BU, 19/10/2023
Por Joel R. McConvey
A startup brasileira Payface, que se concentra em sistemas de pagamento usando biometria facial, fechou acordo para comprar a SmileGo, empresa rival de reconhecimento facial especializada em onboarding e cartões de pagamento, diz a reportagem da Exame.
A medida visa ampliar a disponibilidade de pagamentos por reconhecimento facial nos principais varejistas do Brasil. Em 2022, a Payface fez parceria com a Mastercard em seu Programa de Checkout Biométrico para oferecer autenticação de pagamento por reconhecimento facial “pague por sorriso”, em cinco supermercados de São Paulo.
A SmileGo, anteriormente parte da Vsoft e da RPE, buscava ampliar seu negócio de cartões de marca própria para varejo, oferecendo também biometria facial para pagamento.
“Os dois negócios têm muita sinergia”, afirma Eládio Isoppo, CEO e cofundador da Payface. A fusão deles dá à startup uma vantagem competitiva em um mercado crescente que recompensa a integração. Isoppo afirma que a meta é ter 1,5 milhão de usuários ativos por mês até o final de 2024, e afirma que a tecnologia aumentará as vendas e melhorará a segurança. “Temos a missão de ser independentes de métodos de pagamento e conectar nossa infraestrutura aos principais emissores.”
A Payface viu uma infusão de investimentos nos últimos anos, com dinheiro vindo do banco BT Pactual, bem como das empresas de capital de risco HiPartners Capital & Work e OasisVentures. De acordo com a Exame, é provável que haja mais investimentos por vir, e a Payface pode explorar novas aquisições para melhor se posicionar contra empresas estrangeiras que buscam entrar no mercado brasileiro de pagamentos biométricos.
Payface integrou detecção de vivacidade passiva de ID R&D em 2021.
Embora esteja atrás dos aderentes entusiastas de pagamentos faciais, como a China, onde se espera que os valores das transações para terminais de pagamento biométricos atinjam US$ 254 milhões em 2024, o Brasil implantou o reconhecimento facial em vários cenários, desde a aplicação da lei até a chamada escolar.
Os termos do acordo não foram divulgados.
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