Gatestone, 29 de dezembro de 2016.
Por Yves Mamou
- Quatro policiais ficaram feridos (dois com queimaduras graves) quando um grupo de cerca de 15 "jovens" (membros de gangues muçulmanas) cercaram seus carros e arremessaram pedras e bombas incendiárias contra eles. A polícia também foi injustamente criticada pelo ministro do interior, que chamou os agressores de "pequenos selvagens". Tanto a polícia quanto os políticos da oposição responderam que os agressores não eram "pequenos selvagens, mas criminosos que atacaram a polícia com o intuito de matar".
- Dois estudantes de uma escola de aperfeiçoamento profissional em Calais atacaram um professor, um deles fraturou a mandíbula do professor e quebrou vários de seus dentes − porque ele havia pedido a um dos alunos que se concentrasse no trabalho.
- "Isso é um aviso. Esses jovens não atacaram a escola por acaso, eles queriam atacar a instituição, atacar o Estado." — Yacine, de 21 anos, estudante da Universidade de Paris II.
- O tumulto, que durou quatro noites, começou após a detenção de um motorista que não parou quando assim solicitado por um policial.
- Esta revolta de um dos pilares da sociedade francesa, a polícia, foi a maior que já aconteceu na França moderna. No entanto, praticamente ninguém da grande mídia da França cobriu o evento.
- "Tudo aquilo que representa as instituições do Estado, agora está sendo vítima de violência baseada em excessos essencialmente sectários e por vezes étnicos, alimentados por um incrível ódio ao nosso país. Temos que ser cegos ou inconscientes para não estarmos preocupados com a coesão nacional". — Thibaud de Montbrial, advogado e especialista em terrorismo.