Gabriel Boric a esquerda e Daniel Jadue a direita |
O ex-candidato a presidente, Daniel Jadue, foi até a Venezuela para afagar o ditador Nicolás Maduro, e atacar seu compatriota, Gabriel Boric, o atual presidente comunista do país. Jadue que é maçom e comunista, não se contentou em atacar seu adversário das eleições, e passou a enumerar as qualidades da ditadura comunista de Caracas, enquanto destratava a futura ditadura comunista do Chile. As informações são do Panampost.
Boric, antes de se candidatar a presidente, cansou de afagar Maduro e elogiar sua ditadura, mas após o início das eleições se afastou, e passou a criticar Maduro. Embora suas críticas sejam pontuais, Boric nunca menciona que a Venezuela é uma ditadura comunista, pois suas críticas visam apenas Maduro, e não o regime que ele representa. Assim, alguns jornalistas idiotas acabam passando a mensagem de que Boric está sendo moderado, em vez de radical, o que é uma falsa narrativa.
Como não há adversários políticos no Chile para peitar Boric – e visto o fracasso da direita nas eleições constituintes – Jadue será o seu adversário político na vida pública. Assim como o social-democrata Sebastián Piñera foi adversário da socialista Michele Bachelet, assim Jadue (comunista) será adversário de Boric (comunista), de modo que ambos podem avançar sua causa em comum em diferentes frontes.
Além da ideologia genocida, Boric e Jadue têm muito em comum em outro aspecto: suas ligações com a Maçonaria. Na Venezuela, o ex-ditador Hugo Chávez era um admirador do maçom revolucionário, Simon Bolivar, e Maduro mantém essa adulação histórica como uma tradição de culto, embora não se saiba se o próprio Maduro está ligado a Loja. Contudo, seja em Cuba ou na Venezuela, figuras maçônicas ganham aspecto propagandístico nos regimes, por causa de seus papéis nas revoluções pela independência da América Espanhola. José Martí em Cuba, Bolivar na Venezuela e no resto da América Espanhola: ambos têm peso histórico real, mas também propagandístico.
Esses países não se tornam ditaduras sem o consentimento da elite dominante que moldou a história desses países, ou seja, da Maçonaria. Cuba, que é a ditadura comunista mais longeva do continente, nunca fechou as lojas. O fato de figuras históricas maçônicas ganharem espaço nos regimes recém-formados não é uma coincidência, assim como não é coincidência que ditadores como Salvador Allende e Augusto Pinochet eram membros da Maçonaria, e que os atuais líderes políticos do chile (a esmagadora maioria de esquerda) tenham laços familiares com a Maçonaria. Além de terem ligações contemporâneas com as lojas.
Em suma: Jadue será o adversário visível de Boric na vida pública, assim como Bachelet foi de Piñera durante sua primeira presidência. Bachelet apoiou o regime de Chávez desde seu primeiro dia, mas passou a se afastar quando Maduro assumiu o poder. Piñera não será crítico de Boric, pois seu papel já chegou ao fim, assim como Bachelet. Mas Jadue fará isso, de modo a manter a velha dicotomia. O Chile está em uma crise sem precedentes, e poderá passar por distúrbios em larga escala. Tudo isso não foi feito por acaso, mas para que o país pudesse se tornar o modelo dentro da Nova Ordem Mundial, algo que foi planejado não nos grêmios do Partido Comunista, ou do Foro de São Paulo, mas nas lojas maçônicas desde 1970, época em que dois maçons estavam em franca disputa pelo poder no Chile.
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