Pelo menos 90 pessoas morreram e mais de 120 ficaram feridas num atentado bombista contra um hospital no
Paquistão.
A explosão ocorreu, por volta das 09:00, horas locais (05:00 hora de Lisboa), em Quetta, no oeste do país.
Vários advogados e jornalistas tinham-se deslocado ao hospital onde se encontrava Bilal Anwar Kasi, um advogado famoso, que foi assassinado a tiro na manhã desta segunda-feira.
Em declarações a um canal televisivo, o chefe do governo da província de Baluchistão, Sanaullah Zehri, referiu tratar-se de um ataque suicida “planeado”, que os atacantes sabiam que a morte do advogado levaria outros profissionais de advocacia ao hospital.
Em comunicado, o primeiro-ministro do Paquistão, Nawaz Sharif, condenou as mortes e disse que “não permitirá que ninguém perturbe a paz”.
Após a explosão foi declarado o estado de emergência em todos os hospitais da cidade.
O ataque foi reivindicado pelo Jamaat-ur-Ahrar, uma fação dos Talibã no Paquistão. O mesmo grupo a que pertencia o suicida bombista que em março se fez explodir no parque Gulshan-e-Iqbal, na cidade de Lahore, e provocou a morte a mais de 70 pessoas, entre as quais várias crianças.