Euronews, 29 de dezembro de 2016.
Por Miguel Roque Dias.
As autoridades dos Estados Unidos da América expulsaram 35 diplomatas russos, que têm, agora, 72 horas para abandonar o país.
A medida faz parte de um pacote de sanções contra a Rússia colocado em prática pela Casa Branca.
Em comunicado, Barack Obama afirma que ordenou várias “ações em resposta ao assédio agressivo do governo russo a funcionários dos Estados Unidos e a operações cibernéticas durante as eleições americanas.”
Read the statement by @POTUS on U.S. actions in response to Russian malicious cyber activity and harassment:https://t.co/4IO178lrkW pic.twitter.com/nRBYmhyNVz— The White House (@WhiteHouse) 29 de dezembro de 2016
O presidente justificou que as sanções contra Moscovo surgem depois de várias advertências de que o Kremlin tem vindo a “prejudicar os interesses dos Estados Unidos”, violando as “normas internacionais de comportamento.”
Obama lança o apelo aos aliados para que tomem medidas semelhantes, contra as ações “alarmantes” da Rússia e prometeu que estão a ser preparadas mais sanções.
Moscovo já reagiu. De acordo com a Reuters, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, negou todas as acusações, afirmou que as sanções norte-americanas são ilegais.
Peskov reforçou que as medidas da Administração Obama são um sinal da política externa agressiva de Washington e que é natural que haja uma retaliação por parte da Rússia.
O porta-voz do Kremlin acredita que este novo pacote de sanções será revertido, já em janeiro, assim que Donald Trump assuma a presidência dos Estados Unidos da América.
Segundo o Comissário para os Direitos Humanos do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Konstantin Dolgov, citado pela agência de notícias Interfax, “as sanções dos EUA contra a Rússia são contraproducentes e vão prejudicar a restauração dos laços bilaterais”.
Com: Reuters; AFP
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