Um jornalista judeu polaco, Konstanty Gebert, se demitiu de um jornal polonês, porque o veículo de mídia se recusa a usar o termo “extrema-direita” para se referir ao Batalhão Azov neonazista, que combate ao lado das forças regulares ucranianas as forças russas invasoras. As informações são do Times of Israel.
Segundo Times: “O batalhão foi criado após a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014 e foi incorporado à Guarda Nacional Ucraniana. Em 2015, um porta-voz do Batalhão Azov disse que os neonazistas representam até 20% de suas fileiras.”.
Porém, isso não é tudo sobre o batalhão: um bom número de ucranianos fizeram parte da SS através de tropas regulares criadas, muito por causa dos eventos de 1933, e da ocupação soviética. Quando Hitler traiu Stalin e invadiu a União Soviética em 1941 (fim do Pacto Molotov-Ribbentrop), os alemães ocuparam boa parte dos países do leste que estavam sob ocupação soviética, de modo que muitos residentes locais e prisioneiros passaram a se integrar nas forças alemãs. O fenômeno do Nazismo no leste da Europa não é cultural, uma ideologia arraigada nos círculos acadêmicos e políticos, ele veio em um momento dramático, e não foi nutrido antes da ocupação como um movimento cultural e político.
Mesmo assim, o jornalista esquerdista encontra forças para destilar sua hipocrisia e defender o indefensável. E pior! Ele tenta colocar uma distinção, de modo a dar uma denotação política ao grupo, e assim mantê-lo associado aos símbolos e seus adversários políticos. Ele não quer que chamem o Batalhão Azov de Nazista, porque o líder que comanda o batalhão no campo de batalha é um judeu, e levando em conta que esse culto ao Nazismo existe desde o fim da União Soviética na Ucrânia, Zelensky seria duplamente culpado por alimentar uma ideologia cujo simbolismo ele usa para demonizar os russos, e a qual motivou o massacre de judeus ucranianos pelos próprios ucranianos associados a SS.
Assim sendo, Zelensky compactuaria com a existência do Nazismo desde que ele se volte contra os russos, mas, ao mesmo tempo, faz apelos e usa de toda retórica política de alusão ao Nazismo para demonizar as tropas e autoridades russas, que vendo isso, aproveitam ao máximo na propaganda. Na realidade, ambos os países têm cidadãos ou figuras apaixonadas pelo simbolismo e retórica nazista: a Rússia é o país que mais detém o número de neonazistas na Terra. Mas a Ucrânia é um país que esteve sob ocupação dos dois regimes, portanto, deveria condenar ambos com o mesmo ímpeto. O jornal polonês está certo em chamar o Batalhão Azov daquilo que ele é, mas o jornalista esquerdista judeu parece não concordar, porque isso põe em cheque o fantoche globalista, Zelensky.
O Batalhão Azov é Nazista, e Zelensky é uma vergonha por permitir sua existência, e sua participação na guerra. Não bastasse ele admirar tipos autoritários como Justin Trudeau, ele também foi negligente em deixar o povo ucraniano em defeso, enquanto era alertado da iminente invasão russa por vários setores da inteligência ocidental, contra a qual ele contava com o (também iminente) apoio ocidental. Isso não aconteceu, e mesmo após os vários alertas, inclusive do pérfido Joe Biden, ele manteve o povo sob controle o acalmando, até que a invasão começou. O povo ucraniano foi feito prisioneiro pelas tropas invasoras, e mesmo assim, recebeu palavras de altruísmo e "patriotismo" de Zelensky, mesmo estando todos desarmados próximos a fronteira russa. Muitos não abandonaram as cidades acreditando ser melhor dar suas vidas e manter a calma encarando os invasores. O resultado foi que massacres ocorreram inevitavelmente, e Zelensky usou isso para se promover ainda mais.
Os russos estão massacrando os ucranianos, eles são assassinos e criminosos de guerra, mas Zelensky, e somente ele, tornou-se o principal culpado deste massacre por não intervir no devido tempo. Essa é só mais uma amostra de sua hipocrisia.
Nota: o vídeo acima é de 6 anos atrás. Reparem nas bandeiras.
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