AS, 14 de fevereiro de 2019
O presidente venezuelano ilegítimo, Nicolás Maduro descreve o líder da oposição, Juan Guaidó, como “agente da CIA que serve aos interesses dos Estados Unidos e dos sionistas”.
Os comentários de Maduro foram feitos em uma entrevista dada a TV libanesa Al-Mayadin, afiliada ao grupo terrorista Hezbollah, e foram citados pela JTA.
Ele acrescentou que sente “amor pela causa palestina” e enviou palavras de “encorajamento aos prisioneiros palestinos e árabes confinados em prisões israelenses”.
Maduro negou que haja agentes do Hebollah atuando na Venezuela e culpou os Estados Unidos por tentarem se aproveitar da riqueza e do petróleo da Venezuela.
Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, em 23 de janeiro, se juramentou presidente interino sob a constituição do país e pediu a Maduro que deixasse o poder.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu Guaidó como presidente legítimo da Venezuela na semana passada, assim como vários outros países, incluindo Israel. O exército do país, no entanto, permanece fiel a Maduro.
O Hezbollah apoiou Maduro como presidente depois que Guaidó anunciou sua tomada de posse, assim como o Irã, que é o principal apoiador e financiador do Hezbollah.
O Irã tem sido um dos principais defensores do regime da Venezuela desde a época do antecessor de Maduro, Hugo Chávez. O ex-presidente Mahamoud Ahmadinejad era amigo intimo de Chávez e participou de seu funeral em 2013.
Chávez visitou Teerã 13 vezes entre sua ascensão ao poder em 1999 e sua morte em 2013. Ahmadinejad visitou a Venezuela seis vezes depois de se tornar presidente do Irã em 2005.
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