Euronews, 29 de maio de 2018.
Por António Oliveira e Silva
Reunidos em Paris, na presença do presidente francês, Emmanuel Macron, os mais importantes líderes das fações libias chegaram a um acordo para a realização de um conjunto de escrutínios que se quer "digno e pacífico."
Prometeram trabalhar juntos para que sejam realizadas eleições presidenciais e legislativas até ao fim do ano no país norte-africano.
Fayez al-Sarraj, primeiro-ministro líbio reconhecido pelas Nações Unidas, disse que "a participação das principais forças na conferência" era já "um passo positivo".
Al-Sarraj recordou que "todos anunciaram, de forma diferente, o seu acordo para que sejam realizadas eleições no próximo dia 10 de dezembro."
Quase sete anos depois da queda de Muamar Kadhafi, a Líbia continua dividida entre um Governo de união nacional, reconhecido pela ONU e um Governo paralelo, no leste do território.
O presidente Macron congratulou-se com os resultados da cimeira:
"É a primeira vez que, desta forma, o conjunto dos dirigentes, alguns dos quais não reconhecem a legitimidade de outros, aceitaram reunir-se e trabalhar juntos para aprovar uma declaração comum."
As partes comprometeram-se a adotar leis eleitorais comuns até setembro.
A Líbia é um país fragmentado entre forças rivais e grupos jiadistas poderão opor-se às eleições.
No início de maio, várias pessoas morreram num atentado reivindicado plos Jiadistas do autoproclamado Estado Islâmico ou DAESH (sigla em língua árabe) que visava a Comissão Eleitoral.
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