Epoch Times, 20 de dezembro de 2018
O ministro das Relações Exteriores britânico, Jeremy Hunt, acusou a China de violar os compromissos adquiridos com o Reino Unido em nível bilateral em 2015 e como parte do G20
O governo do Reino Unido, junto com outros países aliados, acusou nesta quinta-feira (20) “elementos do regime da China” por uma “ampla campanha de ciberataques” contra propriedade intelectual e dados comerciais “sensíveis” na Europa, na Ásia e nos Estados Unidos.
O Ministério das Relações Exteriores britânico disse que foi identificado como autor destes ataques digitais “maliciosos” um grupo conhecido como APT 10, que atuaria “para o Ministério de Segurança de Estado chinês”, segundo um comunicado.
Este grupo “quase com certeza” segue atacando empresas globais para ter acesso a “segredos comerciais”, afirma esse comunicado.
O Centro Nacional de Segurança Cibernética (NCSC) do Reino Unido concluiu que APT 10 é responsável, pelo menos desde 2016, “por uma campanha de atividade contra provedores de serviços gerenciados (MSP)”, empresas de gestão informática remota.
Esta campanha, que é amplamente conhecida como Cloud Hopper, buscava informação comercial sensível e de propriedade intelectual desses MSP e de seus clientes, e “é altamente provável que os acessos fossem usados para cometer espionagem comercial”, afirma o comunicado emitido em Londres.
O NCSC considera “altamente provável” que o grupo “mantém uma relação duradoura com o Ministério de Segurança de Estado chinês e opera segundo os requerimentos do Estado chinês”.
Nesse sentido, o ministro de Relações Exteriores britânico, Jeremy Hunt, pediu a China que acabe com essa atividade perniciosa e acusou o país asiático de violar os compromissos adquiridos com o Reino Unido em nível bilateral em 2015 e como parte do G20.
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