Euronews, 09 de dezembro de 2018
Em 2014, a fotografia de família contava a história de um governo coligado para dirigir os destinos da Bélgica. Quatro anos depois, tudo mudou. O primeiro-ministro belga, Charles Michel, aparece agora sozinho a dar a cara por um governo minoritário, após o abandono dos nacionalistas.
"Vou apanhar o avião para Marraquexe. esta segunda-feira, como chefe do governo de uma coligação responsável. Tenho de assumir a minha responsabilidade como primeiro-ministro e ter certeza de que vamos assumir a continuidade, a responsabilidade e a estabilidade", declarou, em conferência de imprensa.
Na origem da desavença está a participação da Bélgica no Pacto Global da ONU. Um documento intergovernamental para garantir uma migração segura, ordenada e regular, que vai ser assinado entre 10 e 11 de dezembro, em Marraquexe.
Em entrevista a um canal de televisão, o ex-ministro do Interior, Jan Janbon, confirmou a demissão dos quatro ministros da Nova Aliança Flamenga. Para trás, deixam as pastas do Interior, das Finanças, da Defesa e da Migração.
Com a saída da Nova Aliança Flamenga, o primeiro-ministro passa a dirigir um governo sem maioria no parlamento, a cinco meses das eleições legislativas, previstas para o final de maio.
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