Yahoo!, 13/12/2016
“Meninos e meninas saem para brincar...”, diz a velha canção infantil, mas agora, graças às novas diretrizes de igualdade de gênero que estão sendo implementadas nas escolas, talvez tenhamos que muda-las para algo como “cisgender e intersex”.
Além do fato de que as letras realmente não são tão cativantes, há uma questão séria borbulhando abaixo da superfície do jóquei.
The Mail on Sunday relatou no início desta semana que as crianças nas escolas de todo o país devem ser avisadas para parar de usar o termo “meninos” e “meninas”.
Em vez disso, as crianças serão incentivadas a usar termos como ‘genderqueer’ e ‘intersex’ por um novo guia, que será distribuído para 120 escolas em todo o Reino Unido no próximo mês.
Intitulado “Posso te falar sobre diversidade de gênero?” o livro conta uma história fictícia sobre um menino de 12 anos de idade que se “transforma de um homem para uma mulher” naquilo que os editores chamam como sendo “o primeiro livro para explicar a transformação médica para as crianças com sete anos ou mais”.
Mas enquanto alguns têm elogiado o movimento para aumentar a “inclusividade” outros acreditam que as novas orientações podem causar confusão nas crianças.
Lord Tebbit, ex-presidente do Partido "Conservador," disse ao Mail on Sunday: “Eu acho que é prejudicial para as crianças introduzir incerteza em suas mentes”.
Enquanto isso a fundadora da While Educate and Celebrate, Elly Barnes disse que o livro era “muito necessário”.
“Nem todos se identificam como homens ou mulheres – isso é fato”, disse ela.
Não é a primeira vez que as novas diretrizes das novas escolas iniciam um debate sobre identidade de gênero. No início deste ano, oitenta instituições estaduais, incluindo 40 escolas primárias, anunciaram que deveriam permitir que os meninos da escola usassem saias e moças usassem calças sob novas políticas de “gênero neutro”. Fazia parte de uma campanha financiada pelo governo para que as escolas fossem mais inclusivas para as crianças que questionam sua identidade de gênero.
E apenas no mês passado uma escola primária de East London provocou uma reação furiosa dos pais depois que introduziu banheiros unissex para alunos com mais de oito anos.
A controvérsia surgiu depois que Buxton School, em Leytonstone, implementou sua nova extensão de bainheiros de gênero neutro.
Mas apesar de uma petição em protesto contra os novos banheiros com quase 700 assinaturas, a professora da escola, Kath Wheeler, saudou a mudança alegando que os banheiros unissex criaram um espaço seguro onde os alunos mostram respeito uns pelos outros e se sentem respeitados.
A discussão em torno da proibição potencial dos termos “meninos” e “meninas” nas escolas também não é inteiramente nova. Em janeiro, os alunos da Escola Blatchington Mill em Brigthon receberam lição de casa que lhes pedia que definissem o seu gênero a partir de uma lista com 23 termos.
Menino e menina foram incluídos na lista ao lado de um catálogo de outros rótulos incluindo ‘não-binário’ ‘demi-goy’ e ‘fluido de gênero’. [?]. Os ativistas sugeriram oferecer às crianças que lutam com sua identidade uma oportunidade de ter um termo que descreve os seus sentimentos, o que poderia ajuda-los a superar os sentimentos de isolamento. Mas alguns pais argumentam que a pesquisa foi “desnecessária” e “confusa” para as crianças que passaram anos difíceis na adolescência.
Estaria a igualdade de gênero indo longe demais? Se questiona a autora. |
Então, o que os pais pensam das novas orientações? Laura, uma mãe de dois filhos de Londres, acredita que, embora a ideia de abandonar os termos “meninos” e “meninas” na escola levaria algum tempo para se acostumar, as crianças acabariam por entender a nova linguagem. “Uma grande parte da identidade dos meus filhos está amarrada neles sendo meninos”, diz ela. “Eles são – através da natureza levados a não nutrir sentimentos não-masculinos, por isso levaria algum tempo para se acostumarem, mas realmente isso não é um problema. Por que não mudamos a linguagem para assim evitarmos incomodar ou isolar outras crianças?”.
Nota do editorO artigo inteiro pode ser encontrado no link no topo, ou clicando aqui, ou abaixo de "artigos recomendados." No término do artigo, a autora praticamente faz um endosso, dando a entender a posição favorável do grupo jornalístico à iniciativa, ainda apelando aos leitores que comentem positivamente as "boas novas". Antes de terminar, eu preciso esclarecer algo: quando escrevo diretamente esses artigos sem prólogos, que é minha introdução com sensatez, já aludindo à insensatez do artigo pelas mãos do seu autor, eu o faço quando realmente sinto a necessidade. Porém, existem artigos que são tão aberrantes que não há necessidade de um “Prólogo” meu. Esse artigo é um deles. No máximo, eu coloco umas notas finais para esclarecer algo, pois o leitor pode confundir a opinião do autor do blog com a opinião do artigo. Nesse caso, estou postando essa nota para esclarecer a parte final do artigo, na qual a autora e o grupo jornalístico endossam a ideia de aulas de gênero e termos neutros de gênero nas escolas. Na descrição do blog, é claro, eu me identifico como conservador, portanto, não endosso este artigo em questão, pois sou cristão. Infelizmente, estes artigos que não precisam de “Prólogo” só demonstram que a coisa é realmente grave no país em questão mencionado no decorrer do artigo. Este é um deles. Infelizmente, o Brexit não conseguiu tirar o pior que existe no Reino Unido, o Marxismo Cultural, que, como podem ver, ainda persiste por lá.
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