Hugo Velázquez e imãs terroristas no Líbano |
HOY, 23/06/2022
Para o cientista político e especialista em combate ao terrorismo, Emanuele Ottolenghi, não está descartada a possibilidade de que a campanha do vice-presidente Hugo Velázquez seja financiada com dinheiro do Hezbollah, com base nas últimas publicações que confirmam o vínculo.
Em relação ao avião iraniano que gerou polêmica devido à sua chegada ao nosso país e às suspeitas levantadas pela sua tripulação, Emanuele Ottolenghi disse que é muito provável que tenham tido reuniões com empresários ou autoridades do nosso país.
“É algo que não surpreende. O principal motivo dessas viagens não é a carga, é parar em locais onde eles desenvolvem contatos, cooperam e montam operações”, mencionou em um bate-papo com o canal Trece.
Diante dessa situação, ele indicou que é necessário investigar minuciosamente o caso do avião iraniano. “Há muitas anomalias no episódio da viagem de avião”, acrescentou.
30 + | ▪️ Hugo Velázquez, ¿ligado al terrorismo?
— Trece (@trecepy) June 24, 2022
🗣️La razón principal de estos viajes no es la carga, es para pararse en lugares donde se desarrollan redes, contactos".
👉Emanuele Ottolenghi - Politólogo y especialista en la lucha contra el terrorismo#ElNoticiero | #Trece📺 pic.twitter.com/5zg0sxp1ia
Ottolenghi também se referiu à polêmica gerada pelas publicações que confirmam as ligações entre o vice-presidente Hugo Velázquez e membros do Hezbollah, mencionando como possibilidade de que o grupo terrorista financie sua campanha presidencial.
"Como estamos em ano eleitoral, deve haver leis de transparência para o financiamento político, deve-se saber quem paga os candidatos", disse a esse respeito.
Nas últimas horas, um artigo do jornal israelense Aurora se tornou viral, mostrando o vice-presidente paraguaio no momento em que presidia a Câmara dos Deputados e especulando sobre sua atuação como promotor. Lá ele publica fotos de Hugo Velázquez com o líder espiritual do Hezbollah (ou Hezbollah), Sayed Ali Hijazi e outras figuras políticas.
Em 2015, quando estava à frente da Câmara dos Deputados, o vice-presidente da República do Paraguai, Hugo Velázquez, foi ao Líbano para se reunir com líderes políticos e religiosos do poderoso movimento islâmico Hezbollah, embora depois tenha negado várias vezes.
Nota do editor do blog: é por isso que uma vez eu disse de forma incisiva, que não há direita conservadora na América Latina, além do nosso presidente, e que os líderes na época (em que eu disse isso) não eram conservadores, e estavam mais aptos a seguir agendas globalistas que fortaleceriam a esquerda em sua volta ao poder, do que qualquer outra coisa. Na época, os eleitos (jovem líder) Maurício Macri (2015), Iván Duque (2018), Sebastián Piñera (2018) e Lacalle Pou (2020) eram tidos como a consolidação da direita na América Latina por toda a direita política, e a mídia latino-americana. Mas essa conclusão estava errada, principalmente pelos políticos que ocuparam cargos de presidentes cassados ou cessantes, por processos legislativos, ou por processos judicial que os impediam de estar a frente do cargo, uma vez que perderam sua imunidade. Um exemplo disso foi o ex-presidente peruano, Pablo Kuczynski, que em 2018 renunciou após a descoberta de vários casos de corrupção envolvendo seu nome. Kuczynski, que era chefe de um partido dito liberal (econômico) de direita, não parava de irritar os peruanos tentando instaurar a ideologia de gênero nas escolas, apesar do mesmo se dizer católico e ter consagrado o país ao Sagrado Coração. Seu suplente, e segundo na linha sucessória do poder executivo, Martín Vizcarra, foi tão ruim quanto ele, pois não só forçou a ideologia de gênero, como reformou o poder judiciário para obter mais poder, após dissolver um Congresso democrático pelo simples fato de não votarem suas leis. Vizcarra foi um implacável promotor da ideologia de gênero. Graças a Kuczynski e Vizcarra o caminho foi aberto para o comunista Pedro Castillo. Foram os políticos colombianos, tanto na direita (centristas disfarçados), quanto na esquerda que ajudaram a destruir o cenário político peruano. Castillo só conseguiu subir ao poder graças a eles. O mesmo ocorreu na Colômbia com Duque, e o mesmo no Chile com Piñera, bem como na Argentina com Macri. Todos eles foram péssimos governantes para os cristãos e cidadãos conservadores, e possibilitaram a tomada de poder da esquerda. Não é difícil entender o cenário político latino-americano, o problema é que nossa mídia independente é preguiçosa demais para o fazê-lo. Essa descoberta do investigador coloca Mario Abdo Benítez em uma saia justa, porque Abdo, apesar de se dizer cristão, tem tido um relacionamento muito forte com os países árabes; e até retirou a sua embaixada paraguaia em Jerusalém, depois que o ex-presidente (corrupto) Horácio Cartez a moveu para lá de Tel Aviv. Abdo alegou na época que era importante manter a neutralidade sobre a capital israelense, e que isso também manteria a relação estável entre o estado paraguaio e os países árabes intacta. Agora o seu vice-presidente apresenta indícios de laços com o Hezbollah, e isso torna atitude de Abdo muito mais suspeita do que na época. Além disso, pessoas ao seu redor mostraram indícios de ligações com o narcotráfico. Como ele se explicará antes das próximas eleições?
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