15 de abr. de 2016

A agenda de longo prazo: A União Europeia deve se preparar para receber 75 milhões de imigrantes






Speisa, 15/04/2016.





Em 2000, um relatório foi publicado no jornal dinamarquês Berlingske estabeleceu a agenda da União Europeia. Nele dizia que a União Europeia se preparava para receber cerca de 75 milhões de imigrantes para entrar nos Estados-Membros ao longo dos próximos 50 anos, e se preparava para tornar as comunidades multiculturais e etnicamente mistas.

A agenda foi preparada com base em um estudo realizado na Organização das Nações Unidas, e nele mostra que a população dos 15 países da União Europeia e os países que são candidatos à adesão, diminuiria dos atuais 750 milhões ao longo dos próximos 50 anos. Isso acontecerá enquanto a população mundial aumenta para 69 milhões de imigrantes, especialmente nos países em desenvolvimento, que serão necessários para neutralizar o declínio dos países europeus.
Os povos da Europa devem ser informados de que a imigração é necessária, afirma na ordem do dia, elaborada pela Presidência francesa da União Europeia, e enviadas judicialmente para os ministros dos interiores dos países da União Europeia, que discutiam a agenda em uma reunião em Marselha.

Os ministros também discutiram como a União Europeia deve combater a imigração ilegal para os países europeus. A agenda estimou que a União Europeia fosse necessitar de 79 milhões de imigrantes para manter o número necessário de pessoas em idade ativa entre 15 a 64 anos como os europeus indígenas que estão entrando na idade de se aposentarem.


Isto significa que o fluxo corrente de imigrantes tem sido obra dum plano esse tempo todo, e há muito pouco a se fazer sobre isso a não ser abolir a União Europeia. Esperamos que a Grã-Bretanha dê o primeiro passo em junho.

Nota do editor do blog: em parte o artigo tem certa razão, no entanto, eu acredito que o que a União Europeia quer não é simplesmente miscigenar os povos para supostamente minar etnias, assim como suas raízes culturais; coisa que se nós formos colocar no papel, eu diria que ela já teve êxito, pois a velha Europa repousava sob o seio da democracia e do Cristianismo, e nela havia valores – hoje, a Europa repousa sob um secularismo tacanho, do qual os ineptos insistem em adicionar juiz de valor a ele, como se secularismo lá fosse algum valor. Só pelo fato de aludirem ao secularismo, o terreno fértil do marxismo e da destruição da Europa – daí sim, pelo verdadeiro mecanismo destruidor, o marxismo – só por isso prova que na questão cultural eles já perderam. O que resta aí são questões étnicas, que para mim são inúteis.

Nenhum país vai permanecer puramente étnico para sempre. Embora haja exceções como o Japão, por exemplo. No entanto, é um país que passou pela assimilação cultural. Hoje, o Japão é uma miscigenação cultural no sentido mais amplo da coisa. As próximas etapas das mudanças geopolíticas podem causar muito mais mudanças na pequena ilha do que já podemos notar. E são a estas mudanças que eu chamo a atenção: Gradualmente elas vêm ocorrendo, e uma inquietação vem se espalhando pelos povos. O Islã é uma preocupação nativa de alguns países civilizados e secularizados, no entanto, as potências que disputam e se empurram para tentar galgar território, ou então ratificar a soberania sob as suas regiões são inúmeras.

Em especial a Rússia e a China estão na vanguarda dessas disputas. O Islã é uma preocupação e um perigo, mas o que deve ser observado por estes europeus, não é somente uma proposta do que chamam de “genocídio branco”, mas sim, o quanto as nações hostis, e verdadeiramente perigosas – e entre elas os próprios islamitas – quantas destas nações podem emergir dessa crise sem fim e impor ordem em meio ao caos planejado da União Europeia.

O problema vai muito além do Islã. De fato: O fim da União Europeia poria fim às políticas de imigração, no entanto, o fim da cooperação entre as nações europeias, poria fim também à estabilidade nesse continente. Muitos políticos “bem-intencionados” estão passando uma mensagem “à moda russa,” dizendo que além de se verem livres de Bruxelas, o ideal seria também se verem livres do Ocidente, e da cooperação com países que insistem em lhes trazer a crise. Isso sim é perigoso, e mais perigoso do que o Islã.

O caos é um problema, mas há um problema maior além dele: O problema maior é, quem após o seu estabelecimento irá guiá-los?
 

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