8 de ago. de 2016

Putin - encontro com novo formato: estados terroristas clientes

Nota do editor

A Rússia promete nessa reunião cooperação econômica e na luta contra o terrorismo. O terrorismo, que em boa parte é sustentado pelo seu parceiro o Irã – já na economia, eles não precisam se preocupar, já que o país é principal fornecedor de armas para organizações terroristas, e países, tais como o Azerbaijão e o Irã. Em especial, Azerbaijão e Armênia são a clientela preferencial de Moscou, por conta do seu contínuo [graças a Moscou e Ancara] conflito em Nogorno-Karabakh, onde ambos os lados têm armamento russo para trucidarem-se entre si. A venda de armas para conflitos contínuos para Moscou é como respirar: se pararem vão acabar morrendo. Bom, não literalmente, já que suas armas são vendidas para matar os outros, no caso, os clientes. 

O Irã, graças a Barack Obama pode comprar armamentos defensivos, algo que obviamente deve ser refletido, pois rotineiramente o país se gaba de que o acordo além duma piada, ainda não impede o país de agredir outro. Barack Obama durante o processo do acordo só fez foi regar os cofres da ditadura islâmica. E para Putin, isso é ótimo, pois foram eles, os russos, que ajudaram o Irã a construir o seu potencial nuclear. 




Euronews, 08 de agosto de 2016. 

A cooperação económica, o terrorismo e a guerra na Síria dominaram a reunião que sentou à mesma mesa os líderes da Rússia, Irão e Azerbaijão.

O encontro a três decorreu em Baku, depois de duas reuniões bilaterais. O presidente russo aproveitou o frente a frente com o homólogo iraniano para falar de negócios já que Teerão se prepara para comprar a Moscovo mais armamento pesado.

O assunto não foi abordado durante a conferência de imprensa. Vladimir Putin optou, antes, por agradecer ao Azerbaijão a organização do encontro e a possibilidade de discutir a três, a situação na região.
O Irão anunciou, em maio, a intenção de o país reforçar a defesa antiaérea com o sistema russo S-300, uma aquisição possível graças ao acordo internacional sobre o programa nuclear assinado em 2015.

Esta segunda-feira, o chefe de Estado iraniano lembrou o papel desempenhado pela Rússia no âmbito do acordo e os esforços feitos de Putin durante o processo.

Em relação à guerra na Síria, Teerão e Moscovo mantêm a mesma posição. O problema para os dois líderes são os grupos radicais e não Bashar Al-Assad.

Para esta terça-feira, Putin tem agendado um novo encontro. Desta vez, com o chefe de Estado turco, em S. Petersburgo.

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