Aprovada em Espanha "Lei da Memória Democrática": revisionismo comunista da Guerra Civil espanhola

Euronews, 15/07/2022 

O governo espanhol aprovou a Lei da Memória Democrática, que coloca no estado a responsabilidade de procurar e identificar 114 mil desaparecidos da Guerra Civil e de reconhecer os crimes cometidos durante a ditadura de Francisco Franco, regime que durou até 1975.

Felix Bolaños, Ministro encarregado do projeto de lei, saudou a aprovação da lei. "Quem é capaz de negar às vítimas o direito de recuperar os restos mortais de seus entes queridos? Quem?", perguntou, no parlamento. 

A centro-direita votou contra. O princpial partido da oposição diz que é hipócrita que os independentistas bascos tenham co-elaborado esta lei quando durante anos ignoraram os crimes cometidos pelo grupo terrorista ETA

Jaime Miguel Mateu, deputado do Partido Popular, diz que "não se pode permitir que as principais figuras do terrorismo legislem e, pior ainda, escrevam a história de suas vítimas, é totalmente indecente". 

A extrema-direita votou contra a lei porque acredita que "divide" os espanhóis, os defensores da independência catalã votaram contra também. defendem que a Lei da Memória Democrática "consagra o regime fascista".

Nota do editor do blog: o que o Euronews e a mídia de modo geral parece ignorar é que estamos falando de uma  Guerra, o que implica que existem dois lados. A mídia não pode declarar que do lado de Franco só haviam militares, e do outro lado civis. Era uma guerra civil, portanto existiam duas forças apoiadas ou não por civis. Querer investigar mortos de um regime subsequente a uma guerra é no mínimo má fé. Grupos como o terrorista ETA se ampararam nos republicanos comunistas para reivindicar seu separatismo, e desde o fim do regime Franco passaram boa parte de sua existência matando pessoas inocentes, simplesmente por não terem o reconhecimento do estado para sua causa. Ironicamente, Sanchez e sua trupe apoiam regimes totalitários na América Latina, que são responsáveis por desaparecimento em tempos de paz. Mas a União Europeia não se importa com isso, ela prefere alguém como Sánchez, que cumpra sua agenda política. Os comunistas do PSOE e do Podemos querem com isso ganhar mais apoio e dividir ainda mais a sociedade espanhola. 

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Fonte:https://pt.euronews.com/2022/07/15/aprovada-em-espanha-lei-da-memoria-democratica