O medo está crescendo entre as 300 mulheres yazidis supostamente sequestradas pelos combatentes do estado islâmico na semana passada, em meio a reivindicações de que seriam utilizadas para gerar filhos para quebrar a linhagem da antiga seita. O grupo minoritário é originalmente ariano, e manteve suas características puras, de olhos azuis e cabelos loiros apenas para se casarem dentro de sua própria comunidade.
Mas, em uma tentativa furiosa para converter os não muçulmanos, os jihadistas do ISIS se comprometeram a impregnar suas reféns com sua própria prole. Cerca de 45.000 refugiados Yazidis teriam finalmente conseguido escapar do Monte Sinjar após ataques aéreos dos Estados Unidos, junto com as forças Curdas que pareciam ter feito um cerco há dez dias contra os militantes islâmicos.
No entanto, algumas mulheres permanecem presas, e as milícias curdas estão pedindo para que as forças ocidentais lhes deem armas, ao invés de armar missões de resgate. Referindo-se ao sequestro, Adnan Kochar, Presidente do Centro Cultural Curdo em Londres, disse ao Mail Online: “Os curdos e yazidis são originalmente arianos.
Isso porque os yazidis são uma comunidade fechada na qual eles têm mantido uma linhagem pura, de cabelos loiros e olhos azuis. E eles não se casam com não yazdisis. Os yazidis aderiram a uma fé há 4.000 anos e adaptaram-na através de gerações de boca em boca, sendo composta por elementos de várias religiões. Mas eles são injustamente considerados como “adoradores do diabo” por causa de suas crenças incomuns, que derivam da antiga fé chamada zoroastrismo, a religião da Pérsia, que existia muito antes do Islã chegar.
As sucessivas perseguições – que eles afirmam ter sobrevivido somam 72 genocídios – pelos governantes turcos otomanos, pelo Iraque de Saddam Hussein, e agora pelos militantes do estado islâmico, que reduziram o número de yazidis de milhões para um número estimado de 700.000.”.
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