Que atire a primeira granada àquele que nunca armou uma C-4 ou lançou um carro bomba ladeira abaixo! O trocadilho foi feito com a bíblia, no episódio da mulher adultera e seus algozes querendo apedrejá-la. No entanto, se fosse colocar num contexto real do mundo islâmico, e essa pergunta fosse feita, eu duvido muito que sobrariam alguns membros intactos dos ali presentes, pois certamente, eles lançariam. É um show de hipocrisia de todos os lados. Cada país ali presente simpatiza e financia o terrorismo. A diferença, é que o Irã está tendo mais êxito com sua tática, e eles temem que o país se torne uma potência regional. Mas notem: quando eu digo “hipocrisia”, eu me refiro ao fato também de que estes líderes apoiam a lei Xaria, e por isso estão diretamente criando novos adeptos do terror para dentro e fora dos seus países.
Por Miguel Roque Dias
Mais de meia centena de líderes muçulmanos acusaram o Irão de interferir nos assuntos internos dos países da região, como a Síria ou o Iémen, e de apoiar o terrorismo.
A acusação surgiu no comunicado final da Cimeira, de dois dias, da Organização para a Cooperação Islâmica, em Istambul, na Turquia.
Para o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, é necessário que os países islâmicos mostrem união.
“Para resolver os problemas do mundo muçulmano, as coisas mais importantes de que necessitamos são: unidade, solidariedade e cooperação. Nesta cimeira, a nossa maior esperança é a de que os países islâmicos, em todo o mundo, consigam transmitir uma mensagem de unidade a todos os muçulmanos”, remata.
O Irão esteve representado pelo presidente Hassan Rohani que abandonou a reunião de encerramento da cimeira, em protesto contra as acusações.
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