LDD, 14/06/2022
Mensagens internas mostram funcionários do Twitter debatendo como banir contas de direita sem repercussões negativas.
A conta do Twitter @libsoftiktok foi suspensa pela terceira vez na semana passada, um novo posto avançado de usuários de esquerda versus de direita na plataforma. O perfil anônimo publica vídeos que ativistas progressistas carregam no Tik Tok, onde suas visões delirantes do mundo são demonstradas.
A @libsoftiktok também foi exposta há alguns meses, quando a jornalista do Washington Post Taylor Lorenz publicou seu nome, os nomes de seus parentes e o endereço onde mora. Desde então, a pessoa por trás desse usuário passou a ter mais cuidado em suas postagens.
Nesta ocasião, o Twitter a suspendeu por publicar um tópico com vídeos de festas de travestis e transexuais onde outros pais traziam filhos, que foi retirado da rede social depois que a empresa lhe disse que publicar aquele conteúdo “promovia o ódio contra a comunidade LGBT”. Lembremos que são vídeos que os membros desta comunidade enviam para suas contas públicas do Tik Tok. O tópico pode ser encontrado na página da web libsoftiktok.
Nesta segunda-feira, depois que ele voltou da suspensão, a libsoftiktok publicou imagens da rede de mensagens privadas Slack que pertenceria aos funcionários do Twitter que fazem parte da divisão da empresa coloquialmente chamada de "Social Watercooler" ("Resfriamento Social"), encarregada de censurar usuários que postam “conteúdo odioso” na plataforma .
“A seguinte conversa do Slack entre funcionários do Twitter ocorreu hoje neste contexto e ecoa algumas das acusações feitas a nós por ativistas de extrema esquerda. Foi compartilhado conosco por um funcionário do Twitter, que deseja permanecer anônimo. Verificamos os nomes e imagens dos funcionários antes de escondê-los e todas as informações são verdadeiras ”, publicou.
Na primeira mensagem, um dos funcionários do Twitter reclama que a conta foi suspensa, mas que ele foi autorizado a retornar: “ Parece que a libsoftiktok tem mais chances de ser verificada do que de ser banida permanentemente do Twitter, feliz mês do orgulho ”.
Outro responde: “Sim. Não entendo como essa conta, que existe apenas para gerar violência contra pessoas marginalizadas, ainda pode postar”.
Obviamente, nada do que dizem é verdade. É inédito que essas pessoas ignorantes tenham tanto poder na principal plataforma mundial de discurso político.
Em seguida, outro funcionário do Twitter justifica por que não a expulsa da rede social: "Se a tirarmos de nossa plataforma, corremos o risco de erodir a confiança em nossa plataforma de usuários que já pensam que somos irremediavelmente tendenciosos contra os conservadores".
Ao que um funcionário respondeu: “Conseguimos expulsar Trump da plataforma com sucesso de qualquer maneira. Eu não acho que tirar Libs do TikTok da plataforma vai causar um êxodo em massa, mas pode não ser do nosso interesse 'fiduciário' banir uma conta de alto perfil neste momento… ”.
Outro postou, em estado de total loucura: “Pessoas trans estão sendo violentamente atacadas por genocidas durante o mês do Orgulho Gay”. Isso obviamente não aconteceu e faz parte do imaginário coletivo de ativistas de esquerda que acreditam nas piores mentiras da mídia democrata.
Por fim, o funcionário que falou sobre responsabilidade fiduciária se desculpou por falar sobre dinheiro: "Peço desculpas, não estava falando da minha perspectiva, mas estava fazendo um comentário sobre como as autoridades desta empresa se comportaram recentemente".
E completou: “Eu poderia ter escrito melhor, e prometo que estarei mais atento nas próximas mensagens. Eu desprezo e me desespero pela atividade que está atualmente florescendo em nossa plataforma capacitando supremacistas brancos/fascistas a agir com impunidade para causar danos emocionais e violência física em nossos amigos trans e na comunidade LGBTQ+ .”
Esses sujeitos mentalmente instáveis, que acreditam nas fake news mais inusitadas e que pedem desculpas por absolutamente tudo o que dizem, são os grandes censores do século 21, escolhendo quais pessoas têm o direito de falar nas redes sociais e quem não tem.
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