONU não tem o hábito de tomar medidas
Um alto funcionário da ONU demitiu-se para protestar contra a "total impunidade" no caso que denunciou, referente ao rapto de crianças pelos "capacetes azuis" na República Centro-Africana (RCA), indica hoje um comunicado da organização não-governamental UN Watch.
A demissão de Anders Kompass, diretor de operações no terreno do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, foi já confirmada à agência France Presse por um porta-voz da própria ONU, que não adiantou as razões da demissão.
A Turquia vive há vários meses num estado de alerta máximo, devido a uma série de ataques relacionados com a retomada do conflito curdo. No dia 18 de fevereiro, os caças bombardeiros descolaram de Diyarbakir para lançarem um ataque aos campos do PKK, no norte do Iraque.
Foi a represália do poder de Ancara ao atentado da véspera, reivindicado pelos denominados Falcões da Liberdade do Curdistão, ou (TAK). Em pleno centro de Ancara, um carro armadilhado, conduzido por um suicida, tinha matado 28 pessoas. Os alvos eram veículos militares.
As autoridades turcas prenderam quatro suspeitos de ligações ao atentado desta terça-feira em Istambul. Os sujeitos estarão relacionados com o veículo que foi alugado para o ataque, segundo informam os meios de comunicação locais.
Cerca das 8:40 (menos duas horas em Lisboa), em plena hora de ponta na maior cidade da Turquia, um autocarro da polícia foi alvo de um atentado à bomba.
O número de mortos subiu entretanto de 11 para 12 depois de um dos 36 feridos hospitalizados não ter resistido às lesões provocadas pela explosão de um carro armadilhado.
O governador de Istambul adiantou que a bomba foi acionada à distância no momento da passagem do autocarro da polícia pelo local, o bairro histórico de Vezneciller, muito frequentado por turistas.
O ataque ainda não foi reivindicado. Mas, como é habitual, as autoridades turcas já se apressaram a apontar o dedo aos rebeldes curdos do PKK, com o presidente Erdogan a prometer uma luta “sem tréguas” contra os terroristas.
Durante a tarde, a calma foi regressando lentamente a Istambul, mas quem presenciou a tragédia não esconde a preocupação porque “morrem civis, morrem polícias”, afirma uma testemunha, que não sabe como é que se pode “acabar com o terror, mas é necessário acabar com ele”.
Um casal alemão afirma, por seu turno, que pensou “imediatamente que devia ser um ataque à bomba. Não podia ter sido apenas um trovão, um avião ou algo do género”. Estes turistas acabaram por saber os detalhes nas notícias, mas dizem que, “tendo em conta a situação atual, algo semelhante pode acontecer a qualquer momento em Istambul”.
Desde julho do ano passado, mais de 200 pessoas morreram em atentados na Turquia.
O correspondente da euronews, Bora Bayraktar refere que “dois meses e meio depois do último ataque à bomba em Istambul, o novo atentado levou as autoridades a elevarem novamente o nível de alerta terrorista. A polícia está neste momento tentar perceber quem terá estado na origem deste ataque”.