Euronews, 12/03/2019
O líder do parlamento e autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, convenceu a Assembleia Nacional a aprovar por unanimidade a declaração de estado de emergência devido ao apagão.
Com o país parcialmente sem energia há quase uma semana, Guaidó apelou ainda aos venezuelanos a juntarem-se para uma manifestação nacional nesta terça-feira contra a crise energética.
Hoy #12Mar, a las 3:00 pm, convoco a todos los venezolanos a tomar las calles y avenidas más cercanas.— Juan Guaidó (@jguaido) 12 de março de 2019
El cese de la usurpación dependerá de nuestra movilización masiva y organizada en las calles.
Hoy gritemos con brío: ¡muera la opresión! pic.twitter.com/oxk0wGpZym
"Compreendo perfeitamente o desespero que todos temos hoje, e é por isso que hoje estamos a pedir à Assembleia para aprovar este estado de alarme nacional para a Venezuela... um estado de emergência, de tragédia, de catástrofe em que a Venezuela vive", afirmou.
A origem da falha estará na central hidroelétrica de Guri, principal responsável pelo abastecimento elétrico do país.
Se o presidente Nicolás Maduro acusa os Estados Unidos da América (EUA) de estarem por detrás de um alegado ataque, a oposição aponta o dedo ao regime pela corrupção e falta de investimento na manutenção das estruturas.
E enquanto persiste o braço de ferro político, os cidadãos tentam contornar a falta dos serviços mais básicos. Além da eletricidade, praticamente não há comunicações e começa a haver constrangimentos sérios no abastecimento de água.
A resposta de Maduro foi a suspensão de atividades laborais e escolares por mais 48 horas.
Nas últimas horas, os EUA anunciaram também a retirada de todos os funcionários da embaixada na Venezuela, mais uma consequência do agravamento da tensão social e política no país.
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