LifeSiteNews, 12 de maio de 2018.
Ottawa, Ontário, 11 de maio de 2018 (LifeSiteNews) – A Sociedade Canadense de Pediatria (CPS) lançou um novo conjunto de diretrizes para discutir o transgenderismo em crianças, incentivando os pais a aceitar e reforçar a confusão de gênero de seus filhos.
“Cada vez mais, os pais nos perguntam quando e como a identidade de gênero se desenvolve tipicamente em crianças, o que é considerado comportamento típico e o que eles devem esperar em certas idades”. disse o presidente da CPS Dr Mike Dickinson. "Os pediatras estão bem posicionados para responder essas perguntas e ajudar os pais a promover um desenvolvimento saudável de gênero em seus filhos”.
Ela explicou que as diretrizes foram originalmente concebidas como uma “cartilha para os nossos membros”, mas escritas como “algo que pode ser útil para o público em geral”, para orientar pais e pediatras sobre como discutir o transgenderismo com crianças.
As diretrizes dizem aos pais que é “normal e saudável” que as crianças de até dois anos “assumam outras identidades de gênero em diferentes ocasiões (às vezes até no mesmo dia)”.
“Como a identificação de gênero de algumas crianças pode mudar, especialmente em torno da puberdade, as famílias são encorajadas a manter as opções abertas para os seus filhos”, afirmam as diretrizes.
O documento define “identidade de gênero” como “conhecer a si mesmo” e declara como um fato científico que “gênero existe em um espectro”. Também descreve disforia de gênero como desconforto causado pela diferença entre sexo “atribuído” (biológico) e o “verdadeiro gênero” [provavelmente “percebido”].
A Organização Mundial da Saúde e a Associação Americana de Psicologia ainda classificam a disforia de gênero como uma desordem mental, embora se espere que a primeira ceda à pressão política e deixe cair esse rótulo em algum dado momento deste ano.
As diretrizes aconselham os pais a permitir que os seus filhos expressem tendências “transgêneras ou criativas de gênero”, como permitir que meninos usem vestidos.
As diretrizes sugerem que os pais procurem “oportunidades para mostrar a seu filho que pessoas transgênero e com diversidade de gênero existem”.
Eles até implicam que os pais que “têm dificuldades de aceitar que a identidade de gênero de seu filho é diferente do sexo atribuído ao nascimento” devem buscar “ajuda adicional”, para resolver suas próprias “dificuldades”, em vez de resolver a confusão de gênero de seus filhos.
A parte inferior da página incluiu uma lista de recursos adicionais recomendados como os grupos radicalmente pró-LGBT Gender Creative Kids, Gender Spectrum, and Canadian Parents of Trans and Gender Diverse Kids.
Ativistas pró-homossexuais veem essas novas diretrizes como uma ajuda inestimável para promover sua agenda ideológica.
“Ter uma profissão equivalente a de pediatras que estão saindo com uma declaração, eu acho que é muito útil”, disse a cofundadora e vice-presidente da Gender Creative Kids, Annie Pullen Sansfacon, à Global News.
Apesar da insistência crescente das profissões médicas de que dar a crianças menores de idade hormônios bloqueadores e mais tarde hormônios sexuais alternativas é “saudável”, alguns médicos estão contrariando essa tendência.
Michelle Cretella, presidente do American College of Pediatricians, adverte que “cooperar com a fantasia de uma criança ou ilusão de estar preso no corpo errado temporariamente silencia o impacto dos problemas emocionais e psicológicos subjacentes que acabam causando a disforia de gênero”.
A grande maioria das crianças que exibem confusão de gênero superam isso por si mesmas. Uma variedade de evidências médicas sugere que interromper essa progressão natural com sinais de que as crianças devem continuar se identificando com o sexo errado pode causar problemas mentais e emocionais significativos que de outra forma não se desenvolveriam.
Um relatório do ano passado, da Universidade de Cambridge, descobriu que 96% dos estudantes escoceses transgêneros tentaram se autoflagelar e 40% tentaram o suicídio.
Quarenta por cento dos transgêneros americanos tentaram o suicídio também, de acordo com o Centro Nacional para a Igualdade Transgênera (NCTE). De acordo com um estudo sueco de 2011, as pessoas “transexuais” permanecem 19 vezes mais propensas a cometer suicídio do que a população em geral, mesmo após uma cirurgia de “redesignação” sexual.
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