Euronews, 22/10/2022
O mercado da cocaína continua em grande expansão na Europa. Ano após ano, têm-se registado apreensões recorde de drogas ilegais.
Um problema, diz a Agência Europeia para a Cooperação Policial (Europol) de proporções gigantescas, com redes cada vez mais organizadas, que espalham a violência, e que veem no continente europeu uma oportunidade de crescimento.
"Nos últimos quatro anos assistimos a apreensões recorde na Europa ocidental, todos os anos consecutivos, com pelo menos mais de 240 toneladas de cocaína apreendidas em 2021. Pelo menos, provavelmente ainda mais. É muita cocaína no mercado", sublinhou Jan Op Gen Oorth, responsável de comunicação na Europol.
A Bélgica e Países Baixos, diz a Europol, estão no epicentro do mercado europeu.
Já a Colômbia, refere um relatório da ONU, continua a liderar o mercado produtor mundial. Em 2021 atingiu um recorde histórico de cultivo de drogas, com 204 mil hectares de folha de coca plantados.
Um aumento de 43 % na área de coca plantada no país.
Nota do editor do blog: a União Europeia apoiou os acordos de paz entre o então presidente na época, Juan Manuel Santos, e as FARC; inclusive com volumosa contribuição financeira. Além de tê-la tirado da lista de organizações terroristas. Para onde o dinheiro foi, não me pergunte, porque eu não sei. Talvez nem a UE saiba. Tanto a Europa quanto os Estados Unidos de Barack Obama apoiaram os acordos política, e financeiramente, e mantiveram essa perspectiva (política) desde então. Petro assumiu a presidência para ser o fiador da implementação final do processo. Sob ele, as drogas poderão finalmente ser legalizadas, e as FARC se tornarem os principais monopolistas da droga, junto com outras empresas que eventualmente entrarem para disputar o mercado. A imigração em massa na América Latina levará os Estados Unidos a ver uma inundação de drogas nunca vista antes. E as concessões de Biden ao regime de Caracas trará ainda mais impulso ao comércio, além de aumentar o fluxo de novos atores no mercado ilegal. Vários grupos criminosos estão vendo o potencial dos regimes de esquerda na América Latina, e estão se mancomunando com vários cartéis, inclusive mexicanos. A máfia holandesa já tem um histórico comprovado de relações estreitas com traficantes mexicanos, inclusive que ajudam a produzir as drogas sintéticas, das quais a Holanda se tornou especialista em exportar, pois todo mercado consumidor acaba tornando-se exportador cedo ou tarde. Mesmo assim, os políticos holandeses não param, e declaram seu favorecimento a legalização da cocaína. Portanto, a conclusão a que devemos chegar não é que isso é um acaso, mas consequências de políticas bem articuladas, dos dois lados do oceano.
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Fonte:https://pt.euronews.com/2022/10/22/europa-viciada-em-cocaina
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