15 de abr. de 2022

Da Saúde alimentar ao totalitarismo sanitário




A Pandemia e o surto COVID-19 trouxe uma realidade antes impensável, e que era tida somente como coisa de ficção e distopia: um regime sanitário. Muitas pessoas pensam nas restrições e nos mandatos de vacina, bem como a obrigatoriedade do passaporte digital como sendo fatores determinantes nessa distopia real, mas elas não prestaram atenção nos antecedentes dos órgãos de saúde, tanto públicos, quanto privados, bem como órgãos internacionais que se propõem a dar diretrizes para os países seguirem. 

Muita gente não sabe, mas os órgãos de saúde estão aos poucos tomando a liberdade dos cidadãos, e dando ao governo, por meio de uma série de questões que aos olhos do público parecem pertinentes, e nobres, mas que no fim acabam atacando diretamente suas liberdades. Por exemplo: muitos órgãos de saúde seguem as recomendações da OMS sobre alimentação. A FAO, um órgão que cuida de tentar resolver (supostamente) questões como as de desnutrição, propõem diversas estratégias para que regiões dizimadas pela fome possam obter alimentos, e assim, também propõe aos países-membros das Nações Unidas meios de ajudar tanto países estrangeiros, quanto sua própria população, em áreas de risco. 

A FAO procura os meios de aumentar a distribuição de alimentos, e a OMS diz quais são os melhores e saudáveis – sustentáveis – para o consumo. Quando os ministérios da saúde se propõem a fazer um programa sobre alimentação saudável, eles não estão somente passando as diretrizes, isso significa que estão colocando isso como meta, pois é assim que veem. Ao começar a indicar os alimentos a serem consumidos, os órgãos de saúde público seguindo as diretrizes da OMS acabam forçando uma mudança no mercado, e uma maior inovação na indústria. Assim sendo, as empresas são orientadas a seguir as diretrizes da OMS por pressão indireta do governo, e por pressão corporativa, pois nos fóruns internacionais de produtores, os magnatas do mundo financeiro recomendam as mesmas diretrizes. 

Se o Estado passa a controlar a alimentação, ele já deu um grande passo para controlar a liberdade individual, e as pessoas em si. Portanto, enquanto as pessoas viram o aspecto visível da intromissão do Estado nas liberdades através de uma crise de saúde, elas ignoraram todo o histórico de intromissão do Estado na saúde alimentar e liberdade individual dos cidadãos. O Estado não tem direito de dizer quais alimentos você deve consumir, pois se eles começam a catalogar produtos altamente calóricos em uma tabela nacional de saúde alimentar, logo eles poderão por qualquer desculpa banir alimentos da dieta do consumidor. Esse é o perigo! 

O Estado se tornou onipresente aos poucos na vida do cidadão: saúde, educação, segurança e economia. Essa onipresença deveria ser mínima no nosso atual sistema republicano, mas não é, e está se expandindo mais e mais sob pressão de atores políticos que vendem como benéfica e necessária para o convívio. Hoje o Estado subsidia até a sexualidade humana. Tudo literalmente está subsistindo dentro do Estado, da arte (artistas pagos) até a informação dos órgãos de notícias (Mídia). Vivemos em uma era em que a expansão autoritária não só é desejada por certas massas alienadas, como incentivada por órgãos internacionais, constituídos principalmente por países de primeiro mundo que ironicamente seguem o modelo. 

A propagação do vírus COVID-19 foi atribuído a uma série de fatores, mas o mais preocupante foi a tentativa de associar a propagação da doença a obesidade, ou as mudanças climáticas, ou seja, o consumo de combustíveis fósseis ou energias poluentes. Ao associar uma dieta a prevenção de uma doença fabricada em laboratório, os proponentes dessa tese quiseram ampliar os poderes dos órgãos de saúde sob a égide de organizações como a OMS. 

Eis o motivo pelo qual devemos não só preocupar com as regras em tempos de crise criada por eles, mas das intervenções já existentes, as quais não nos atentamos até que resolvam mesclá-las para o nosso infortúnio. Já é hora de minarmos o poder do Estado de intervir em nossas vidas amando da ONU. Os que ainda duvidam dessa realidade, eu peço que pesquisem sobre "saúde alimentar e nutrição" nos principais portais de governos dos países da Commonwealth. 


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