The Local De, 18 de maio de 2017.
O homem por trás do ataque mortal no mercado de Natal em Berlim, em dezembro passado, deveria ter sido preso alguns meses antes como traficante de drogas, informou nesta quarta-feira o ministro do Interior da cidade.
O ministro de Berlim responsável pela segurança, Andreas Geisel, também alegou que houve uma cobertura policial depois que o Departamento de Investigação Criminal do Estado de Berlim tentou desviar a culpa.
Gesiel disse que tinha lançado uma queixa criminal contra pessoas desconhecidas dentro do departamento.
O tunisiano Anis Amri, de 24 anos, roubou um caminhão no dia 19 de dezembro, matou o seu motorista polonês e guiou o veículo até o mercado, ceifando mais de 11 vidas e ferindo dezenas.
Ele foi morto a tiros pela polícia italiana durante sua fuga em Milão, quatro dias após o ataque que foi reivindicado pelo grupo terrorista Estado Islâmico.
No rescaldo do mais sangrento ataque jihadista da Alemanha, as autoridades admitiram uma série de alhas de segurança que permitiram que Amri se registrasse sob múltiplas identidades e evadisse as autoridades enquanto estava em contato com militantes islâmicos.
Amri, um requerente de asilo que já havia cumprido pena na Itália, também deveria ter sido deportado meses antes, mas a Tunísia não havia fornecido a documentação necessária até depois do ataque.
Ele estava sob vigilância desde março de 2016 em Berlim, mas os serviços de segurança disseram que deixaram de vigiá-lo em setembro, tendo apenas observado suas atividades como traficantes de drogas.
Gesiel disse que agora a polícia sabia que ele não era apenas um pequeno traficante de drogas, mas que havia se envolvido no crime organizado de tráfico de drogas em escala comercial, pelo qual ele disse que a polícia poderia ter obtido um mandado de prisão.
Geisel também alegou que um ou mais policiais envolvidos tinham mais tarde forjado um documento no encobrimento da omissão.
Um arquivo mencionando que Amri tinha lidado com apenas pequenas quantidades de drogas ilegais foi aparentemente escrito em 17 de janeiro, mas com antecedência de 01 de novembro, disse ele.
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