Gatestone, 20 de outubro de 2018
Por Soeren Kern
- O grupo que o Ministério do Interior da Espanha descreveu como "Prisões de Linha de Frente" ("frente de cárceles"), estava empenhado em recrutar, doutrinar e radicalizar outros presidiários, bem como planejar ataques jihadistas.
- "Queremos nos preparar para a jihad em nome de Alá. Tenho boas notícias: criei um novo grupo, estamos dispostos a morrer por Alá a qualquer momento. Estamos esperando sermos libertados da prisão para que possamos começar a trabalhar. Nós temos homens, nós temos armas e nós temos alvos. Só nos falta a prática." — Mohamed Achraf, em carta escrita na prisão a outro detento.
- "A maioria dos indivíduos que está sendo investigada, longe de estar sendo 'desradicalizada', não só continua ativa na militância jihadista, como também se tornou ainda mais radical durante o encarceramento". − Ministro do Interior da Espanha.
A polícia espanhola desmantelou uma rede jihadista que operava dentro de mais de doze prisões espanholas. A rede, supostamente ligada ao Estado Islâmico, foi estabelecida e era operada por um dos jihadistas mais implacáveis do sistema prisional espanhol, aparentemente bem debaixo dos narizes das autoridades prisionais.
A existência da rede pôs em xeque não só a eficácia dos procedimentos de segurança nas prisões espanholas, como também os programas de "desradicalização" do país que visam "reabilitar" militantes islâmicos para a sua "reinserção" na sociedade.