Euronews, 08 de agosto de 2016.
É mais uma tentativa para por fim ao mal-estar entre o Japão e a China por causa das ilhas Senkaku – Diaoyu em chinês – cobiçadas por Tóquio e por Pequim.
O antigo chefe de Estado filipino foi o homem escolhido por Manila para tentar serenar os ânimos. O emissário Fidel Ramos partiu, esta segunda-feira, rumo a Hong Kong onde se vai reunir com representantes chineses
“Sou apenas uma espécie de quebra-gelo que visa reavivar a relação de amizade de vizinhança com a China. É tudo o que tenho de fazer e, talvez, seja tudo o que consiga fazer” afirma.
Nos últimos dias dezenas de barcos entraram em águas territoriais das ilhas administradas por Tóquio e reclamadas por Pequim. O Japão fala de uma violação e apela ao bom senso.
“Vamos continuar a pedir à China que não contribua para aumentar a tensão. Ao mesmo tempo, vários ministros estão a trabalhar em coordenação com a guarda costeira para resolver esta situação, mas é preciso manter a calma” refere Yoshihide Suga, representante do governo nipónico.
O arquipélago desabitado onde se suspeita que existam reservas de petróleo e de gás natural fica localizado no Mar da China Oriental, a cerca de 120 milhas náuticas de Taiwan, que também reclama direitos sobre as Senkaku.
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