23 de mai. de 2017

Noruega – armas apreendidas, e islamita sob custódia por quatro semanas

Arfan Bhatti retratado na foto de 2012.



The Local Ng, 19 de maio de 2017. 



O islamita norueguês Arfan Bhatti foi preso e mantido sob custódia por quatro semanas, suspeito de envolvimento com um esconderijo de armas encontradas em Oslo na semana passada. 

Bhatti apelou a decisão das autoridades de mantê-lo sob custódia, informa a emissora NRK. 

O Tribunal Distrital de Oslo acredita que há várias razões pelas quais suspeitar que Bahatti pode tentar destruir as provas se for liberado, de acordo com o relatório. 


Várias armas foram encontradas em Oslo no sábado, mas a polícia se recusou a dar mais detalhes sobre as circunstâncias da descoberta. 

O nome de Bhatti foi rapidamente conectado ao caso e foi necessário prendê-lo”, disse a advogada da polícia Anne Cathrine Aga à NRK. 

Bhatti foi preso terça-feira à noite e é suspeito de envolvimento ilegal com armas de fogo. 

O islamita, que tem pais paquistaneses, nasceu e cresceu em Oslo, onde se juntou à gangue Young Guns no início dos anos 90. Mais tarde tornou-se radicalizado, e foi preso por seu papel em tiroteios disparados contra uma sinagoga em Oslo em 2006. 


Foi relatado que no ano passado o seu [de Bhatti] enteado teria sido assassinado por um rival, sendo posteriormente ele [o rival] mesmo executado pelo Estado Islâmico pelo crime cometido. 

O tribunal também confirmou quarta-feira uma solicitação da polícia para que a ele seja negado visitas e cartas durante o período de sua custódia. 

Algumas armas e munições foram confiscadas”. 

Há várias declarações e relatos que conectam o acusado [Bhatti] com essas armas e mostram que o acusado esteve em contato com os co-acusados no período relevante”, disse o juiz do tribunal distrital Jorgen Monn a ordem de custódia. 

Aga se recusou a confirmar a NRK a natureza da conexão entre Bhatti e outras pessoas ligadas ao confisco das armas. 

Outras duas pessoas foram presas, das quais uma permanece sob custódia enquanto a outra foi libertada, relata NRK. 

Estamos envolvidos em uma investigação ativa e várias pessoas estão envolvidas. Um indivíduo já está preso em conexão com o caso, com interferência com a evidência que também é o nosso foco aqui”, disse Aga à NRK. 

Bhatti nega a acusação e qualquer conhecimento do caso, e apelou contra a decisão de o prender e mantê-lo sob custódia. 

Ele foi preso [anteriormente] várias vezes, pouco antes do dia 17 de maio [dia nacional da Noruega], e se a polícia o quisesse fora de Oslo antes de 17 de maio, eles poderiam ter pedido para que fosse embora”, o advogado de defesa Bernt Heiberg disse, de acordo com a NRK . 

Aga rejeitou as alegações de que a prisão estava conectada ao dia 17 de maio. 

Posso ver que Bahatti acredita que a prisão é política, mas este é um caso criminal completamente normal. Nós prendemos criminosos durante todo o ano”, disse Aga. 

Detalhes de procedimentos no tribunal são protegidos de publicação e Aga se recusou a confirmar que a polícia acredita que Bahhati tenha conexão exata com o caso. 

Mas o suspeito se recusou a dar amostras de sangue, impressões digitais, e de ter sua fotografia tirada ou responder as perguntas da polícia, dizendo que ele já ofereceu a polícia estas coisas em uma ocasião anterior, dizem os relatórios da NRK. 

Ele tem várias condenações anteriores por comportamento agressivo, extorsão e violência.

Aga disse que a polícia iria percorrer os tribunais, a fim de obter as amostras que eles precisam para continuar a sua investigação.  

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