24 de nov. de 2017

Um homem estuprou uma adolescente e agora poderá ser enviado para uma prisão feminina




Daily Wire, 24 de novembro de 2017. 






Mudou o seu nome para “Davina” e exige ser transferido para uma prisão de mulheres – e pode acabar conseguindo. 

Em 2004, David Ayrton, então com 25 anos, sequestrou uma menina de 15 anos e a estuprou. David já afirmou ser “mulher” transgenera e mudou o nome para “Davina”. Ele ainda tem intacto os seus órgãos genitais masculinos, mas exige que seja colocado na prisão feminina por causa de sua auto-identidade. E pode acabar conseguindo. 

Davina poderia mudar o jeito como funciona a prisão feminina no Reino Unido caso deem aprovação. “Os condenados atualmente precisam de um certificado de reconhecimento de gênero aprovado por um comitê de especialistas e um médico, caso desejem mudar”, informa o The Sun, fazendo referência a uma nova lei de gênero. “Eles podem ser barrados caso pensem que por mudar de gênero isso lhes facilita na prática de cometer crime sexual”. 


Parece que o estupro foi relatado pela primeira vez aos oficiais logo após o incidente em 2004 pela vítima, mas a jovem “não queria discutir [o estupro] com os oficiais”. Mas em 2014, Davina teria confessado o estupro a um funcionário da Heywood Summer House. 

Davina “foi transferida” em 2013, antes de ser condenado a ficar oito anos atrás das grades. 

Ayrton foi enviado para uma instalação prisional masculina contra a sua vontade depois que o tribunal ouviu a respeito de uma condenação anterior sobre a qual ele possuía imagens pornográficas de crianças e interesse sexual em adolescentes”, observa o The Sun.

A vítima da violação descreveu a experiência terrível assim: 

Eu sei que acabou rapidamente, mas parecia que era uma eternidade. Ele simplesmente se debruçou sobre mim, deve ter ocorrido em segundos, mas eu sentia que eram minutos. Após isso ele simplesmente se sentou como se não fosse nada”, disse ela. 

Tenho certeza que havia um ponto em que eu tentei afastá-lo, mas eu não consegui mover meu braço. Eu disse pra sair de mim. Eu disse isso três ou quatro vezes. Ele ficou mais pesado nesse ponto”, ela recordou. 

A vítima acrescentou: “Foi quando ele estava beijando meu rosto, babando no meu rosto. Eu não podia respirar”. 

Davina, então David, “sentou-se depois do estupro, pegou algo do chão e saiu”, observa o The Sun. 

As defensoras dos direitos das mulheres, como Nicola Williams, do Fair Play for Women, são justamente céticos quanto à nova lei de gênero e se ela realmente permite potenciais predadores masculinos adultos nas prisões femininas. 

Os homens que se identificam como trans tornaram-se propensos à pedir transferência para prisões femininas, e desse modo representam um sério risco”, disse Williams. 

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