Euronews, 20 de abril de 2019
Foi durante a madrugada que chegaram, ao aeroporto de Pristina, 110 cidadãos kosovares vindos da Síria. Eram, na sua grande maioria, mulheres e crianças de combatentes do grupo Estado Islâmico. No mesmo avião, vieram quatro homens suspeitos de participar na jiade e que vão agora enfrentar a Justiça.
"Não vamos ficar por aqui. Vamos trazer para casa todos os cidadãos da República do Kosovo. Todos aqueles que tiverem cometido crimes ou feito parte de organizações terroristas serão levados perante a Justiça. Não podemos deixar que se tornem numa ameaça para o Ocidente e para os nossos aliados", declarou o ministro da Justiça kosovar, Abelard Tahiri.
A Embaixada dos Estados Unidos no Kosovo louvou o país pela iniciativa de repatriamento e reintegração, apelando a que outros "sigam o mesmo exemplo".
A primeira passagem dos recém-chegados é um centro onde recebem cuidados médicos.
Foi deste pequeno país de maioria muçulmana, com menos de dois milhões de habitantes, que saiu a maior parte dos combatentes europeus rumo ao Iraque e à Síria, cerca de três centenas.
Calcula-se que cerca de trinta jiadistas kosovares e as respetivas famílias ainda estejam na Síria.
Nota: é uma irresponsabilidade da embaixada americana dizer isso. Não sei se estão agindo sob a direção da Casa Branca, mas isso é um desastre, pois o Kosovo faz parte das várias guerras de divisão étnica da região dos Bálcãs. A volta de jihadistas vai despertar a irá dos sérvios, que são vizinhos, e os mais ressentidos pela divisão do país na região da antiga Jugoslávia.
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